Por Marcelo Procópio
São Gonçalo, RJ - A Polícia Civil autuou um posto de gasolina localizado na Região Metropolitana do Rio de Janeiro após receber denúncias de fraude em uma das bombas de combustível. A operação, realizada na tarde desta quinta-feira, 11 de julho, resultou na interdição do equipamento suspeito e na condução da gerente do estabelecimento à delegacia.
Durante a perícia, verificou-se que uma das bombas entregava 10% menos combustível do que o registrado no visor. Em termos práticos, isso significa que a cada 20 litros anunciados, apenas 18 litros eram efetivamente fornecidos aos veículos.
A ação foi conduzida por agentes da Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD), em parceria com peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). O posto autuado, identificado como Posto Parada 40, está situado na Rua Francisco Portela, número 2435, no bairro Camarão.
Além da fraude na bomba, outra irregularidade foi detectada: os funcionários do posto vestiam uniformes de uma empresa distribuidora, apesar de o estabelecimento ser considerado bandeira branca, ou seja, sem vínculo direto com qualquer distribuidora de combustíveis.
Em resposta às acusações, o Posto Parada 40 negou qualquer fraude na comercialização de combustíveis. A empresa alegou que a diferença verificada se deve a um problema na instalação da bomba, que seria nova. Ainda segundo o estabelecimento, o posto deve se tornar uma unidade da Shell ainda este mês, motivo pelo qual os funcionários já estariam usando os uniformes da distribuidora.
A gerente do posto, que acompanhou a inspeção, foi levada à delegacia especializada e ficou detida. Ela deve passar por uma audiência de custódia nesta sexta-feira, 12 de julho. A gerente foi autuada em flagrante por fraude na comercialização de combustível, crime cuja pena prevista varia de um a cinco anos de detenção.
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