Por Cleide Gama
Em um depoimento realizado nesta terça-feira, 16 de julho, ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão negaram qualquer participação no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Ambos são acusados de serem mandantes do crime, mas alegam inocência.
O deputado federal Chiquinho Brazão, alvo do processo que pode resultar em sua cassação, afirmou que a família está sendo vítima de uma falsa acusação. Segundo ele, o ex-policial militar Ronnie Lessa, preso por executar Marielle e Anderson, o delatou para obter benefícios. Lessa afirmou em delação premiada que os irmãos Brazão foram os mandantes do crime, supostamente motivado por questões fundiárias no Rio de Janeiro.
Chiquinho Brazão também destacou sua relação amistosa com a vereadora. Ele afirmou que Marielle frequentemente conversava com ele e até pedia chicletes quando se encontravam. No entanto, o deputado ressaltou que Marielle, como ex-assistente de Marcelo Freixo, poderia ter muitos inimigos devido ao período em que trabalhou com questões relacionadas a milícias.
Domingos Brazão, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, também negou qualquer envolvimento com grupos milicianos durante seu depoimento. Ele reconheceu a existência desses grupos, mas negou relação direta com eles.
O caso continua sendo investigado, e o depoimento dos irmãos Brazão é fundamental para esclarecer os fatos e buscar justiça para Marielle e Anderson.
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