Foto de arquivo.
Por Marcelo Procópio
Rio de Janeiro: A "máfia dos reboques" no Rio de Janeiro, um esquema corrupto envolvendo a remoção e apreensão de veículos, está sob intensa investigação e repressão por parte das autoridades estaduais. Em resposta a inúmeras denúncias de abusos e irregularidades, a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) tem tomado medidas significativas para combater essas práticas criminosas.
Recentemente, o Departamento de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Detro-RJ) anunciou que seus veículos de remoção só serão usados em operações próprias do órgão. Esta decisão veio após a descoberta de que a empresa contratada para realizar os reboques, a APL, não possuía os reboques necessários, mesmo sendo paga para tal serviço. A vice-presidente do Detro, Eneida Ferreira da Silva Paz, declarou que a entidade não mais participará de operações através de contratos ou convênios com empresas que gerenciam pátios de veículos apreendidos.
Além disso, o deputado estadual Thiago Rangel protocolou um projeto de lei na Alerj para proibir a prática de reboques até que um novo estatuto, denominado "Estatuto da Blitz", seja implementado. Este projeto visa regulamentar os procedimentos de apreensão de veículos, garantindo mais transparência e justiça no processo
A Comissão de Combate à Desordem Urbana da Alerj, composta por deputados como Alan Lopes, Rodrigo Amorim e Filippe Poubel, tem sido proativa em fiscalizar blitzes e pátios de veículos apreendidos. Durante essas inspeções, foram constatadas práticas abusivas, como a cobrança de diárias por períodos em que os pátios estavam fechados, impedindo que os proprietários recuperassem seus veículos.
Essas ações fazem parte de um esforço maior para desarticular uma organização criminosa que, por anos, tem lesado os cidadãos cariocas, causando prejuízos financeiros e transtornos. A promessa é de que os responsáveis por esses abusos serão responsabilizados perante a justiça.
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