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Foto de Arquivo: George Andrews |
Por Marcelo Procópio
Astrologia: Em 2032, um asteroide de grandes proporções poderá colidir com a Terra, tendo como possíveis áreas de impacto regiões que abrangem o norte da América do Sul, o Oceano Pacífico, o sul da Ásia, o Mar Arábico e partes da África. Países como Índia, Paquistão, Bangladesh, Etiópia, Sudão, Nigéria, Venezuela, Colômbia e Equador estão na rota de risco desse evento potencialmente catastrófico.
Diante dessa ameaça, muitas pessoas começaram a sugerir que a melhor solução seria destruir ou desviar o asteroide antes que ele atingisse o planeta. No entanto, o cientista Dr. Robin George Andrews advertiu, em uma publicação na plataforma X (antigo Twitter), que essa estratégia pode não ser tão simples e segura quanto parece.
Ele mencionou a missão DART (Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo), que demonstrou a viabilidade do impacto cinético como um método de desvio de asteroides. No entanto, segundo o especialista, o sucesso dessa técnica não garante que ela possa ser aplicada a qualquer asteroide em qualquer momento.
“Tentar fragmentar um asteroide pode ser um erro grave, pois seus pedaços ainda podem seguir em direção à Terra, tornando a ameaça ainda mais imprevisível. Em vez de um único impacto, poderíamos estar criando uma chuva de destroços devastadores”, explicou Andrews.
O cientista alertou ainda que, com poucos anos até o próximo sobrevoo do asteroide em 2028, qualquer tentativa de desvio precisaria ser precisa. “Se a massa do asteroide for maior do que o esperado, talvez uma única nave não seja suficiente para desviá-lo. Precisaríamos de várias missões coordenadas, sem risco de fragmentação catastrófica”, acrescentou.
Além disso, ele ponderou sobre a possibilidade de usar armas nucleares como alternativa. “Se em 2028 decidirmos que o melhor método é uma explosão nuclear no espaço, esse impacto poderia fornecer energia suficiente para alterar sua trajetória de forma mais eficaz do que o DART. No entanto, essa abordagem levanta questões éticas e científicas que precisam ser consideradas.”
A comunidade científica segue avaliando as melhores opções para lidar com ameaças espaciais, enquanto o debate sobre o uso de diferentes tecnologias para defesa planetária continua a crescer.
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