quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Produtores Descartam Alimentos para Forçar Alta nos Preços: Contradições e Impactos no Brasil

 


Por Cleide Gama 

Cesta Básica: Recentemente, vídeos circulando na internet mostram produtores rurais descartando toneladas de frutas e verduras, alegando preços insustentavelmente baixos. Essas imagens contrastam fortemente com o discurso de bolsonaristas sobre a alta nos preços dos alimentos, levantando questões sobre as práticas do agronegócio e suas consequências para a sociedade brasileira.

Nos vídeos, produtores justificam o descarte como uma estratégia para manipular a oferta e a demanda, criando escassez artificial e, assim, elevando os preços. Essa prática não apenas desperdiça alimentos em um país onde a insegurança alimentar ainda é uma realidade para muitos, mas também evidencia uma contradição: enquanto o consumidor final enfrenta preços elevados, os produtores reclamam de remuneração insuficiente.

O agronegócio brasileiro, frequentemente beneficiado por políticas governamentais como perdão de dívidas e juros subsidiados através do Plano Safra, enfrenta críticas por preferir descartar alimentos em vez de vendê-los a preços mais acessíveis ou doá-los para instituições de caridade e escolas. Nas redes sociais, muitos questionam a ética dessas ações, especialmente considerando os subsídios e incentivos recebidos do governo.

Em contraste, movimentos como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e agricultores familiares têm adotado práticas diferentes. Durante a pandemia de COVID-19, o MST distribuiu milhares de toneladas de alimentos para comunidades carentes, demonstrando um compromisso com a solidariedade e a segurança alimentar. A agricultura familiar, responsável por uma parcela significativa dos alimentos que chegam à mesa dos brasileiros, destaca-se por práticas mais sustentáveis e uma conexão direta com o consumidor final.

Empresários do agronegócio defendem que o descarte é uma medida necessária diante da desvalorização dos produtos e dos altos custos de produção. Já consumidores e organizações sociais veem a prática como um desrespeito, especialmente em um país com tantas pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar.

O professor Evandro Brasil, conselheiro de segurança alimentar no município de Duque de Caxias, comenta: "O desperdício intencional de alimentos é uma afronta à dignidade humana e evidencia a necessidade de políticas públicas que regulem práticas abusivas no setor agrícola. É imperativo valorizar e apoiar a agricultura familiar, que tem se mostrado comprometida com a alimentação do povo brasileiro."

A situação atual exige uma reflexão profunda sobre as práticas do agronegócio e a implementação de políticas que incentivem a distribuição justa e responsável dos alimentos. Fortalecer a agricultura familiar e movimentos como o MST pode ser uma alternativa viável para garantir a segurança alimentar e combater o desperdício no Brasil.


#AgriculturaFamiliar #MST #SegurançaAlimentar #DesperdícioZero #AlimentosParaTodos


terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Bolsonaro na Mira da Justiça: STF Avalia Denúncia de Tentativa de Golpe

 

Foto de Arquivo: Jair Bolsonaro é denunciado pela Procuradoria Geral da República e poderá ser preso

Por Cleide Gama 

Bolsonaro: A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou uma denúncia formal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, acusando-o de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado em 2022. A denúncia, que tem como base uma investigação da Polícia Federal, também inclui 33 aliados do ex-presidente e será analisada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Caso a acusação seja aceita, Bolsonaro se tornará réu e responderá criminalmente.

Entre os denunciados estão nomes de peso do governo anterior, como o ex-ministro e general Braga Netto, ex-ajudante de ordens Mauro Cid e o deputado federal Alexandre Ramagem. Além disso, figuras como o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos e o ex-ministro da Justiça Anderson Torres também foram implicadas.

A investigação revelou um esquema dividido em seis frentes, incluindo um núcleo de desinformação que espalhava boatos sobre as urnas eletrônicas, um grupo que buscava apoio entre militares, além de um setor operacional que organizava atos golpistas em frente a quartéis. Também foi identificado um núcleo de inteligência paralela, que monitorava autoridades como o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula e o vice-presidente Alckmin.

A gravidade das acusações gerou forte repercussão. Enquanto apoiadores do ex-presidente falam em perseguição política, críticos enxergam o caso como uma demonstração de que ninguém está acima da lei. "Se as acusações forem verdadeiras, é um golpe duro para a democracia. Mas cabe ao STF julgar com imparcialidade", comenta um internauta.

Para o professor Evandro Brasil o Bolsonaro deve enfrentar esse processo com a mesma disposição e coragem que ele demonstrava ter quando fazia seus pronunciamentos no "chiqueirinho" do Palácio do Planalto enquanto era presidente.

Bolsonaro e seus aliados podem enfrentar penas de até 12 anos de prisão, dependendo do desdobramento do processo. Além desse caso, o ex-presidente já responde a investigações sobre o escândalo das joias sauditas e a fraude no cartão de vacinação. O Brasil aguarda os próximos capítulos dessa que pode ser uma das mais impactantes batalhas judiciais da história recente.

#Bolsonaro #STF #Democracia #GolpeDeEstado #Brasil #Justiça #Política


Atentado Forjado? Ex-Prefeito de Taboão da Serra no Centro de Polêmica

Foto de Arquivo:  José Aprígio da Silva (Podemos), ex-prefeito de Taboatão da Serra (SP)

Por Marcos Vinícius

São Paulo: A política de Taboão da Serra foi abalada por um escândalo que envolve um suposto atentado forjado contra o ex-prefeito José Aprígio da Silva (Podemos). Segundo a Polícia Civil, o ataque, ocorrido durante a campanha eleitoral de 2024, teria sido uma encenação para impulsionar sua reeleição. A Operação Fato Oculto, deflagrada nesta segunda-feira, resultou em prisões e apreensões que reforçam essa tese.

De acordo com as investigações, o atentado teria sido planejado por aliados do ex-prefeito, que contrataram criminosos para simular um ataque a tiros. A polícia suspeita que o plano não saiu como esperado, pois os disparos acabaram atingindo Aprígio, o que reforçou ainda mais a dramaticidade da situação.

A operação realizada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão. Entre os alvos estavam ex-secretários municipais e o irmão de Aprígio, Valdemar Aprígio, que foi preso por posse ilegal de arma de fogo. As buscas na residência do ex-prefeito resultaram na apreensão de R$ 320 mil em espécie, além de celulares, computadores e munições.

O delegado responsável pelo caso, Hélio Bressan, apontou que uma delação premiada foi fundamental para desvendar a suposta farsa. Os investigadores destacaram que, no dia do atentado, Aprígio circulou por diversas áreas abertas antes do ataque, o que contraria a lógica de um atentado planejado por terceiros.

Outro ponto levantado foi a reação de sua equipe logo após o crime: ao invés de prestar socorro imediato, começaram a filmar os ferimentos do ex-prefeito. Além disso, a escolha de um fuzil AK-47 para o suposto ataque teria sido uma estratégia para tornar a encenação mais convincente.

A investigação também aponta que os criminosos contratados teriam recebido R$ 500 mil para simular o crime, embora o valor ainda esteja sob apuração.

A defesa de Aprígio nega todas as acusações. O advogado Allan Mohamed insiste que seu cliente é vítima e que houve uma inversão dos fatos. “Ele sofreu um atentado real e quase perdeu a vida”, declarou. No entanto, ele não comentou os indícios levantados pela polícia e afirmou que a investigação ainda corre sob sigilo.

O atual prefeito de Taboão da Serra, Engenheiro Daniel, que venceu Aprígio no segundo turno, afirmou que sempre suspeitou da farsa. “Eu sabia que a verdade viria à tona. Foi um golpe baixo contra a democracia e contra a cidade.” Ele também relatou que sua família sofreu ameaças e que, durante o período eleitoral, evitava sair de casa por medo de represálias.

O caso gerou grande repercussão entre a população e especialistas políticos. O cientista político Ricardo Almeida avalia que o suposto atentado, se comprovado como encenação, representa um dos episódios mais graves de manipulação eleitoral no Brasil. “Se um candidato realmente simulou um atentado para ganhar votos, isso demonstra um nível de degradação moral inaceitável na política.”

Nas redes sociais, internautas se dividem entre incredulidade e indignação. “Se isso for verdade, é o cúmulo da manipulação política”, comentou um usuário no X (antigo Twitter). Já apoiadores de Aprígio defendem sua inocência e alegam perseguição política.

A investigação ainda busca determinar se Aprígio estava diretamente envolvido no planejamento do suposto atentado ou se a fraude foi articulada por aliados sem seu conhecimento. Enquanto isso, a cidade de Taboão da Serra continua sendo palco de um dos escândalos políticos mais polêmicos dos últimos anos.


#Política #Corrupção #Eleições2024 #Investigação #Justiça #TaboãoDaSerra #FatoOculto

Bolsonaro Busca Apoio de Trump em Meio a Possível Condenação no STF

Foto de Arquivo: Eduardo Bolsonaro e Jair Messias Bolsonaro em suas confidencias
Por Marcelo Procópio

Bolsonaro: Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão intensificando contatos com o círculo próximo de Donald Trump nos Estados Unidos, buscando apoio internacional diante das investigações em andamento no Supremo Tribunal Federal (STF). O objetivo seria fortalecer uma narrativa política contra uma possível condenação. No entanto, essa estratégia tem causado discordâncias dentro da própria equipe de defesa do ex-presidente, segundo fontes da mídia conservadora.


Tensão na Defesa de Bolsonaro

A recente transmissão ao vivo de Bolsonaro, onde ele voltou a atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), surpreendeu sua equipe jurídica, especialmente o advogado Celso Vilardi, que lidera sua defesa. O evento foi organizado por seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que tem mantido um relacionamento próximo com figuras da direita norte-americana.

A aposta é que, dependendo da gravidade das denúncias apresentadas contra Bolsonaro, Trump ou aliados de sua base possam se manifestar publicamente em defesa do ex-presidente brasileiro. Durante a transmissão, Bolsonaro alegou, sem apresentar provas, que o TSE teria recebido financiamento externo para incentivar o alistamento eleitoral de jovens de 16 anos.

A retórica adotada por Bolsonaro e seus aliados segue um padrão semelhante ao discurso do bilionário Elon Musk, dono da rede social X e apoiador de Trump. Musk tem afirmado que a USAID, uma agência dos EUA que atua em países em desenvolvimento, teria financiado campanhas eleitorais em diversas nações, o que alimenta suspeitas entre conservadores sobre interferências externas em processos democráticos.

Atualmente, Bolsonaro aguarda um posicionamento da Procuradoria-Geral da República (PGR), enquanto permanece em Brasília alinhando sua estratégia de defesa. A denúncia que será apresentada deve argumentar que ele foi o mentor de uma suposta tentativa de golpe de Estado.

Para o cientista político João Medeiros, “Bolsonaro tenta transformar uma possível condenação em uma causa política internacional, buscando apoio de figuras influentes nos EUA. No entanto, essa estratégia pode não surtir o efeito desejado, já que Trump enfrenta seus próprios problemas legais”.

A advogada constitucionalista Mariana Torres avalia que “essa aproximação com a direita norte-americana pode até gerar mobilização entre apoiadores, mas não muda o andamento dos processos no Brasil, que seguem baseados em provas e no devido processo legal”.

Nas redes sociais, a população também se divide. Enquanto apoiadores de Bolsonaro veem a aliança com Trump como uma forma de se proteger de perseguição política, críticos afirmam que essa é mais uma tentativa do ex-presidente de evitar a responsabilização por seus atos.

#Bolsonaro #Trump #STF #LiberdadeDeExpressão #Democracia #Justiça #Política

Liberdade de Expressão no Brasil: OEA e a Disputa Entre Governo e Oposição

Foto de Arquivo:  Pedro Vaca, relator especial para Liberdade de
Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA)
Por Marcelo Procópio

Liberdade de Expressão: A recente visita de Pedro Vaca, relator especial para Liberdade de Expressão da Organização dos Estados Americanos (OEA), ao Brasil, reacendeu o debate sobre a liberdade de manifestação no país. Enquanto o governo e setores do Judiciário defendem medidas para combater a desinformação e proteger a democracia, a oposição denuncia perseguições políticas e restrições à livre expressão.

Em 2024, parlamentares aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro solicitaram à OEA uma investigação sobre possíveis violações à liberdade de expressão no Brasil. Eles apontam que decisões do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente do ministro Alexandre de Moraes, configuram censura e abusos de autoridade, incluindo prisões e bloqueios de perfis em redes sociais.

Por outro lado, o governo Lula convidou formalmente a OEA para avaliar a situação da liberdade de expressão no país. O Palácio do Planalto sustenta que as ações judiciais recentes visam conter a propagação de fake news, discursos de ódio e ameaças ao Estado democrático de direito. Como exemplo, citam campanhas de desinformação relacionadas à pandemia, eleições e tentativas de golpe de Estado.


Análise e Recomendações da OEA

O escritório de Vaca, vinculado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, já elaborou relatórios sobre liberdade de expressão em diversos países, como México, Cuba e Paraguai. Os documentos abordam censura governamental, perseguição política e restrições à imprensa, além de oferecer recomendações aos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

No Brasil, a equipe da OEA se reuniu com ministros do STF, da Advocacia-Geral da União (AGU) e do governo federal para entender o cenário. Também houve encontros com parlamentares da base governista e da oposição.

O relator especial conversou ainda com Jair Bolsonaro, que expressou preocupação com o que chama de "cerceamento político". Após a reunião, Vaca afirmou que os relatos colhidos são "impressionantes" e destacou a importância de uma observação internacional isenta.


Especialistas Opinam

Para o professor de Direito Constitucional Ricardo Almeida, "o grande desafio é equilibrar o combate à desinformação com a garantia da liberdade de expressão. É um dilema global, e o Brasil precisa de regras claras para evitar excessos de ambos os lados".

Já a jornalista e pesquisadora de mídias digitais Carolina Mendes ressalta que "o controle sobre fake news não pode ser confundido com censura, mas também não pode se tornar um mecanismo de repressão política".

O relatório da OEA sobre o Brasil ainda será publicado, mas especialistas apontam que suas conclusões poderão influenciar futuras regulamentações sobre redes sociais, imprensa e liberdade de expressão no país.


#LiberdadeDeExpressão #OEA #CensuraOuProteção #Democracia #Brasil

Elon Musk e a Casa Branca: Conselheiro ou Tomador de Decisões?

Foto de arquivo: Justiça impede Trump de nomear Musk para cargo no governo dos EUA (Fonte Bnews)

Por Marcelo Procópio

Casa Branca: A influência de Elon Musk no governo do presidente Donald Trump tem sido alvo de especulação, mas, de acordo com documentos oficiais, sua atuação está restrita ao papel de conselheiro da Casa Branca. Ele não possui autoridade para tomar decisões governamentais ou comandar diretamente órgãos federais, como o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).

Segundo Joshua Fisher, diretor do Escritório de Administração da Casa Branca, Musk apenas orienta o presidente e transmite suas diretrizes. O documento assinado por Fisher, apresentado em um processo movido pelo Estado do Novo México contra Musk, reforça que ele não tem cargo formal no DOGE nem poderes administrativos sobre a agência.

Desde o início do segundo mandato de Trump, o DOGE tem conduzido uma ampla reestruturação das agências federais, resultando na eliminação de gastos considerados supérfluos e na demissão de milhares de funcionários. Apesar de sua influência na Tesla e no setor tecnológico, Musk não está no comando direto dessas mudanças, mas tem sido um defensor de políticas de corte de custos e inovação tecnológica no governo.

Especialistas avaliam que a proximidade de Musk com a administração Trump pode gerar impactos na regulamentação do setor de tecnologia e na economia do país. O analista político Robert Klein destaca: "Musk pode não ter poder formal, mas sua influência nos bastidores pode moldar decisões estratégicas, especialmente em áreas como energia, transporte e inteligência artificial."

A presença de bilionários na política sempre levanta debates sobre conflitos de interesse e o papel do setor privado na gestão pública. A questão central permanece: até que ponto um conselheiro sem cargo oficial pode influenciar o futuro de um governo?

#ElonMusk #CasaBranca #PolíticaEUA #GovernoTrump #Inovação #ReformaGovernamental

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Rejeição Popular à Mudança na Ficha Limpa e Anistia a Golpistas: O Que Diz a Pesquisa?

 

Foto de Arquivo: Bolsonaro quer acabar com a Lei da Ficha Limpa.
Isso vai favorecer milhares de corruptos em todo o país.

Por Marcos Vinícius

Política: Uma nova pesquisa da AtlasIntel, divulgada neste domingo (16), revela que a grande maioria da população se opõe a alterações na Lei da Ficha Limpa e está dividida quanto à anistia dos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023.

De acordo com os dados, 83% dos entrevistados rejeitam a redução do prazo de inelegibilidade para políticos condenados, enquanto apenas 14% apoiam a ideia. Já sobre a anistia, o país está praticamente dividido: 51% são favoráveis e 49% contrários, configurando um empate técnico dentro da margem de erro.

O levantamento, realizado para o programa GPS CNN, contou com a participação de 817 pessoas entre os dias 11 e 13 de fevereiro, com margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos e 95% de nível de confiança.

Os maiores defensores da anistia são eleitores que votaram em Bolsonaro no segundo turno de 2022 (99%) e os que se declaram evangélicos (93%). Por outro lado, 96% dos eleitores de Lula se manifestam contra. Quando o assunto é a flexibilização da Ficha Limpa, a divisão também segue esse padrão: entre os eleitores de Bolsonaro, 58% rejeitam mudanças, mas 34% apoiam a alteração na lei, enquanto os eleitores de Lula são unanimemente contrários (100%).

Inelegível até 2030 por condenações do TSE, Bolsonaro tem defendido o fim da Lei da Ficha Limpa como meio para disputar as eleições de 2026. Sua base aliada na Câmara articula um projeto do deputado Bibo Nunes (PL-RS) para reduzir de oito para dois anos o período de inelegibilidade. No entanto, especialistas apontam que a mudança ainda dependeria da aprovação do TSE e do STF.

Outros temas também foram avaliados na pesquisa. O aumento do número de deputados federais enfrenta forte rejeição, com 97% dos entrevistados contra. Já o corte de gastos públicos tem a maior aprovação, com 54% de apoio, enquanto o controle do Congresso sobre as emendas parlamentares divide opiniões.


#FichaLimpa #Política #CorrupçãoNão #AnistiaNão #Brasil #Democracia #Transparência

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Guerra Urbana: Onda de Violência em Duque de Caxias Expõe Fragilidade da Segurança Pública

Foto de Arquivo: 60 Delegacia Policial,
Campos Elíseos, Duque de Caxias, RJ
 

Por Cleide Gama 

Violência: Na noite deste sábado (15), criminosos fortemente armados atacaram a 60ª Delegacia de Polícia, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense, em uma ação orquestrada de represália à prisão de Rodolfo Manhães Viana, conhecido como Rato, apontado como chefe do tráfico na comunidade Vai-Quem-Quer. A ofensiva deixou dois policiais feridos, que, mesmo com o acionamento do Corpo de Bombeiros, tiveram que buscar atendimento por conta própria.

A Polícia Civil informou que Viana já havia sido transferido antes do ataque. Na mesma operação, realizada na manhã de sábado, também foi preso Wesley de Souza Espírito Santo, identificado como segurança do traficante.

Segundo especialistas em segurança pública, episódios como esse reforçam a ousadia das facções criminosas e expõem a fragilidade do aparato estatal na luta contra o crime organizado. O professor Evandro Brasil, especialista em temas sociais e estudioso da área da criminologia, destaca que a falta de investimentos na segurança pública e na inteligência policial permite que criminosos ajam com impunidade.

"A Baixada Fluminense sofre há anos com a ausência do Estado. A criminalidade não se combate apenas com operações pontuais, mas com uma estratégia integrada que envolva segurança, educação e geração de oportunidades. Enquanto o tráfico continuar a ser a única alternativa para muitos jovens, esses episódios continuarão a se repetir", afirma Evandro Brasil.

O episódio evidencia um problema estrutural: a violência urbana deixou de ser um fenômeno isolado para se tornar uma ameaça constante. Comunidades inteiras vivem sob domínio de facções, enquanto a população assiste ao avanço da criminalidade sem perspectivas concretas de mudança.

Para enfrentar essa crise, especialistas apontam a necessidade de:

✅ Aumento do efetivo policial e melhores condições de trabalho para os agentes

✅ Fortalecimento das ações de inteligência para desarticular redes criminosas

✅ Investimentos em educação e projetos sociais para evitar o recrutamento de jovens pelo tráfico

✅ Participação ativa da sociedade na cobrança por políticas públicas eficazes

✅ Enfrentamento a corrupção ativa e passiva de agentes da segurança pública e demais servidores do Estado e Municípios.

A escalada da violência na região é um alerta de que o Estado precisa agir com firmeza e estratégia para impedir que o crime organizado continue a desafiar as forças de segurança e a sociedade.

O que você acha? 

A violência pode ser contida apenas com repressão ou é necessário um plano mais amplo? 

Comente e compartilhe!


#SegurançaPública #ViolênciaUrbana #DuqueDeCaxias #CrimeOrganizado #Justiça #Brasil #EvandroBrasil #InstitutoEvandroBrasil #Cidadania23 #Cidadania


Cenário Eleitoral no Rio: Pesquisa Revela Preferências e Dilemas dos Eleitores

 


Por Cleide Gama 

Eleições 2025: Uma nova pesquisa do Instituto Prefab Rio, realizada entre os dias 8 e 11 de fevereiro, oferece um primeiro panorama das intenções de voto para governador, senador e presidente no estado do Rio de Janeiro. Com 2.000 eleitores entrevistados em 35 cidades e uma margem de erro de 2,19%, o levantamento aponta líderes nas disputas, mas também revela um alto índice de indecisos e votos nulos.


Disputa pelo Governo do Estado

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), desponta com 37,2% das intenções de voto. Em posições bem mais baixas estão Wladimir Garotinho (5,2%) e Washington Reis (4,8%). No entanto, 25,2% dos eleitores ainda não decidiram e 18,6% afirmam que pretendem anular ou votar em branco.

"O objetivo desta pesquisa foi oferecer um retrato amplo do cenário político, incluindo tanto nomes já consolidados quanto lideranças regionais emergentes. Eduardo Paes está forte neste momento, mas o jogo está apenas começando", afirmou Henrique Serra, diretor de pesquisas do Prefab Rio.


Corrida pelo Senado

Na disputa para o Senado, Flávio Bolsonaro (PL) lidera com 23%, seguido pelo governador Cláudio Castro (11,4%) e a deputada Benedita da Silva (10,8%).


Cenário Presidencial

Foram testados dois cenários para a eleição presidencial de 2026: um com Jair Bolsonaro e outro sem sua participação.

Com Bolsonaro na disputa: Ele lidera com 41,2%, enquanto Lula tem 21,8%.

Sem Bolsonaro: Lula assume a dianteira com 20,6%, mas Pablo Marçal (12%) e Tarcísio de Freitas (11,8%) disputam o segundo lugar.


O Que Mais Preocupa os Fluminenses?

Quando perguntados sobre os principais problemas do estado, quase metade dos entrevistados (48,3%) apontou a segurança pública como a maior preocupação, seguida pela saúde (13,4%) e corrupção/gestão pública (7,4%).

Para muitos eleitores, a violência crescente nas cidades e a sensação de insegurança são os principais fatores que influenciam seu voto. "A gente vive com medo. Não dá para eleger um governador que não tenha plano para segurança", afirmou Jorge Almeida, morador de Duque de Caxias.

Já Ana Clara, comerciante em Niterói, destacou a saúde como fator decisivo: "Os hospitais públicos estão superlotados. Quem pode pagar um plano de saúde, paga. Mas e quem não pode?"

Com a eleição ainda distante, o cenário permanece indefinido. No entanto, a pesquisa já indica quais temas e candidatos podem dominar o debate nos próximos meses.


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PL 3279/24: Proteção ou Burocracia? Fiscalização de Asininos Gera Debate

Foto de Arquivo: Studart: fiscalização é importante para garantir regras sanitárias e de bem-estar animal (Fonte Agência Câmara)

Por Marcelo Procópio 

Projeto de Lei: A Câmara dos Deputados está analisando o Projeto de Lei 3279/24, que propõe uma fiscalização rigorosa do transporte de asininos (asnos, jumentos e jegues) por parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De autoria do deputado Célio Studart (PSD-CE), a medida visa garantir o cumprimento das regras sanitárias e o bem-estar dos animais, além de prevenir o tráfico irregular e maus-tratos.

📌 O Que Diz a Proposta?

A fiscalização abrangeria:
✅ Documentação de propriedade e compra/venda dos animais.
✅ Condições sanitárias para evitar a propagação de doenças.
✅ Bem-estar animal, coibindo maus-tratos no transporte.

Segundo o autor, a medida é fundamental para proteger a saúde pública e o rebanho nacional. "O transporte de asininos deve seguir critérios rígidos para evitar a disseminação de doenças e garantir a segurança dos animais", afirma Célio Studart.

🗣️ Opinião Popular: Proteção ou Obstáculo?

A proposta divide opiniões. Ativistas e defensores dos animais apoiam a iniciativa, argumentando que asininos são frequentemente transportados em condições precárias, sofrendo estresse, fome e sede.

Já pequenos produtores e transportadores temem que a medida aumente a burocracia e os custos. "Se houver fiscalização excessiva, quem garante que o transporte não ficará inviável?", questiona José Carlos Silva, criador de jumentos no Nordeste.

🔎 Próximos Passos

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado por diversas comissões da Câmara antes de seguir para o Senado. Caso aprovado, a PRF será responsável por fiscalizar esse tipo de transporte em todo o país.

📝 E você, o que acha? A medida é necessária ou um exagero burocrático?


#BemEstarAnimal #DireitosDosAnimais #ProteçãoAnimal #Fiscalização #PRF #TransporteSeguro #Jumentos #Pecuária #SanidadeAnimal #CâmaraDosDeputados #LeiAnimal


Fonte: Agência Câmara Notícias 

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Bolsonaro na Mira da Justiça: Procurador-Geral Finaliza Denúncia que Pode Render 28 Anos de Prisão

Foto de Arquivo: Paulo Gonet vai apresentar denuncia contra a ORCRIM liderada por
Jair Messias Bolsonaro e vai pedir 28 anos de prisão para o ex-presidente
por Cleide Gama

28 anos de prisão: O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está prestes a enfrentar uma das mais graves acusações da história política recente do Brasil. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, está concluindo a denúncia que pode levar Bolsonaro a uma pena de até 28 anos de reclusão, conforme revelou a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, na última quinta-feira (13). A expectativa é que a denúncia seja apresentada antes do Carnaval.

A peça inicial do Ministério Público Federal (MPF) se concentrará na acusação de que Bolsonaro comandou uma organização criminosa com o objetivo de desestabilizar a democracia e impedir a posse do governo eleito. Outros casos, como o desvio de joias e a suposta fraude nos cartões de vacina, deverão ser tratados separadamente.

A denúncia se fundamenta no relatório da Polícia Federal (PF), que identificou Bolsonaro como líder de um grupo que tentou abolir o Estado Democrático de Direito por meio de ações antidemocráticas e ameaças. O ex-presidente foi indiciado em três artigos distintos do Código Penal e da Lei de Organizações Criminosas:

  • Organização Criminosa (Lei 12.850/2013, Artigo 2º) – Pena de 3 a 8 anos.
  • Atentado contra o Estado Democrático de Direito (Artigo 359-L do Código Penal) – Pena de 4 a 8 anos.
  • Tentativa de Golpe de Estado (Artigo 359-M do Código Penal) – Pena de 4 a 12 anos.

Caso receba as penas mínimas, Bolsonaro poderia ser condenado a 11 anos de prisão. No entanto, há indicações de que Gonet pode solicitar punições mais rígidas, considerando que outros envolvidos nos atos de 8 de janeiro já foram sentenciados a até 17 anos.

Especialistas em direito e autoridades públicas reforçam a importância da aplicação rigorosa da lei. O jurista Miguel Reale Júnior afirmou: “A democracia deve ser protegida com firmeza. Se há indícios sólidos de um crime, a punição deve ser exemplar para evitar precedentes perigosos.”

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) também se manifestou: “O Brasil não pode tolerar ataques ao seu sistema democrático. Qualquer tentativa de golpe deve ser enfrentada com a força da Constituição.”

O desenrolar desse caso pode marcar um divisor de águas na política brasileira, definindo até onde a justiça está disposta a ir para punir crimes contra a democracia.

📌 #JustiçaParaTodos #DemocraciaSempre #GolpeNuncaMais #BrasilPeloEstadoDeDireito #LeiÉParaTodos

O Direito à Dignidade: Prioridade no Atendimento e o Papel da Família no Cuidado ao Idoso

 

Foto de arquivo: Idosos que vivem fora dos abrigos são mais felizes

Por Marcos Vinícius

Bem-Estar do Idoso: O Estatuto do Idoso, instituído pela Lei nº 10.741/2003, é um marco legal fundamental na proteção dos direitos das pessoas com 60 anos ou mais no Brasil. Dentre seus diversos artigos, o artigo 37 se destaca por abordar um tema de extrema relevância: o atendimento prioritário e diferenciado aos idosos no sistema de saúde.

O artigo 37 do Estatuto do Idoso determina que os idosos devem receber atendimento preferencial nos serviços de saúde, públicos e privados. Isso inclui desde o pronto atendimento em unidades de saúde até a oferta de tratamento especializado e contínuo, levando em consideração as particularidades do envelhecimento.

O envelhecimento populacional no Brasil tem crescido de forma acelerada, e com ele surgem desafios na área da saúde. Os idosos, em sua maioria, apresentam maior incidência de doenças crônicas, necessitando de acompanhamento médico frequente e serviços especializados. O artigo 37 busca garantir que essa parcela da população não sofra com longas esperas e falta de assistência adequada, assegurando-lhes dignidade e qualidade de vida.

No entanto, a realidade ainda apresenta barreiras. Muitas unidades de saúde enfrentam dificuldades estruturais e falta de profissionais treinados para lidar com as necessidades específicas dos idosos. Além disso, o desconhecimento dos próprios direitos por parte dos idosos e seus familiares pode dificultar a efetivação dessa prioridade.

Outro ponto essencial na proteção dos direitos dos idosos é garantir que a institucionalização, ou seja, a hospedagem em abrigos e casas de repouso, seja utilizada apenas em último caso. O Estatuto do Idoso reforça a importância da convivência familiar e comunitária, pois a permanência do idoso em seu lar, cercado por pessoas próximas, contribui significativamente para sua saúde mental e emocional.

A institucionalização, quando necessária, deve ser feita com extrema cautela, garantindo que o ambiente proporcione acolhimento e qualidade de vida. Muitos idosos enfrentam o abandono e a negligência ao serem internados em abrigos sem alternativas adequadas. O ideal é que famílias e órgãos públicos promovam suporte para que os idosos possam permanecer em suas casas com assistência domiciliar sempre que possível, seja com seus familiares ou, quando necessário, com uma família substituta que garanta o suporte emocional e físico adequado.

Mais do que um direito legal, o atendimento prioritário aos idosos deve ser visto como uma questão de respeito e valorização da experiência de vida dessas pessoas. Capacitar profissionais de saúde para um atendimento humanizado e eficiente, garantir estrutura adequada nos hospitais e postos de saúde e conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito à terceira idade são passos essenciais para que o artigo 37 seja plenamente aplicado.

O artigo 37 do Estatuto do Idoso não é apenas um conjunto de palavras na legislação, mas um instrumento de cidadania e justiça social. Ele reflete a necessidade de um olhar cuidadoso para os idosos, garantindo que tenham acesso a serviços de saúde de qualidade sem sofrer com a negligência e a burocracia excessiva. Além disso, a família e a comunidade devem assumir a responsabilidade de assegurar que a institucionalização ocorra apenas em situações inevitáveis, priorizando sempre o bem-estar e a dignidade do idoso. Cabe ao poder público, às instituições privadas e à sociedade como um todo assegurar que esses direitos sejam cumpridos, promovendo uma velhice digna e saudável para todos.


#DireitosDosIdosos #RespeitoAoIdoso #EnvelhecimentoDigno #SaúdeParaTodos #FamíliaEIdoso #ProteçãoAoIdoso #Cidadania #Cidadania23 #Ineb #EvandroBrasil #InstitutoEvandroBrasil

Capacitação em Cannabis Medicinal: Ciência e Saúde Unindo Forças para o Futuro!

Dr Alexandre Cardoso durante a palestra sobre
Cannabis Medicinal na cidade de Casimiro de Abreu(Foto: Prefeitura de Casimiro de Abreu)

por Cleide Gama

Saúde: A Prefeitura de Casimiro de Abreu, através da Secretaria Municipal de Saúde e da Coordenação de Assistência Farmacêutica, promoveu na manhã desta sexta-feira, dia 14, um curso de Capacitação em Cannabis Medicinal, reunindo profissionais e estudantes da área da saúde. O evento ocorreu no auditório do Cineteatro Meus Oito Anos, que ficou completamente lotado com a presença de participantes vindos não apenas do município, mas também de cidades vizinhas como Silva Jardim e Cabo Frio.

A capacitação contou com palestras ministradas pela Dra. Talita Barbosa Gomes, farmacêutica e especialista em Cannabis Medicinal, que também integra o Conselho Federal de Farmácia, e pelo Dr. Alexandre Cardoso, médico com pós-graduação em Medicina Canabinoide. Durante as apresentações, os especialistas abordaram as propriedades terapêuticas da Cannabis, sua aplicabilidade no tratamento de diversas condições médicas e os desafios impostos pelo estigma ainda existente na sociedade.

“A ciência está sempre evoluindo e derrubando preconceitos. A iniciativa da Secretaria de Saúde de Casimiro de Abreu foi extremamente acertada ao oferecer essa capacitação. É essencial que os profissionais tenham acesso à informação qualificada para que possam atender melhor a população”, destacou o Dr. Alexandre Cardoso.

O coordenador municipal de Assistência Farmacêutica, Renê Santos, também enfatizou a relevância do curso: “Trazer referências nacionais na área para falar sobre Cannabis Medicinal é um passo importante para a atualização dos profissionais e a ampliação do cuidado com os pacientes que mais necessitam. A abordagem do tema é fundamental para a quebra de tabus e para que os municípios vizinhos também possam se beneficiar desse conhecimento.”

Além de especialistas e profissionais da saúde, o evento contou com a presença do professor Evandro Brasil, que acompanhou atentamente as discussões e ressaltou a importância de iniciativas como essa para promover uma abordagem mais humanizada e baseada em evidências científicas no tratamento de pacientes. “É essencial que a sociedade se abra para debates fundamentados na ciência. A Cannabis Medicinal já demonstrou sua eficácia em diversos tratamentos, e eventos como esse contribuem para ampliar o conhecimento e reduzir o preconceito”, afirmou.

A capacitação foi amplamente elogiada pelos participantes, que destacaram a relevância do tema e a qualidade dos conteúdos apresentados. Muitos profissionais ressaltaram a necessidade de mais eventos como esse para que o conhecimento sobre o uso medicinal da Cannabis seja disseminado de maneira responsável e embasada na ciência.


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A Ameaça do Asteroide: Desviar ou Agravar o Problema?

 

Foto de Arquivo: George Andrews

Por Marcelo Procópio

Astrologia: Em 2032, um asteroide de grandes proporções poderá colidir com a Terra, tendo como possíveis áreas de impacto regiões que abrangem o norte da América do Sul, o Oceano Pacífico, o sul da Ásia, o Mar Arábico e partes da África. Países como Índia, Paquistão, Bangladesh, Etiópia, Sudão, Nigéria, Venezuela, Colômbia e Equador estão na rota de risco desse evento potencialmente catastrófico.

Diante dessa ameaça, muitas pessoas começaram a sugerir que a melhor solução seria destruir ou desviar o asteroide antes que ele atingisse o planeta. No entanto, o cientista Dr. Robin George Andrews advertiu, em uma publicação na plataforma X (antigo Twitter), que essa estratégia pode não ser tão simples e segura quanto parece.

Ele mencionou a missão DART (Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo), que demonstrou a viabilidade do impacto cinético como um método de desvio de asteroides. No entanto, segundo o especialista, o sucesso dessa técnica não garante que ela possa ser aplicada a qualquer asteroide em qualquer momento.

“Tentar fragmentar um asteroide pode ser um erro grave, pois seus pedaços ainda podem seguir em direção à Terra, tornando a ameaça ainda mais imprevisível. Em vez de um único impacto, poderíamos estar criando uma chuva de destroços devastadores”, explicou Andrews.

O cientista alertou ainda que, com poucos anos até o próximo sobrevoo do asteroide em 2028, qualquer tentativa de desvio precisaria ser precisa. “Se a massa do asteroide for maior do que o esperado, talvez uma única nave não seja suficiente para desviá-lo. Precisaríamos de várias missões coordenadas, sem risco de fragmentação catastrófica”, acrescentou.

Além disso, ele ponderou sobre a possibilidade de usar armas nucleares como alternativa. “Se em 2028 decidirmos que o melhor método é uma explosão nuclear no espaço, esse impacto poderia fornecer energia suficiente para alterar sua trajetória de forma mais eficaz do que o DART. No entanto, essa abordagem levanta questões éticas e científicas que precisam ser consideradas.”

A comunidade científica segue avaliando as melhores opções para lidar com ameaças espaciais, enquanto o debate sobre o uso de diferentes tecnologias para defesa planetária continua a crescer.

#Asteroide2032 #CiênciaEspacial #DefesaPlanetária #NASA #ExploraçãoEspacial #MissãoDART #Tecnologia #FuturoDaHumanidade

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Equiparação Salarial de Policiais Militares e Bombeiros do RJ: Inativos Exigem o Cumprimento da Lei

Foto de arquivo: Os servidores inativos da polícia militar e do corpo de bombeiros tem buscado dialogar com o governador Cláudio Castro sem sucesso 

Por Cleide Gama 

Servidores Públicos: A Lei Ordinária 279/79 do Estado do Rio de Janeiro é clara ao estabelecer que o soldo dos policiais militares e bombeiros militares inativos deve ser equivalente ao dos ativos da mesma patente ou graduação. No entanto, a realidade para muitos inativos e pensionistas é bem diferente, já que o governo do estado insiste em descumprir a legislação, negando direitos fundamentais àqueles que dedicaram suas vidas à segurança da população.

O soldo dos militares inativos segue um sistema de quotas, sendo cada quota equivalente a 1/30 do valor total do soldo. O número de quotas a que o militar tem direito corresponde aos anos de serviço prestados, garantindo que aqueles que serviram por três décadas recebam o soldo integral. Além disso, frações de tempo iguais ou superiores a 180 dias são consideradas como um ano completo. Um ponto fundamental da legislação é que os proventos da inatividade devem ser revisados sempre que os vencimentos dos militares da ativa forem alterados, garantindo a paridade.

Apesar dessas garantias legais, há um grande número de inativos que ainda não recebem os reajustes devidos, o que gera indignação e precariza suas condições de vida.

Em 2023, o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) reconheceu a necessidade de paridade no pagamento da GRET para inativos e pensionistas. Isso significa que essa gratificação deve ser incorporada na íntegra aos proventos e benefícios previdenciários, sem distinção entre militares da ativa e inativos. Ainda assim, muitos aposentados relatam que a GRET não está sendo paga corretamente, resultando em perdas financeiras significativas.

A GRAM, que reconhece os riscos inerentes à profissão militar, também deve ser estendida a todos os inativos e pensionistas da PM e do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. O descumprimento dessa medida é um desrespeito ao esforço e à dedicação de profissionais que enfrentaram perigos ao longo de suas carreiras e agora, na inatividade, são esquecidos pelo governo.

José Carlos Ferreira, subtenente da reserva, serviu na Polícia Militar por 32 anos e afirma que a falta de reajuste tem comprometido sua qualidade de vida:

"Passei mais de três décadas arriscando minha vida para proteger a população. Agora, na inatividade, sou tratado como se meu serviço não tivesse valor. A lei determina a equiparação, mas o governo se recusa a cumprir. Isso é um absurdo!"


O tenente reformado Marcos Oliveira, do Corpo de Bombeiros, compartilha a mesma indignação:

"Os militares da ativa dependem do nosso legado, e nós dependemos do cumprimento da lei para sobreviver com dignidade. A luta pela equiparação salarial é uma questão de justiça."

A equiparação salarial dos militares inativos não é uma concessão do governo, mas um direito garantido por lei. A falta de cumprimento da Lei 279/79 e das determinações do TCE-RJ demonstra um descaso com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço público.

Consultado sobre o assunto, o professor Evandro Brasil nos emitiu a seguinte nota: "Os inativos e pensionistas da PM e do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro continuam mobilizados, exigindo respeito e justiça. O governo do estado precisa agir imediatamente para garantir que esses profissionais recebam o que lhes é devido, honrando seu compromisso com a categoria e com a segurança pública."


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Semipresidencialismo no Brasil: avanço democrático ou enfraquecimento do voto popular?

 

Foto de Arquivo: Gleisi Hoffmann, presidenta do PT

Por Marcelo Procópio

Política: A recente proposta de emenda à Constituição (PEC) que sugere a adoção do semipresidencialismo no Brasil gerou polêmica no cenário político. O modelo, que transfere parte dos poderes do presidente da República para um primeiro-ministro, fortalece o Congresso Nacional na tomada de decisões sobre o plano de governo e o Orçamento da União.

A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), se posicionou contra a medida, argumentando que a proposta "tira da maioria da população o direito de eleger um presidente com plenos poderes para governar". Para ela, essa mudança seria uma forma de limitar a soberania popular.

O projeto, de autoria do deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR), já recebeu as assinaturas necessárias para começar a tramitar na Câmara, com apoio de figuras influentes, como Hugo Motta (Republicanos-PB), novo presidente da Casa. No entanto, Motta declarou que não pretende acelerar a tramitação.

Essa não é a primeira vez que o Brasil debate esse sistema de governo. O país já experimentou o parlamentarismo entre 1961 e 1963, como solução temporária após a renúncia de Jânio Quadros. Posteriormente, em 1993, um novo plebiscito reafirmou a preferência dos brasileiros pelo presidencialismo.

A proposta divide opiniões entre os parlamentares e a população. Alguns cidadãos acreditam que o semipresidencialismo pode reduzir crises políticas e tornar a gestão do país mais estável. Outros veem na PEC uma ameaça ao voto popular.


O Folhão foi as ruas ouvir alguns eleitores

"Isso só favorece os políticos. O povo já escolheu duas vezes pelo presidencialismo!" – Ana Paula, professora.

"Se for para melhorar a governabilidade e evitar crises, pode ser uma saída interessante." – Ricardo Santos, empresário.

"Precisamos de mais transparência nessa discussão. Mexer na Constituição não pode ser algo feito nos bastidores." – Júlio Mendes, estudante de direito.

A proposta segue para análise e promete gerar intensos debates nos próximos meses. 


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Cachoeira da Mata: Nova Organização Garante Preservação e Segurança

 

Foto de Arquivo: Prefeitura de Caxias leva mais segurança a cachoeira de Xerem

Por Marcelo Procópio

Duque de Caxias/RJ: A Prefeitura de Duque de Caxias realizou uma operação de ordenamento público na Cachoeira da Mata, em Xerém, no último sábado (08). A ação, conduzida pela Superintendência de Ordem Pública em parceria com o INEA, ICMBio e CEDAE, teve como objetivo organizar o espaço, preservar o meio ambiente e garantir mais segurança aos visitantes.

Durante a operação, ambulantes foram notificados e receberam orientações sobre as normas ambientais. Além disso, serão instaladas novas lixeiras e placas informativas para conscientização dos frequentadores. O uso de garrafas de vidro e churrasqueiras foi proibido, visando reduzir riscos à natureza e ao público.

A coordenadora da Rebio do Tinguá/ICMBio, Gisele Medeiros, reforçou a importância da ação: "Nosso foco é garantir que o local continue sendo um espaço de lazer, mas de forma sustentável. Estamos cadastrando os comerciantes e implementando medidas para minimizar impactos ambientais."

Já o superintendente de Ordem Pública, Luiz Sergio Machado, destacou o compromisso da Prefeitura com a segurança e o meio ambiente: "Queremos um ambiente mais organizado, seguro e agradável para todos. A parceria entre os órgãos públicos fortalece essa missão."


Opinião Popular

Frequentadores da cachoeira aprovaram a iniciativa. Mariana Silva, moradora da região, afirmou: "A limpeza e a organização vão melhorar muito a experiência dos visitantes. Antes, o lixo e a desordem eram um problema." Já João Ribeiro, que visita a cachoeira com a família, elogiou as novas medidas: "A proibição de garrafas de vidro é essencial para evitar acidentes. Agora posso trazer meus filhos com mais tranquilidade."


Famílias e Comércio Local

Para comerciantes como Dona Rosa, que vende lanches no local há anos, a regulamentação traz benefícios: "Se houver regras claras, todo mundo ganha. Os barraqueiros poderão continuar trabalhando sem problemas e os visitantes terão um espaço mais organizado."

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Cannabis Medicinal: Uma Revolução na Saúde que Ganha Apoio Popular

Foto de Arquivo: Cannabis Medicinal

Por Cleide Gama

Saúde: A cannabis medicinal tem se destacado como uma alternativa terapêutica promissora, trazendo alívio para diversas condições de saúde. Extraída da planta Cannabis sativa, essa forma de tratamento atua diretamente em diferentes áreas do organismo, incluindo o cérebro. Diferente do uso recreativo, a cannabis medicinal é cultivada e processada para fins exclusivamente terapêuticos.

No Brasil, sua aplicação tem sido amplamente estudada e utilizada no tratamento de dores crônicas, ansiedade, epilepsia, esclerose múltipla, depressão, sequelas de AVC, câncer e efeitos adversos de terapias como a quimioterapia. Os medicamentos disponíveis nas farmácias brasileiras podem ser encontrados em duas formas principais: o CBD isolado (composto apenas por canabidiol) e o full spectrum (que combina canabidiol com THC e outros canabinoides, como CBG e CBN).

O canabidiol (CBD) tem ação relaxante, sendo utilizado como analgésico, sedativo e anticonvulsivo. Já o tetra-hidrocanabinol (THC) é reconhecido por seus efeitos antidepressivos, estimulantes de apetite e anticonvulsivos. Estudos indicam que a cannabis medicinal pode trazer benefícios para doenças como esclerose múltipla, Parkinson, esquizofrenia, Alzheimer e dores crônicas. Além disso, há pesquisas que sugerem sua eficácia no tratamento do autismo, com melhora na interação social e redução de sintomas como insônia e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

O professor Evandro Brasil é um estudioso no campo da Biomedicina e afirma que no Rio de Janeiro, o médico e pesquisador Dr. Alexandre Cardoso tem se destacado na defesa do uso terapêutico da cannabis. Evandro ainda acrescenta que, quando usada com orientação médica, a terapia é segura e pode transformar vidas. "Os pacientes relatam melhor qualidade de vida, redução da dor e mais autonomia em seu dia a dia", afirma o professor.

Muitos brasileiros têm demonstrado apoio à regulamentação e ampliação do acesso à cannabis medicinal. Famílias que utilizam a terapia relatam impactos positivos. "Meu filho sofria com crises epilépticas severas, e depois de iniciar o tratamento com CBD, tivemos uma mudança impressionante. Hoje, ele tem uma vida mais tranquila", conta Marina Souza, mãe de um paciente.

O tema também mobiliza a sociedade civil. João Batista, aposentado de 67 anos, faz uso da cannabis medicinal para aliviar dores crônicas. "Passei anos sofrendo com artrite severa e, desde que comecei o tratamento, minha dor reduziu drasticamente. É uma alternativa que deveria ser mais acessível a todos que precisam."

A regulamentação no Brasil vem avançando. Em 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a importação de produtos derivados de cannabis para fins terapêuticos, e, em 2019, regulamentou a venda desses produtos nas farmácias. Em 2020, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu oficialmente as propriedades medicinais da cannabis, retirando-a da lista de substâncias perigosas. Já em 2023, o estado de São Paulo passou a oferecer medicamentos à base da planta gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e outras 24 unidades federativas estão avançando com legislações similares.

A cannabis medicinal representa uma revolução no cuidado à saúde, trazendo esperança para milhões de pessoas. Com o avanço das pesquisas e a regulamentação adequada, esse tratamento tem potencial para melhorar significativamente a qualidade de vida de muitos pacientes.

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Tela Brasil: A Revolução do Streaming Nacional que Vai Democratizar o Cinema Brasileiro

Foto de Arquivo: Presidente Lula anuncia a criação de uma plataforma de streming que
busca valorizar as obras do cinema e de produções nacionais
 

Por Marcos Vinícius

Streaming: O Governo Federal acaba de anunciar o lançamento da Tela Brasil, uma plataforma pública de streaming dedicada à valorização do cinema nacional. Desenvolvida pelo Ministério das Comunicações em parceria com a Secretaria do Audiovisual e a Universidade Federal de Alagoas, a iniciativa pretende ampliar o acesso a filmes brasileiros, criando um espaço de exibição gratuito e acessível a todos.

Com um catálogo diversificado, a Tela Brasil reunirá obras da Cinemateca Brasileira, da Funarte e títulos contemporâneos licenciados pelo governo, além de atender à Lei 13.006/2014, que determina a exibição obrigatória de filmes nacionais nas escolas. A proposta também busca fortalecer cineclubes, bibliotecas públicas e pontos de cultura, promovendo a inserção da produção audiovisual nacional no cotidiano dos brasileiros.

Para muitos amantes do cinema nacional, a chegada da Tela Brasil representa um avanço na democratização do acesso à cultura. "Sempre quis assistir mais filmes brasileiros, mas muitos não chegam às plataformas conhecidas. Ter um serviço gratuito focado nisso é incrível!", comenta Ana Lemos, estudante de audiovisual.

Ricardo Mendes, professor da rede pública, destaca a importância da iniciativa para a educação: "A obrigatoriedade de exibição de filmes nacionais nas escolas já existia, mas a falta de acesso era um problema. Com essa plataforma, será muito mais fácil inserir a cultura nacional no ensino."

A plataforma chega ao mercado num cenário dominado por gigantes como Netflix, Prime Video e Disney+, trazendo um diferencial: dar visibilidade ao cinema nacional, muitas vezes deixado em segundo plano nos catálogos comerciais. O governo também estuda a possibilidade de incluir produções originais e conteúdos educativos, reforçando o compromisso com a valorização da cultura audiovisual do país.

O lançamento está previsto para este ano, com disponibilização gradual do conteúdo. Com isso, a Tela Brasil se consolida como uma aposta inovadora para fortalecer o audiovisual nacional, incentivar novos talentos e garantir que o cinema brasileiro alcance ainda mais espectadores.

E você, o que acha dessa iniciativa? Está animado para explorar o catálogo da Tela Brasil?


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terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Trump e a Intervenção no Departamento de Educação

 

Foto de Arquivo: Donald Trump e sua intervenção na educação dos EUA

por Marcos Vinícius

Internacional: O ex-presidente Donald Trump está planejando uma ordem executiva com o objetivo de reduzir gradualmente o Departamento de Educação e, eventualmente, encerrá-lo. No entanto, como apenas o Congresso tem autoridade para desmantelar a agência, a estratégia inicial envolve diminuir sua estrutura interna.

Fontes afirmam que a nova administração já está implementando medidas para reduzir a força de trabalho, colocando funcionários em licença administrativa e incentivando demissões voluntárias. Além disso, cerca de 20 membros do "Departamento de Eficiência Governamental" de Elon Musk, conhecido como DOGE, foram integrados ao Departamento de Educação para analisar cortes de gastos e pessoal. Documentos revelam que alguns desses funcionários tiveram acesso a informações sigilosas de milhões de estudantes beneficiados pelo programa federal de auxílio estudantil.

Esse movimento faz parte de um esforço mais amplo para cumprir uma das principais promessas de campanha de Trump: eliminar completamente o Departamento de Educação. Um funcionário da Casa Branca confirmou que a administração está preparando uma ação executiva para cortar verbas do órgão. No entanto, o fechamento completo dependeria da aprovação do Congresso, o que é improvável, considerando a necessidade de 60 votos no Senado para aprovação da medida.

Embora uma tentativa de abolir o departamento tenha sido votada na Câmara em 2023, a proposta foi rejeitada, pois 60 republicanos se juntaram aos democratas contra a ideia. O deputado Tim Walberg (R-Michigan), que preside o Comitê de Educação da Câmara, afirmou que, apesar de apoiar a dissolução do órgão, acredita que não há suporte suficiente para tal medida no Senado. Diante desse cenário, a prioridade seria transferir algumas funções do departamento para outras agências governamentais.

O esperado plano legislativo orientará o Departamento de Educação a desenvolver estratégias para sua redução e realocação de funções. O Projeto 2025, que traça diretrizes para um possível segundo mandato de Trump, detalha como o departamento poderia ser desmembrado e distribuído entre outras instituições federais.

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Desafios da Inflação: Banco Central Adota Nova Estratégia

 

Foto de Arquivo: Banco Central do Brasil

Por Marcelo Procópio

Inflação: O Banco Central, agora sob o comando de Gabriel Galípolo, sinalizou na Ata do Copom desta terça-feira que pode não cumprir a meta de inflação logo no início de sua gestão, devido ao novo regime de "meta contínua".

Isso significa que a inflação poderá ultrapassar o teto de 4,5% por um período contínuo de seis meses, de janeiro a junho, caracterizando o descumprimento da meta. A partir de 2025, essa regra muda: o controle inflacionário não será mais avaliado com base no ano calendário, mas sim pelo desempenho ao longo de seis meses consecutivos acima do limite de tolerância.

Na reunião anterior, a primeira com Galípolo na presidência, o Banco Central decidiu elevar a Selic em um ponto percentual, chegando a 13,25%. Esse foi o quarto aumento consecutivo, considerando que em setembro do ano passado a taxa era de 10,5%.

O documento também reafirma que há planos para um novo aumento da Selic na reunião de março. No entanto, o BC evitou dar uma previsão clara para a reunião de maio, mantendo incertezas sobre os próximos passos da política monetária.

O cenário se apresenta desafiador, com pressões inflacionárias vindas de diversas frentes. O Banco Central considera fatores como a atividade econômica, a demanda agregada, as expectativas de inflação, os preços atuais e o panorama global.

Do ponto de vista externo, o fortalecimento do dólar, impulsionado pelas incertezas políticas nos Estados Unidos, encarece os produtos importados e adiciona mais pressão sobre a inflação brasileira. Internamente, o risco fiscal também preocupa investidores e enfraquece a moeda nacional.

Outro fator relevante é o aquecimento do mercado de trabalho, com desemprego em mínimas históricas, o que influencia diretamente a inflação do setor de serviços. Além disso, a indexação da economia pode tornar permanentes aumentos temporários, como os dos alimentos, criando um efeito prolongado sobre os preços.

Mesmo diante dessas dificuldades, o Banco Central reforça seu compromisso com o controle inflacionário, mas busca avaliar com cautela os impactos externos antes de definir novos aumentos na taxa de juros. A instituição também insiste na necessidade de equilíbrio entre as políticas monetária e fiscal, destacando que cortes de gastos pelo governo são fundamentais para evitar aumentos ainda mais agressivos na Selic.

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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2025

Bolsonaro na Mira da PGR: Denúncia por Tentativa de Golpe Pode Sair em Fevereiro

 

Foto de Arquivo: Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente da republica,
esta inelegível e deve enfrentar novas denuncias por parte da PGR

Por Marcelo Procópio

Política: A Procuradoria-Geral da República (PGR) está prestes a formalizar uma denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe, o que pode marcar um dos capítulos mais decisivos da política brasileira nos últimos anos. O documento, que deve ser divulgado ainda em fevereiro, tem o respaldo de investigações conduzidas pela Polícia Federal (PF) e pode levar Bolsonaro e ex-integrantes de seu governo a responderem criminalmente.


O Avanço das Investigações

Com o retorno das atividades no STF e no Congresso, a apuração dos eventos de 8 de janeiro entra em uma nova fase. A PF já indiciou 40 pessoas, incluindo ex-ministros e militares ligados ao governo Bolsonaro. Entre os principais nomes envolvidos estão:

🔹 Braga Netto – Ex-ministro da Defesa e ex-chefe da Casa Civil (atualmente preso).
🔹 Augusto Heleno – Ex-chefe do GSI.
🔹 Paulo Sérgio Nogueira – Ex-ministro da Defesa.
🔹 Almir Garnier – Ex-comandante da Marinha.


Denúncia Pode Ser Segmentada

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, estuda apresentar a denúncia de forma segmentada, estratégia que pode acelerar o andamento do caso no STF. Ministros da Corte avaliam que o julgamento pode ocorrer ainda em 2025, antes do início da campanha eleitoral de 2026.


O Que Pode Acontecer?

Se a denúncia for aceita pelo STF, os investigados se tornarão réus, iniciando um processo judicial que pode culminar em condenações por tentativa de golpe de Estado. Esse desdobramento pode mudar o cenário político, impactando a direita brasileira e o futuro eleitoral do próprio Bolsonaro.


Especialistas Analisam

O cientista político Christian Lynch vê essa denúncia como um divisor de águas: "Se Bolsonaro for tornado réu, sua estratégia política será prejudicada, e ele pode perder apoios importantes na direita."

Já críticos do ex-presidente, como o jornalista Reinaldo Azevedo, destacam que o avanço do processo fortalece o Estado de Direito: "O Brasil precisa mostrar que ninguém está acima da lei. O dia da responsabilização pode estar chegando."

Por outro lado, aliados do ex-presidente argumentam que a denúncia faz parte de uma perseguição política. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) já declarou que seu pai é vítima de um sistema que “não aceita a força da direita”.


2026: O Jogo Está Mudando?

A possível denúncia contra Bolsonaro pode impactar diretamente a eleição presidencial de 2026, caso ele fique inelegível ou enfrente um processo judicial em meio à campanha.

E você, o que acha desse novo capítulo? Bolsonaro deve responder na Justiça ou isso é uma perseguição política? Comente! 👇


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Eduardo Bolsonaro Reage a Van Hattem e Escancara Racha na Direita

 

Foto de arquivo: Os deputados Marcel Van Hatten e Eduardo Bolsonaro

Por Marcelo Procópio

Politica: A recente eleição para a presidência da Câmara revelou fissuras dentro da direita brasileira. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) rebateu neste domingo (2) uma publicação do colega Marcel van Hattem (Novo-RS), que comemorou seus 31 votos na disputa realizada no sábado (1º).

O PL, maior partido da oposição, e outras legendas direitistas, como o Republicanos, haviam fechado apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), enquanto Van Hattem optou por lançar uma candidatura independente, desagradando parte do bolsonarismo.

O embate ficou ainda mais evidente quando Ricardo Salles (Novo-SP) parabenizou Van Hattem pelo resultado. O deputado gaúcho respondeu com otimismo: "Ainda reduzida, mas que vai explodir em 2026. Sem contar nas nossas candidaturas ao Senado. Bora"


Direita Dividida? Especialistas Avaliam

O cientista político Cláudio Couto avalia que essa eleição expôs uma fragmentação na oposição: "O bolsonarismo não tem mais a coesão de 2018 ou 2022. Hoje, há grupos concorrendo entre si pelo protagonismo da direita."

Já o analista Thomas Traumann destaca que o bolsonarismo perdeu controle sobre parte dos aliados, e isso pode impactar a disputa de 2026: "Van Hattem representa uma nova direita que não quer ser subordinada ao clã Bolsonaro. Se isso crescer, pode ser um problema para o PL."

Por outro lado, críticos do clã Bolsonaro veem a reação de Eduardo como uma tentativa de manter o monopólio da direita. O professor e comentarista político Leonardo Rossato argumenta: "Eduardo Bolsonaro sente a ameaça de um campo direitista que não precisa do pai dele para existir. Isso é uma mudança significativa."


O Que Esperar para 2026?

Se de um lado Eduardo Bolsonaro tenta manter a unidade do bolsonarismo, do outro novos atores políticos começam a desafiar essa hegemonia. A disputa interna da direita está apenas começando, e a eleição de 2026 promete ser um verdadeiro campo de batalha ideológico.

E você, acredita que a direita vai continuar unida ou o racha é irreversível? 
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domingo, 2 de fevereiro de 2025

Operação Diploma Falso em Goiás: A Luta Contra a Fraude Educacional

 

Polícia Civil combate compra e venda de diplomas falsos em Anápolis

Por Marcelo Procópio 

Educação: A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigação Criminal de Anápolis (3ª DRP), deflagrou na manhã desta terça-feira (27) a Operação Diploma Fake, visando cumprir dois mandados de busca e apreensão ligados à investigação de um esquema de venda de diplomas falsificados.

Segundo as investigações, os suspeitos estariam comercializando diplomas fraudulentos de ensino médio, graduação e até pós-graduação para indivíduos que nunca frequentaram as instituições de ensino. As negociações eram feitas por meio de aplicativos de mensagens, com os interessados enviando dados pessoais e realizando o pagamento. Poucos dias depois, recebiam os diplomas solicitados, sem sequer passar pelas etapas acadêmicas.

Especialistas em educação e segurança alertam que fraudes como essas prejudicam a credibilidade das instituições de ensino e enfraquecem a confiança da sociedade na formação acadêmica. A moralização do setor é fundamental para garantir que apenas aqueles que realmente se dedicam ao estudo obtenham os méritos de um diploma.

Evandro Brasil, professor e defensor da ética na educação, reforça a importância de medidas rigorosas para combater a fraude educacional. "A venda de diplomas falsos não só é um crime, mas também uma ameaça direta ao futuro de muitos jovens e ao desenvolvimento do país. A moralização da educação é essencial para a construção de uma sociedade mais justa e capaz", declara.

A Polícia Civil de Goiás continuará as investigações, com o intuito de identificar outros envolvidos e investigar instituições de ensino que possam estar sendo usadas para emitir diplomas fraudulentos.


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Brasil em Ascensão: PIB Cresce 3,4% e Impulsiona Oportunidades para 2025!

Imagem de Arquivo: PIB do Brasil cresce acima do que previam analistas Por Marcelo Procópio Economia:  O Brasil fechou 2024 com um crescimen...