sábado, 28 de junho de 2025

Curso de Extensão em Meio Ambiente: Uma Jornada pela Sustentabilidade e pela Cidadania

 

Foto de Arquivo: Manguezal o grande bioma de reprodução de espécies, responsável, também, pelo equilíbrio ambiental e manutenção das nossas praias.

Por Marcelo Procópio 

Cursos: O Instituto Evandro Brasil estará lançando em breve o seu mais novo Curso de Extensão em Meio Ambiente, Sustentabilidade e Cidadania, uma oportunidade única para quem busca conhecimento, desenvolvimento pessoal, profissional e social.

O curso, com 120 horas de duração e 100% online, é uma verdadeira imersão nas principais questões ambientais do Brasil e do mundo. Seu objetivo é capacitar cidadãos, estudantes e profissionais a compreenderem os desafios ambientais atuais, a desenvolverem práticas sustentáveis e a serem agentes de transformação em suas comunidades e locais de trabalho.

Mais do que um curso, é uma formação para a vida! Durante os módulos, os participantes aprenderão sobre fundamentos do meio ambiente, gestão ambiental, tecnologias sustentáveis, legislação, educação ambiental, além de temas atuais como os painéis do clima da ONU, o impacto dos carros elétricos, o papel da Petrobrás na preservação ambiental e os desafios da agricultura sustentável.

Em um mundo cada vez mais afetado pelas mudanças climáticas, pela degradação dos recursos naturais e pelos conflitos ambientais, esse curso surge como uma ferramenta essencial para quem deseja fazer parte da mudança. Ele fortalece a consciência socioambiental, impulsiona o crescimento profissional e contribui diretamente para a construção de uma sociedade mais justa, equilibrada e sustentável.

Quer saber mais? Acompanhe o Instituto Evandro Brasil nas redes sociais: 👉 Instagram, Facebook e YouTube. Lá você encontra conteúdos, novidades, informações sobre este e outros cursos e materiais exclusivos!

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domingo, 22 de junho de 2025

Fake News Nuclear: A Mentira que Coloca o Brasil na Mira da Geopolítica Internacional!

Foto de Arquivo: Navio iraniano em visita ao Brasil em 2023

Por Cleide Gama 

Nuclear: Nos últimos dias, as redes sociais foram invadidas por uma narrativa absurda e perigosa: a acusação de que o Brasil teria enviado urânio ao Irã para a fabricação de armas nucleares. A informação é completamente falsa e foi desmontada por uma apuração detalhada do jornal O Folhão, além de ser desmentida por especialistas em segurança internacional.

O conteúdo que circula nas redes tira de contexto uma fala do presidente Lula durante a Cúpula dos Brics, realizada em 2023. Na ocasião, Lula mencionou um acordo diplomático fechado em 2010, mediado pelo Brasil junto com a Turquia, com objetivo exclusivamente pacífico: garantir o envio de urânio LEVE, enriquecido a níveis baixos, para uso em pesquisas médicas no Irã. Esse acordo, inclusive, foi avalizado por organismos internacionais na época, mas acabou sendo barrado pelos Estados Unidos.

Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), o Brasil jamais forneceu urânio ao Irã com fins bélicos. O país é signatário de tratados internacionais de controle nuclear, como o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e o Tratado de Tlatelolco, e todas as nossas instalações nucleares são regularmente inspecionadas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e pela Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC).

Além disso, outra mentira que circula é a de que o Brasil teria entregue urânio aos dois navios iranianos que atracaram no Porto do Rio de Janeiro em fevereiro de 2023. Segundo nota oficial da Marinha do Brasil, a visita foi diplomática e restrita a atividades sociais da tripulação, sem qualquer movimentação de materiais sensíveis ou bélicos.

Especialistas em geopolítica, como o professor de Relações Internacionais Rodrigo Alvarez, alertam: "Esse tipo de fake news pode gerar desgastes diplomáticos graves e colocar em xeque a credibilidade internacional do Brasil".

Outra preocupação levantada por analistas é o uso crescente de perfis falsos e avatares criados por inteligência artificial para disseminar esse tipo de conteúdo. O grupo de checagem Comprova identificou que os dois principais perfis que espalharam essa fake news possuem comportamento típico de operações coordenadas de desinformação. Um deles sequer tem foto real, usando uma imagem com mais de 99% de chance de ser gerada por IA.

Esses perfis promovem um discurso de ódio, com forte viés ideológico, exaltando pautas de extrema direita, elogiando Jair Bolsonaro, atacando o Supremo Tribunal Federal e o PT. Além disso, fazem um alinhamento cego com as políticas dos Estados Unidos e de Israel, usando hashtags como #EsquerdaNunca e #DeusAcimaDeTudo para atrair engajamento fácil.

O que está em jogo aqui não é apenas uma disputa de narrativas. Estamos falando da imagem do Brasil no cenário global e da manipulação consciente de milhões de pessoas. Especialistas alertam que a proliferação de fake news nesse nível é uma ameaça real à democracia e à segurança nacional.

Por isso eu reforçamos: "O Brasil de fato pode ser uma grande nação se todos nós usássemos apenas a verdade e a tolerância como estratégias de comunicação."

Combater a desinformação é um dever cívico!

Antes de compartilhar qualquer coisa, verifique as fontes!

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quarta-feira, 18 de junho de 2025

Congresso Nacional Dá Primeiro Passo para Investigar Fraudes nas Aposentadorias do INSS

 

Foto de Arquivo: Aposentados do INSS 

Por Cleide Gama 

INSS: O senador Davi Alcolumbre (União-AP), atual presidente do Congresso Nacional, anunciou nesta terça-feira (17) a leitura oficial do requerimento que cria a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) destinada a apurar as denúncias de fraudes nos descontos aplicados em aposentadorias pagas pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A decisão veio ao final de uma longa sessão do Congresso, marcada pela votação de vetos presidenciais e de outros projetos importantes.

O anúncio foi feito após intensa pressão de parlamentares da oposição, que cobraram a leitura imediata do requerimento. Apenas depois da votação que aprovou a criação do novo cargo de líder da Oposição no Congresso — um marco inédito que iguala as prerrogativas da oposição às da liderança do governo —, Alcolumbre realizou a leitura. "A presidência tem a responsabilidade de organizar a pauta com equilíbrio e respeito à ordem dos trabalhos. A leitura foi feita ao final da sessão conforme previsto", declarou o senador.

A nova CPMI contará com 30 membros titulares — sendo 15 deputados e 15 senadores — além de igual número de suplentes. O prazo inicial de funcionamento é de 180 dias, podendo ser prorrogado se necessário. A composição da comissão obedecerá ao critério da proporcionalidade partidária, e os líderes dos partidos e blocos políticos de ambas as casas terão a tarefa de indicar os integrantes.

Segundo especialistas, a criação da CPMI reflete o aumento das denúncias de irregularidades nos descontos previdenciários, que envolvem suspeitas de cobranças indevidas por entidades de classe e associações. O senador Davi Alcolumbre destacou que a comissão terá autonomia para convocar testemunhas, requisitar documentos sigilosos e promover diligências que ajudem a esclarecer os fatos.

Evandro Brasil, defensor das causas sociais, elogiou a iniciativa: "Investigar e punir responsáveis por fraudes que atingem os aposentados é um ato de justiça social. O Congresso precisa dar uma resposta firme à população, com transparência, rigor e sem politicagem".


sábado, 14 de junho de 2025

Governo Lula Cria Rede Nacional de Bancos de Alimentos para Combater a Fome e o Desperdício

Foto de Arquivo: Presidente Luis Inácio Lula da Silva

Por Cleide Gama

Segurança Alimentar: Nesta sexta-feira, 13 de junho, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva oficializou a criação da Rede Brasileira de Bancos de Alimentos (RBBA), por meio do Decreto nº 12.512. A iniciativa, publicada no Diário Oficial da União, representa um novo marco nas políticas públicas de combate à fome, à insegurança alimentar e ao desperdício de alimentos no Brasil. A RBBA surge com a missão de articular esforços entre órgãos governamentais, instituições privadas e organizações da sociedade civil para fortalecer os bancos de alimentos existentes e incentivar a criação de novas unidades em diferentes regiões do país.

Além de promover a redução das perdas e do desperdício de alimentos, a nova rede busca garantir o direito humano à alimentação adequada e saudável, respeitando as diversidades culturais alimentares de cada região brasileira. Outro ponto importante é a preocupação ambiental: ao evitar que toneladas de alimentos em boas condições sejam descartadas, a RBBA contribuirá também para a diminuição dos impactos ambientais causados pelos resíduos orgânicos.

Segundo o texto do decreto, os bancos de alimentos funcionarão como estruturas públicas ou privadas, sempre com caráter social e sem fins lucrativos. Eles continuarão realizando, de forma gratuita, a captação, a triagem, o armazenamento e a distribuição de alimentos doados por diversos setores, sejam eles públicos ou privados. Além disso, a RBBA pretende ampliar o alcance e a eficiência dessas iniciativas, incorporando ferramentas tecnológicas para o monitoramento das doações, coleta de dados e acompanhamento de resultados em uma plataforma digital oficial.

Evandro Brasil, conselheiro municipal de segurança alimentar em Duque de Caxias e profundo conhecedor da temática, elogiou a iniciativa, mas também fez um alerta: “Essa medida é um avanço, sem dúvida. Mas para que a Rede funcione de forma efetiva, será fundamental garantir investimentos contínuos, treinamento das equipes, apoio logístico aos bancos locais e, principalmente, a participação ativa dos municípios. Não podemos criar apenas uma estrutura de papel. É preciso garantir que o alimento chegue de fato à mesa das famílias que mais precisam”.

Outro destaque da RBBA é o foco na educação alimentar, com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância de combater o desperdício e adotar hábitos alimentares mais saudáveis. A Rede também será orientada por princípios como a valorização da cultura alimentar brasileira, a promoção da economia circular e a integração com outras políticas públicas de segurança alimentar e assistência social.

A responsabilidade pela gestão e monitoramento da RBBA ficará a cargo do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, com apoio de um Comitê Gestor. A nova plataforma digitalizada prevista pelo governo facilitará o acompanhamento em tempo real das atividades de coleta, armazenamento e distribuição, garantindo mais transparência ao processo.

Para Evandro Brasil, a sociedade civil tem um papel decisivo na construção dessa nova etapa da segurança alimentar no Brasil: “É hora de unirmos forças, governo, sociedade e iniciativa privada. O combate à fome não pode esperar”.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Ex-ministro Gilson Machado é detido em operação da PF por tentativa de interferência em investigações

Foto de Arquivo: Gilson Machado ao lado de Jair Messias Bolsonaro

Por Marcos Vinícius

Golpe de Estado: O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado, foi detido na manhã desta sexta-feira (13) em Recife, capital pernambucana, como parte de uma ação da Polícia Federal. A prisão ocorre em meio a um contexto de intensificação das apurações sobre atos que tentam interferir nos desdobramentos jurídicos relacionados ao governo anterior. Segundo apurações recentes, Machado teria solicitado ao consulado de Portugal a emissão de um passaporte para o tenente-coronel Mauro Cid, com o objetivo de facilitar sua saída do Brasil. A solicitação, feita em 12 de maio, é interpretada pelos investigadores como uma possível manobra para dificultar o curso das investigações em andamento contra aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Além disso, Gilson Machado utilizou suas redes sociais para divulgar uma campanha de arrecadação financeira destinada a Bolsonaro, atitude que levantou suspeitas sobre a tentativa de mobilização de recursos para fins ainda não esclarecidos. Diante das evidências, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a instauração de um inquérito formal, bem como a autorização para buscas e apreensões em endereços ligados ao ex-ministro. O objetivo das diligências é encontrar materiais como documentos, mídias digitais, anotações e aparelhos eletrônicos que possam aprofundar a compreensão da possível tentativa de obstrução da Justiça.

Embora o pedido de passaporte não tenha sido atendido, a Procuradoria vê indícios de que Machado possa procurar outras representações diplomáticas para alcançar seu intento. As ações em curso apontam para uma estratégia coordenada de obstrução, o que levou à intensificação da resposta institucional. O caso reforça o cerco a figuras do alto escalão do governo passado suspeitas de envolvimento com atos considerados atentatórios à democracia.


terça-feira, 10 de junho de 2025

Bolsonaro no STF: Entre Desabafos, Minutas e a Linha Tênue da Constituição

 

Foto de Arquivo: Jair Messias Bolsonaro no banco dos réus

por Marcos Vinícius

Julgamento: Durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF), realizado na terça-feira (10), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reconheceu que participou de discussões sobre possíveis medidas para contestar o resultado das eleições de 2022. Segundo ele, tudo foi debatido "dentro dos limites da Constituição", e por isso não haveria configuração de um plano de golpe de Estado.

Bolsonaro confirmou que ocorreram reuniões com integrantes das Forças Armadas e aliados políticos para discutir a decretação de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO), diante do avanço de protestos de caminhoneiros e da mobilização em frente a quartéis militares. “Tratamos de GLO porque os caminhoneiros estavam na iminência de parar, sobre o que poderia acontecer com aquela multidão em frente aos quartéis”, declarou. Contudo, o ex-presidente afirmou que, ao constatar que não havia respaldo legal, a proposta foi abandonada.

Em uma fala que chamou atenção, Bolsonaro afirmou que alguns aliados chegaram a sugerir a decretação de estado de sítio, mas que essa hipótese “nasceu morta”. Ele não mencionou quem levantou a proposta, mas garantiu que nenhuma providência foi tomada nesse sentido. Em outra revelação, confirmou a existência de uma minuta de decreto discutida com militares no Palácio da Alvorada, no dia 7 de dezembro de 2022. Disse, no entanto, que se tratava de um rascunho feito “de forma rápida”, e que a ideia “não prosperou”.

Para o jurista Pedro Serrano, professor de Direito Constitucional da PUC-SP, o relato de Bolsonaro "é típico de quem busca dar um verniz legal a uma tentativa de ruptura institucional". Já a cientista política Camila Rocha pondera: "Bolsonaro tenta dissociar suas ações do núcleo mais radical, mas ao admitir que discutiu GLO e estado de sítio, revela que flertou sim com medidas autoritárias."

Nas redes sociais, a reação popular foi variada. "Discutir GLO com generais no Alvorada não parece algo muito democrático", escreveu um internauta. Outro comentou: "Ele diz que era tudo dentro da lei, mas planejar o quê, exatamente, se Lula já estava eleito?". Já apoiadores argumentam que “questionar eleições é legítimo” e veem o depoimento como prova de que não houve golpe, mas apenas "preocupações legítimas".

Questionado sobre suas declarações a respeito das urnas eletrônicas, Bolsonaro reafirmou sua defesa do voto impresso. Recusou-se a admitir que tenha feito “ataques” ao sistema eleitoral, dizendo preferir o termo “críticas”. Ele apresentou trechos de falas de ministros do STF e parlamentares de esquerda que também já questionaram as urnas, para tentar relativizar sua própria postura.

No início do depoimento, Bolsonaro pediu desculpas ao ministro Alexandre de Moraes por tê-lo acusado — sem provas — de envolvimento em fraudes eleitorais. “Era um desabafo, uma reunião que não deveria ser gravada. Me desculpe, não tinha essa intenção”, disse, ao ser confrontado por Moraes. Ainda em tom informal, chegou a convidar o ministro para ser seu vice em uma eventual chapa nas próximas eleições, arrancando sorrisos contidos dos presentes.

Bolsonaro também negou ter conhecimento ou envolvimento com o chamado “Plano Punhal Verde e Amarelo”, que previa o assassinato de figuras como Lula, Geraldo Alckmin e o próprio Moraes. “Se eu soubesse disso, teria tomado providências imediatas”, assegurou. Rejeitou ainda qualquer participação na edição da minuta de golpe que circulou entre seus aliados.

O ex-presidente foi o sexto réu a depor na ação penal que apura tentativa de golpe de Estado. O interrogatório durou cerca de duas horas e meia e, apesar da gravidade dos temas, manteve um tom respeitoso. Moraes fez questão de lembrar que Bolsonaro tinha o direito de não responder, mas o ex-presidente preferiu se manifestar sobre todos os pontos, inclusive respondendo a perguntas do ministro Luiz Fux, do procurador-geral Paulo Gonet e de advogados dos demais réus.

Em meio a justificativas e recuos, o interrogatório serviu como palco para Bolsonaro reafirmar sua narrativa de que sempre agiu dentro da legalidade — embora tenha flertado, por diversas vezes, com os limites do Estado Democrático de Direito. Para a opinião pública e especialistas, no entanto, a fronteira entre planejamento e tentativa concreta de ruptura segue no centro do debate.


sexta-feira, 30 de maio de 2025

Funk na Berlinda: Cultura ou Crime? Debate sobre a prisão de MC Poze ganha as ruas e as salas de aula

Foto de Arquivo: MC Poze foi preso na manhã da quinta-feira , 29 de maio em sua residência no Recreio dos Bandeirantes

por Cleide Gama

Polícia: A prisão do funkeiro MC Poze do Rodo, na manhã desta quinta-feira (29), virou combustível para reacender um debate antigo e polêmico: o funk é cultura ou crime? Enquanto a Justiça acusa o cantor de apologia ao crime e envolvimento com facções, a sociedade questiona — até onde vai o preconceito contra a cultura da periferia?

Descalço, sem camisa e escoltado pela polícia, Poze foi retirado de sua casa, no Recreio dos Bandeirantes, e levado para a Cidade da Polícia, no Jacaré, onde prestou depoimento antes de ser encaminhado à Cadeia Pública de Benfica.

O episódio causou indignação e reflexões em diversos setores. Professores, ativistas e moradores enxergam nessa prisão uma clara demonstração de como o Estado continua criminalizando manifestações culturais das favelas, enquanto artistas de outras áreas são tratados com respeito e até glamour, mesmo abordando temas igualmente polêmicos.

“O que vemos aqui é a criminalização de uma expressão cultural que traduz a realidade das periferias”, afirma o professor de sociologia Rafael Almeida. “Se fosse um artista renomado do teatro, do cinema ou da literatura, com obras que abordam violência ou drogas, dificilmente veríamos uma operação como essa.”

Moradores de comunidades, em entrevistas espontâneas, também reagiram:
“O problema não é o Poze. O problema é a falta de oportunidades, de escolas decentes, de políticas públicas de verdade. Vão prender cantor enquanto o tráfico continua? Isso é cortina de fumaça”, desabafa Dona Marlene, 62 anos, moradora do Complexo do Alemão.

O próprio Professor Evandro Brasil entrou no debate:

“A cultura da favela pulsa vida, resistência e voz. Criminalizar o funk é calar quem nunca foi ouvido. O que esperamos é que, a partir desse episódio, surja um movimento forte pela valorização da cultura popular. E que, inclusive, isso traga vitalidade e novas energias ao Poze que tem o direito de cumprir qualquer sansão em liberdade vigiada. Essa é uma poderosa voz das periferias que se o Estado o criminalizar estará criminalizando outros jovens que o acompanham. Poze pode ser o que a pedagogia precisa para trazer o jovem periférico para a linha de frente das pessoas de bem”

A esperança é que essa reflexão se transforme em ação. Que os olhares se voltem não só para o funk, mas para todas as expressões culturais populares, que resistem, mesmo sendo frequentemente marginalizadas.

Enquanto o debate continua, uma pergunta ecoa pelas ruas, pelas universidades e pelos becos das comunidades: quem tem o poder de definir o que é arte e o que é crime?


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Museu Vivo do São Bento Renasce: Educação, Cultura e Turismo de Mãos Dadas em Duque de Caxias!

 

Foto de arquivo: Construção secular pertencente ao Museu Vivo

por Cleide Gama

Cultura: Durante uma visita técnica cheia de significado, o secretário de Cultura e Turismo, Aroldo Brito, acompanhado por sua equipe e representantes da UERJ, percorreu cada canto do Museu Vivo do São Bento, que agora passa oficialmente a ser administrado pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. Essa decisão, respaldada por projeto de lei aprovado pela Câmara de Vereadores, reacende a esperança de que o espaço volte a pulsar vida, história e memória para toda a população.

O Museu Vivo do São Bento, reconhecido como o primeiro Ecomuseu de Percurso da Baixada Fluminense, é muito mais que um espaço físico — ele carrega a alma e a cultura do povo de Duque de Caxias.

Professores da região veem a iniciativa como uma oportunidade única para resgatar o orgulho local e transformar o museu em uma poderosa ferramenta educativa. “É um espaço que permite que nossos alunos vivenciem a história de forma real, saindo dos livros para a prática, para o sentir”, afirmou a professora Marta Silva, da rede municipal.

Moradores do bairro São Bento também comemoraram. “A gente sente que, agora, o museu vai voltar a ter vida, ter movimento, trazer gente de fora e gerar oportunidade pra quem vive aqui”, disse seu Jorge dos Santos, morador há mais de 30 anos da comunidade.

O professor e ativista social Evandro Brasil destacou que a união entre poder público, universidades e a comunidade é um passo fundamental para garantir que o museu não apenas sobreviva, mas floresça. “Esse é um patrimônio não só de São Bento, mas de toda Duque de Caxias. Que essa ação traga vitalidade, resgate nossa memória e fortaleça nossa identidade cultural. É uma chance de ouro para transformarmos cultura em desenvolvimento social e econômico”, concluiu.

A expectativa agora gira em torno das reformas estruturais, que já começaram a ser avaliadas pela equipe de engenharia da Prefeitura, e dos projetos educativos e culturais que deverão ocupar o espaço, transformando-o em um centro vivo de saberes, história e turismo.

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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Bolsonarismo, a Face Tupiniquim do Fascismo: Traição, Ódio e Hipocrisia Disfarçados de Patriotismo

Foto de Arquivo: Movimento fascista se espalha pelo país

 por Marcelo Procópio

Fascismo: Vivemos um momento histórico de enorme relevância para os rumos da humanidade. O Brasil, neste exato instante, ocupa uma posição estratégica no tabuleiro global, sendo palco de uma disputa que transcende suas fronteiras e impacta diretamente os destinos do planeta. A maneira como enfrentarmos os desafios atuais determinará, sem dúvida, não apenas o nosso futuro como nação, mas também influenciará os rumos de sociedades em todo o mundo.

Infelizmente, o cenário atual é marcado pela ascensão vertiginosa de movimentos ultraconservadores e neofascistas em escala global. Ao analisarmos as contradições do capitalismo contemporâneo, torna-se evidente que, em seus períodos de crise profunda, esse sistema recorre a formas brutais de repressão, como o fascismo, para garantir sua sobrevivência e esmagar qualquer possibilidade de transformação social.

No Brasil, essa ideologia autoritária assume características ainda mais sombrias. Forjada num passado escravocrata, profundamente racista e excludente, a versão brasileira do fascismo é mais próxima do nazismo alemão do que do fascismo italiano. Sua face mais visível e organizada atende pelo nome de bolsonarismo, que representa, hoje, a principal engrenagem reacionária utilizada pelas elites econômicas e financeiras para manter seus privilégios, explorando o povo e destruindo qualquer avanço civilizatório.

Assim como no início do nazismo, o bolsonarismo é movido por um ódio irracional, visceral e violento. Alimenta-se do preconceito, da desumanização de minorias, do desprezo pelos pobres e da negação dos direitos sociais. No Brasil, os efeitos históricos do colonialismo fizeram com que o preconceito de classe e o racismo se misturassem, tornando palavras como "pobre" e "negro" praticamente sinônimos no imaginário bolsonarista.

O bolsonarismo, assim como o nazismo, não se sustenta na verdade. Vive de mentiras sistematicamente construídas, do uso perverso da desinformação, das fake news, da inversão de valores e da manipulação emocional de milhões de pessoas. Seus líderes operam uma narrativa hipócrita, onde dizem defender Deus, a família e a pátria, mas trabalham incessantemente para entregar nossas riquezas, destruir nossas instituições e submeter o Brasil à condição de colônia dos interesses estrangeiros, especialmente dos Estados Unidos.

O grau de servilismo chega a ser escandaloso. Não é exagero dizer que há figuras centrais do bolsonarismo que chegaram a se mudar para os EUA, prestando serviços diretamente a figuras como Donald Trump, articulando ações que afrontam nossa soberania e que atentam contra os interesses do povo brasileiro.

Apesar de se fantasiarem de patriotas — enrolando-se na bandeira nacional, vestindo verde e amarelo, cantando o hino a plenos pulmões —, na prática são os maiores traidores da pátria já vistos na história recente. São capachos do imperialismo, vendidos, entreguistas e inimigos declarados de qualquer projeto de nação soberana, justa e desenvolvida.

Porém, o bolsonarismo não teria a força que tem se não contasse com o apoio de um poderoso aparato formado por empresários da fé. Líderes de igrejas-empresas, que se dizem representantes de Deus, mas que, na prática, exploram seus fiéis, enriquecem com a miséria alheia e usam a religião como escudo para propagar o ódio, a intolerância e a desigualdade.

Esses mercadores da fé, ao contrário do que Jesus pregou, constroem templos para pregar o egoísmo, a opressão e a submissão dos mais fracos. Seus púlpitos tornaram-se palanques políticos do autoritarismo, da mentira e do fascismo. A teologia da prosperidade que promovem é, na verdade, a teologia do individualismo, da ganância e do desprezo pelos mais pobres.

Se Jesus pregava a partilha, o amor ao próximo, a justiça e o cuidado com os mais necessitados, essas igrejas bolsonaristas representam o oposto: a adoração ao dinheiro, ao poder e à opressão. A incoerência é tão gritante que, do ponto de vista espiritual, é impossível alguém ser, ao mesmo tempo, cristão verdadeiro e bolsonarista. Assim como não se pode servir a Deus e ao diabo, não se pode seguir os ensinamentos de Jesus enquanto se abraça uma ideologia que promove o ódio, o preconceito e a morte.

Infelizmente, parte significativa da base social do bolsonarismo se encontra dentro de templos que, sob o disfarce do cristianismo, promovem práticas que, na verdade, são antiéticas, anticristãs e desumanas. Isso se dá tanto em segmentos que se autodeclaram evangélicos quanto em setores conservadores da Igreja Católica.

É preciso deixar claro: defender o bolsonarismo em nome de Deus é, no mínimo, uma blasfêmia. É uma tentativa grotesca de camuflar práticas fascistas, racistas e ultracapitalistas com uma falsa roupagem religiosa. E, sob qualquer ótica — política, moral, espiritual ou social —, isso é inaceitável.

Não podemos mais tolerar que conceitos sagrados como Deus, pátria e família sejam sequestrados por agentes do ódio, da mentira e da opressão. O bolsonarismo é, sim, a expressão contemporânea do fascismo no Brasil, e, como tal, precisa ser combatido com toda a força da sociedade que ainda preza pela justiça, pela liberdade, pela dignidade humana e pela verdadeira espiritualidade.

O poder das palavras pode tanto libertar quanto aprisionar. É preciso romper, de uma vez por todas, com as mentiras que anestesiam consciências e que sustentam esse projeto de destruição. Denunciar a hipocrisia bolsonarista é um dever de quem acredita num Brasil soberano, solidário, justo e livre.

Golpe Bilionário no INSS: Governo Vai Devolver até R$ 2 Bilhões a Aposentados Lesados por Descontos Irregulares

Foto de Arquivo: Hadaad lembra que as fraudes iniciaram no governo de Jair Bolsonaro

 por Marcos Vinícius

Previdência: O governo federal estima que deverá devolver entre R$ 1 bilhão e R$ 2 bilhões aos aposentados e pensionistas do INSS que foram vítimas de descontos indevidos na folha de pagamento. A informação foi confirmada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em entrevista ao jornal O Globo. A fraude, que começou a ser investigada após uma operação conjunta da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União (CGU), envolve um esquema criminoso de cobranças associativas sem autorização dos beneficiários, aplicadas por sindicatos, associações e empresários.

De acordo com o governo, os prejuízos causados aos segurados entre março de 2020 e março de 2025 somam cerca de R$ 5,9 bilhões. O valor a ser devolvido corresponde aproximadamente a um terço desse total, levando em consideração que parte dos descontos pode ter ocorrido com o consentimento dos beneficiários, embora isso ainda esteja sob análise.

O golpe veio à tona após denúncias e auditorias que revelaram cobranças camufladas em pequenas parcelas mensais, que muitas vezes passavam despercebidas pelos aposentados. As mensalidades, supostamente vinculadas a benefícios como suporte jurídico e assistência médica, eram, na prática, cobranças fraudulentas sem qualquer consentimento formal.

Diante da gravidade, o governo agiu rapidamente e notificou mais de 9 milhões de beneficiários por meio do aplicativo Meu INSS e da central 135. A adesão surpreendeu: em apenas dez dias, mais de 2 milhões de pessoas consultaram seus extratos e solicitaram a devolução dos valores. Um número expressivo — 97,8% — afirmou não ter autorizado os descontos.

O governo já está exigindo que as entidades envolvidas apresentem, em até 15 dias úteis, documentos que comprovem a autorização dos segurados. Caso não consigam comprovar, terão mais 15 dias para realizar a devolução dos valores. Além disso, a Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou à Justiça o bloqueio de R$ 2,5 bilhões em bens de 12 organizações suspeitas, medida que visa garantir o ressarcimento.

De forma imediata, o governo anunciou que R$ 292 milhões, correspondentes aos descontos feitos na folha de abril — mesmo após a suspensão das cobranças —, já estão retidos e começarão a ser devolvidos automaticamente entre os dias 26 de maio e 6 de junho, sem que os beneficiários precisem solicitar.

O ministro Haddad reforçou que, além da devolução dos valores, os responsáveis deverão responder judicialmente e podem ter bens pessoais confiscados. O governo avalia, ainda, se será necessário recorrer a créditos extraordinários ou usar recursos do orçamento para garantir que nenhum segurado seja prejudicado.

INSS Começa a Devolver R$ 292 Milhões de Descontos Indevidos a Aposentados e Pensionistas

Foto de Arquivo: Agência da Previdência Social
por Marcos Vinícius

Previdência: Aposentados e pensionistas do INSS que sofreram descontos não autorizados de mensalidades associativas no mês de abril começam a receber os valores de volta a partir desta segunda-feira (26). Ao todo, serão devolvidos R$ 292 milhões diretamente na conta dos beneficiários, sem a necessidade de qualquer solicitação.

O INSS explicou que, embora tenha suspendido esses descontos no fim de abril, os pagamentos já estavam processados, o que levou à cobrança indevida entre os dias 24 de abril e 8 de maio. Por ordem do governo federal, os valores não foram repassados às associações e estão sendo estornados junto com os pagamentos dos benefícios referentes ao período de 26 de maio a 6 de junho.

O instituto reforça que o segurado não precisa realizar nenhum procedimento para receber a devolução e alerta sobre tentativas de golpe. As informações oficiais estão disponíveis exclusivamente pelo portal Meu INSS e pelo telefone 135.

Quem sofreu descontos indevidos antes de abril pode solicitar a devolução diretamente pelo aplicativo Meu INSS ou central telefônica. Nesses casos, o INSS exige que a associação apresente o documento que comprove a autorização do desconto. Caso não apresente, a entidade deverá devolver o valor ao INSS, que fará o repasse ao beneficiário pelo mesmo meio de pagamento da aposentadoria ou pensão.

Além disso, desde sexta-feira, uma nova regra de segurança está em vigor para empréstimos consignados: todos os aposentados e pensionistas precisam fazer a validação biométrica pelo Meu INSS antes de autorizar qualquer desconto de parcelas no benefício. A medida visa proteger os segurados contra fraudes e empréstimos não autorizados.

Deportados dos EUA: Brasil Recebe 103 Brasileiros em Operação Humanitária

 

Foto de arquivo: brasileiros deportados pelo governo de Donald Trump chegam ao Brasil

por Cleide Gama

Deportados: O Brasil recebeu, neste final de semana, mais um grupo de brasileiros deportados dos Estados Unidos. A operação, articulada pelo Governo Federal, trouxe de volta ao país 103 cidadãos que desembarcaram no último sábado (24) no Aeroporto Internacional de Fortaleza, no Ceará.

Entre os repatriados, 90 são homens e 13 são mulheres, com predominância de jovens entre 18 e 29 anos, que representam cerca de 38% do total. Três deles foram imediatamente detidos pela Polícia Federal por possuírem mandados de prisão em aberto no Brasil. Do grupo, 76 foram transferidos para Belo Horizonte, Minas Gerais, a bordo de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB).

No desembarque, os cidadãos receberam kits de higiene, alimentação, acolhimento psicológico e informações sobre acesso a serviços públicos como saúde (SUS), assistência social (SUAS), além de atendimento jurídico gratuito pela Defensoria Pública da União. Pessoas em condição de vulnerabilidade, como idosos, gestantes e pessoas com deficiência, estão sendo acompanhadas de forma especial para garantir suporte adequado.

Essa ação integra uma série de operações que refletem o aumento das deportações de imigrantes promovidas pelos Estados Unidos, especialmente após o endurecimento das políticas migratórias iniciadas no governo de Donald Trump e mantidas nos anos seguintes. Desde fevereiro, o Brasil já contabiliza 783 cidadãos deportados em nove missões de repatriação, evidenciando o crescimento desse fluxo e os desafios sociais envolvidos.

STF Convoca Ex-Ministros de Bolsonaro em Investigação Sobre Tentativa de Golpe

Paulo Guedes: Ex-Ministro da Economia no governo de Bolsonaro deverá comparecer ao STF para prestar esclarecimentos

por Marcelo Procópio
STF: Fontes ligadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) antecipam que os próximos dias serão de grande movimentação no meio jurídico e político. Estão agendados os depoimentos de ex-integrantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, incluindo nomes de peso como Marcelo Queiroga (ex-ministro da Saúde), Paulo Guedes (ex-ministro da Economia), Adolfo Sachsida (ex-ministro de Minas e Energia), Bruno Bianco (ex-advogado-geral da União) e Tarcísio de Freitas, atual governador de São Paulo e ex-ministro da Infraestrutura.

Esses depoimentos estão sendo conduzidos sob a supervisão direta do ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do inquérito no STF. A estratégia, segundo fontes próximas ao procurador-geral da República, Paulo Gonet, é confrontar as versões apresentadas para identificar possíveis contradições. Caso surjam informações desencontradas ou indícios de omissão, não está descartada a adoção de medidas mais duras, como acareações, que colocam testemunhas frente a frente, ou até mesmo operações de busca e apreensão.

Essa etapa faz parte da investigação sobre o chamado "núcleo duro" envolvido na tentativa de subversão da ordem democrática. As oitivas, que tiveram início em 19 de maio, estão programadas para ocorrer até 2 de junho e marcam o avanço da fase de instrução criminal. Concluída essa etapa, o próximo passo será a realização dos interrogatórios dos próprios réus, previstos para começar no início do segundo semestre deste ano, o que pode definir os rumos do processo e gerar novos desdobramentos políticos e jurídicos no país.

terça-feira, 13 de maio de 2025

Boa notícia! Concurso da Guarda de Caxias é prorrogado e edital tem mudanças justas e inclusivas

Foto de Arquivo: Guarda Municipal de Duque de Caxias 

por Cleide Gama 

Concurso: As inscrições para o concurso da Guarda Municipal de Duque de Caxias foram prorrogadas até o dia 9 de junho, após a retificação do edital oficial. As alterações atendem a antigas reivindicações dos candidatos e representam avanços importantes em termos de justiça, inclusão e valorização da categoria.

Entre as principais mudanças estão o fim da exigência de limite máximo de idade, permitindo que qualquer candidato com 18 anos ou mais participe do certame. Além disso, foi ajustada a altura mínima exigida: 1,60m para homens e 1,55m para mulheres, respeitando padrões mais realistas.

Outro destaque é a atualização do salário-base, que passou de R$1.456,25 para R$2.000, além da manutenção do adicional por risco de vida de 100%. O nível de escolaridade continua sendo o ensino médio completo, e seguem abertas 500 vagas, sendo 400 imediatas e 100 para cadastro reserva.

As inscrições devem ser feitas pelo site do Instituto Idib, com taxa de R$160, pagável até 10 de junho.

O Professor Evandro Brasil afirmou que "as mudanças feitas no edital são um avanço enorme para a democratização do acesso ao serviço público. A retirada do limite de idade e o aumento do salário mostram respeito ao candidato e valorização da Guarda Municipal. Parabenizo a organização do concurso por ouvir a sociedade e agir com responsabilidade."

Com a prorrogação do prazo, candidatos que estavam de fora por critérios injustos agora têm a chance de concorrer. Fica o exemplo de como diálogo e mobilização podem gerar transformações concretas.


sexta-feira, 9 de maio de 2025

Manipulação e Hipocrisia: O Escândalo do INSS Começou no Governo Bolsonaro, Mas a Extrema Direita Mira Lula

Foto de Arquivo: Carlos Lupi (PDT) pede demissão do cargo de Ministro da Previdência Social (CNN)

por Marcelo Procópio 

Fraudes: Apesar da repercussão nacional e do pedido de exoneração do ministro Carlos Lupi, é essencial contextualizar corretamente o escândalo que abalou a Previdência Social. As investigações da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União revelaram que o esquema bilionário de fraudes e descontos indevidos nos benefícios do INSS teve início ainda durante o governo de Jair Messias Bolsonaro, entre os anos de 2019 e 2022.

Segundo os órgãos de controle, as primeiras autorizações para que associações passassem a descontar valores diretamente dos aposentados ocorreram na gestão bolsonarista, período em que o então presidente do INSS nomeado por Bolsonaro flexibilizou as regras de convênios com entidades privadas. Foi nessa brecha que organizações fraudulentas passaram a operar livremente, sem fiscalização eficaz, em prejuízo dos aposentados.

Mesmo diante desses fatos documentados, políticos da extrema direita tem tentado manipular a narrativa para atacar a imagem do presidente Lula, ignorando que o esquema já estava em pleno funcionamento antes do atual governo. Em vez de reconhecer o esforço do governo Lula em investigar, desmontar e punir os responsáveis, bolsonaristas nas redes sociais e em canais de desinformação têm atribuído o escândalo exclusivamente à gestão petista.

Essa estratégia de distorção dos fatos revela uma postura hipócrita de setores da oposição, que ignoram a origem do problema e buscam transformar vítimas em vilões. O governo Lula, ao aceitar a exoneração de Carlos Lupi e suspender imediatamente todos os convênios suspeitos, demonstrou responsabilidade e transparência — algo que não se viu na gestão anterior.

A verdade é que o escândalo nasceu no silêncio do governo Bolsonaro e veio à tona graças à atuação dos órgãos de controle e da imprensa livre no atual governo. A tentativa da extrema direita de reescrever a história é um alerta: precisamos de vigilância não apenas contra a corrupção, mas também contra a manipulação da verdade.


Escândalo no INSS: Fraude Bilionária Leva à Exoneração de Carlos Lupi do Ministério da Previdência Social

 

Foto de Arquivo: Previdência Social 

por Marcelo Procópio 

Fraudes: Em maio de 2025, o Brasil foi surpreendido por um dos maiores escândalos envolvendo a Previdência Social. Uma investigação da Polícia Federal e da Controladoria-Geral da União revelou um esquema de fraudes que desviou aproximadamente R$ 6,3 bilhões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) entre 2019 e 2024. O esquema consistia em descontos não autorizados nos benefícios de aposentados e pensionistas, realizados por meio de convênios com associações e sindicatos. 

A operação, denominada "Sem Desconto", identificou que mais de 9 milhões de beneficiários foram afetados por descontos indevidos em seus proventos. Esses descontos eram realizados por entidades que, supostamente, prestavam serviços aos aposentados, como assessoria jurídica ou convênios de saúde, sem que houvesse autorização prévia dos beneficiários. A investigação apontou que 11 organizações estavam formalmente envolvidas no esquema, com suspeitas de participação de mais de 20 entidades similares.  

A descoberta do esquema levou à exoneração do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, e ao afastamento de outros dirigentes da autarquia. Além disso, seis mandados de prisão foram expedidos, resultando em três detenções até o momento. A Polícia Federal também apreendeu cerca de R$ 1 bilhão em bens e valores relacionados à fraude.  

Carlos Lupi (PDT), então ministro da Previdência Social, pediu demissão em 2 de maio de 2025, após a divulgação do escândalo. Em sua carta de renúncia, Lupi afirmou que seu nome não foi citado nas investigações e que apoiava as apurações desde o início. No entanto, admitiu ter sido alertado sobre irregularidades, mas negou responsabilidade direta.  

Em resposta ao escândalo, o governo federal suspendeu todos os convênios com associações que envolviam descontos automáticos nos benefícios do INSS. A Advocacia-Geral da União (AGU) montou um grupo para buscar a reparação dos prejuízos e anunciou o bloqueio de R$ 2,56 bilhões de 12 associações suspeitas de operar o esquema fraudulento. Além disso, o novo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, suspendeu o programa "Meu INSS Vale+", operado em parceria com o PicPay Bank, devido a descontos não autorizados e descumprimento de normas contratuais.  

O escândalo no INSS revelou fragilidades no sistema de controle de descontos em benefícios previdenciários e destacou a necessidade de maior fiscalização e transparência nas relações entre o INSS e entidades conveniadas. A exoneração de Carlos Lupi e as medidas adotadas pelo governo indicam um esforço para restaurar a confiança no sistema previdenciário e garantir a proteção dos direitos dos aposentados e pensionistas. 


A Urgência da Regulação das Redes Sociais: Proteção para a Democracia e para os Cidadãos Comuns

Imagem de arquivo: Representação gráfica de um algoritmo 

por Cleide Gama 

Tecnologia: As redes sociais mudaram a forma como o mundo se comunica, compartilha informações e constrói narrativas. Plataformas como Instagram, Facebook, TikTok e X (antigo Twitter) têm o poder de formar opiniões, mobilizar massas e, em muitos casos, causar danos reais e irreversíveis. Embora ofereçam acesso à informação e liberdade de expressão, a ausência de regras claras e mecanismos eficazes de responsabilização tem exposto milhões de pessoas a riscos graves — especialmente os mais vulneráveis.

Nos últimos anos, diversos acontecimentos evidenciaram os danos causados pela desinformação e pelo uso irresponsável das redes sociais. Em 2020, no interior da Bahia, uma mulher foi brutalmente espancada após boatos em grupos de WhatsApp a acusarem, sem provas, de sequestro de crianças. Ela sobreviveu, mas carrega traumas psicológicos e físicos.

Durante a pandemia de COVID-19, a propagação de informações falsas levou pessoas a abandonarem tratamentos médicos ou adotarem práticas perigosas. Famílias inteiras foram prejudicadas por confiar em influenciadores e figuras públicas que difundiram conteúdos irresponsáveis e, muitas vezes, criminosos.

Outro exemplo doloroso é o de adolescentes vítimas de cyberbullying. Em São Paulo, uma estudante de apenas 13 anos cometeu suicídio após ser humilhada por colegas nas redes, que manipularam imagens e espalharam boatos. A escola, a família e a sociedade ficaram sem ferramentas eficazes para conter ou punir os agressores.

O debate sobre a regulação das redes sociais é global. A União Europeia, com sua Lei de Serviços Digitais (DSA), deu um passo importante ao exigir mais responsabilidade das plataformas na remoção de conteúdos ilegais e na transparência algorítmica.

No Brasil, juristas como Eloísa Machado (USP) alertam que “a ausência de regulação cria um ambiente propício à violência simbólica e à corrosão da democracia”. O professor Tim Wu, da Universidade de Columbia, reforça que as redes devem ser responsabilizadas pelos danos que seus algoritmos ajudam a propagar.

O filósofo Byung-Chul Han, em No Enxame, chama atenção para o “vício da exposição” e para a lógica comercial das plataformas, que transforma usuários em produtos e opiniões em algoritmos de engajamento.

Para o professor Evandro Brasil, educador e conselheiro de políticas públicas, “a regulação das redes sociais não é uma ameaça à liberdade de expressão, mas uma garantia de que essa liberdade será exercida com responsabilidade, ética e segurança”. Segundo ele, a ausência de regras claras transforma as redes em “territórios sem lei, onde a verdade é manipulada e os inocentes pagam o preço da omissão”.

Evandro destaca ainda que “as redes sociais são ferramentas poderosas, mas não podem estar acima da Constituição, dos direitos humanos ou da dignidade das pessoas. Precisamos urgentemente de um marco regulatório nacional, com foco na proteção dos mais vulneráveis, no combate à desinformação e na responsabilização das plataformas”.

O Brasil debate atualmente o PL 2630/2020, conhecido como "PL das Fake News", que busca estabelecer regras para transparência algorítmica, identificação de contas automatizadas e responsabilização de redes que não combatem conteúdos ilegais. A proposta é alvo de críticas e disputas políticas, mas representa um ponto de partida para um debate necessário e urgente.

A liberdade de expressão é um direito sagrado, mas não pode ser usada como escudo para o ódio, a mentira e a impunidade. A regulação das redes sociais é um passo fundamental para garantir que o ambiente digital seja um espaço de respeito, informação de qualidade e cidadania ativa. Como afirma o professor Evandro Brasil, regular não é censurar, é proteger.

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sexta-feira, 18 de abril de 2025

PM de Folga Reage a Tentativa de Assalto em Xerém: Dois Suspeitos Morrem e Um é Preso

Foto de Arquivo: Violência em Xerém 

Por Cleide Gama 

Caso de Polícia: Em uma tarde tensa desta sexta-feira, 18 de abril, uma tentativa de assalto a um policial militar fora de serviço terminou em tragédia para os criminosos, no bairro de Xerém, em Duque de Caxias, Baixada Fluminense.

Conforme informações repassadas pela Polícia Militar, o agente estava dentro de seu carro quando foi surpreendido por um grupo armado que chegou em outro veículo e iniciou os disparos na Rua Ventura. O policial reagiu imediatamente, trocando tiros com os suspeitos.

Dois dos criminosos foram baleados durante o confronto e morreram ainda no local. Um terceiro integrante da quadrilha foi capturado pelos agentes do 15° BPM (Duque de Caxias), enquanto outros envolvidos conseguiram fugir.

Além da prisão, os militares apreenderam um fuzil, duas pistolas e diversas munições que estavam com os suspeitos. A ocorrência foi encaminhada para a 60ª DP, onde o caso segue sob investigação.

Esse episódio reforça a escalada da violência e a necessidade de constante vigilância na Baixada Fluminense, principalmente em áreas que vêm registrando aumento nos índices de criminalidade.


#DuquedeCaxias #Xerém #PolíciaMilitar #ViolênciaUrbana #SegurançaPública #AssaltoFrustrado #BaixadaFluminense #PMERJ #NotíciasRJ #FuzilApreendido #Criminalidade

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Concurso Público para Guarda Civil Municipal de Duque de Caxias: Oportunidade Imperdível para Homens e Mulheres que Sonham com uma Carreira na Segurança Pública

Foto de arquivo: Guarda Civil Municipal de Duque de Caxias 

Por Marcos Vinicius 

Concurso público: A Prefeitura de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro, publicou o Edital nº 01/2025 para a realização do tão esperado Concurso Público da Guarda Civil Municipal. Esta é a sua chance de ingressar em uma carreira sólida, respeitada e com estabilidade. São 400 vagas imediatas e mais 100 para cadastro reserva, destinadas a candidatos de nível médio, com idade entre 18 e 30 anos.


Quem organiza o concurso?

A banca responsável pela realização do certame é o Instituto de Desenvolvimento Institucional Brasileiro (IDIB), conhecido pela seriedade e transparência em concursos públicos. Todas as informações estão disponíveis no site oficial: www.idib.org.br


Inscrições Abertas

As inscrições vão de 11 de abril até 12 de maio de 2025, exclusivamente pela internet. A taxa de inscrição é de R$ 160,00. Fique atento: é necessário CPF próprio, documento de identidade e comprovante de pagamento para validar sua participação.


Remuneração e Benefícios

O vencimento base é de R$ 1.456,25, acrescido de 100% de adicional de risco de vida, totalizando R$ 2.912,50 mensais. A jornada é de 44 horas semanais.


Etapas do Concurso

O processo seletivo é composto por várias fases, cada uma com sua importância e exigência:


1. Prova Objetiva (20/07/2025)

50 questões de múltipla escolha;

Disciplinas: Língua Portuguesa, Matemática, Informática, Direito Constitucional, Direito Penal e Processual Penal, e Legislação de Trânsito;

Peso total: 100 pontos.


2. Teste de Aptidão Física (TAF)

Exige resistência, força e agilidade.

Será aplicado somente aos classificados na prova objetiva.


3. Avaliação Psicológica


4. Avaliação de Saúde


5. Investigação Social


6. Curso de Formação (eliminatório e classificatório, com exigência de 70% de aproveitamento).


Quem Pode Participar?

São equisitos exigidos do candidato:

- Ensino médio completo;

- CNH categoria “B”;

- Altura mínima de 1,60m;

- Idade entre 18 e 30 anos no momento da inscrição.

Foto de Arquivo: Guarda Civil Municipal de Duque de Caxias 

Curso Preparatório com o Instituto Evandro Brasil

Para quem deseja se preparar com excelência, o Instituto Evandro Brasil está oferecendo um curso preparatório exclusivo com foco nas provas objetivas e no TAF. A preparação certa é o diferencial para conquistar uma das vagas. Chame no WhatsApp (21) 98249-1919 e confira.

Se você deseja fazer parte da segurança pública de Duque de Caxias, esta é a hora! Homens e mulheres com espírito de justiça, comprometimento e desejo de servir à população têm aqui uma grande oportunidade de transformar seu futuro. Com dedicação, estudo e preparo físico, você pode chegar lá.

Não perca tempo. Inscreva-se, prepare-se e conte com o Instituto Evandro Brasil para alcançar a sua aprovação!


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domingo, 6 de abril de 2025

Descubra os Segredos da Tanatologia Forense com o Livro "Investigação da Morte

Capa do livro; Já disponível na versão digital 

Por Cleide Gama 

Você já se perguntou como os peritos criminais desvendam os mistérios por trás de uma morte? 

O livro "Investigação da Morte: Fundamentos e Práticas da Tanatologia Forense", escrito pelo já reconhecido professor Evandro Brasil, é a obra definitiva para quem deseja mergulhar no fascinante mundo da ciência forense.  


Por que este livro é essencial? 

- Aprendizado Completo: Aborda desde os conceitos básicos até as técnicas avançadas da Tanatologia Forense, incluindo autópsias, estimativa do tempo de morte, análise de lesões e muito mais.  

- Didático e Prático: Explica temas complexos de forma clara, com linguagem acessível e exemplos reais, perfeito para estudantes e profissionais.  

- Preparação para Concursos: Inclui um simulado com 37 questões de concursos públicos e gabarito comentado, ajudando você a se destacar em provas e seleções.  

- Multidisciplinar: Integra conhecimentos de medicina, biologia, biomedicina, direito e criminalística, oferecendo uma visão abrangente da área.  


Para quem é este livro? 

- Estudantes de medicina, biomedicina, enfermagem, biologia, direito, criminalística e áreas afins.  

- Profissionais da perícia forense, como médicos legistas, biólogos e policiais.  

- Interessados em ciência forense que buscam entender os processos pós-morte e suas implicações legais e sociais.  


Diferenciais Exclusivos

- Glossário técnico para dominar a terminologia forense.  

- Abordagem humanizada: Respeito às vítimas e suas famílias, aliado ao rigor científico.  

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Não perca a chance de se tornar um especialista na investigação da morte. "Investigação da Morte" é mais que um livro; é uma ferramenta indispensável para sua carreira e curiosidade científica.  


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sábado, 5 de abril de 2025

A Dívida Pública Brasileira: Um Gigante Invisível que Consome o Futuro do País

Foto de Arquivo: Falando as pessoas sobre os problemas que temos de enfrentar.

Por Professor Evandro Brasil

Orçamento Público: Quando analisamos o Orçamento Geral da União aprovado para 2025, que gira em torno de R$ 5,9 trilhões, precisamos fazer uma pausa e refletir: para onde vai tanto dinheiro? O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024 foi de R$ 11,7 trilhões, o que posiciona o nosso orçamento federal em cerca de 50% do PIB — um número que, por si só, deveria acender um alerta vermelho.

Mas o que mais me preocupa, como educador e cidadão comprometido com a justiça social, é saber que R$ 1,6 trilhão desse total será destinado apenas ao refinanciamento da dívida pública. Isso representa mais de 27% do orçamento da União — um gasto que cresce ano após ano, como uma engrenagem bem azeitada, mas que serve apenas a uma minoria muito poderosa.

Quando falamos de “refinanciamento” ou “rolagem da dívida pública”, estamos nos referindo à prática de emitir novos títulos para pagar os antigos. Em outras palavras, o governo contrai novas dívidas para quitar as que estão vencendo. Isso gera um efeito bola de neve: quanto mais se rola, mais cresce a dívida, e maior se torna o gasto com juros. Pior: o povo paga a conta, mas não vê retorno social.

É comum a mídia tradicional e, aquela gente da Faria Lima, culpar os servidores públicos pelos déficits orçamentários. Dizem que salários e aposentadorias inviabilizam as contas públicas. Mas será mesmo? Atualmente, os gastos com o funcionalismo federal representam cerca de 7% do orçamento da União, enquanto os pagamentos de juros e amortizações da dívida consomem quase 30%.

Quando se concede um reajuste aos servidores, isso impacta negativamente o chamado resultado primário, que é a diferença entre receitas e despesas excluindo os juros da dívida. Já os R$ 1 trilhão pagos aos credores em juros não interferem nesse cálculo. Esse critério contábil, estabelecido como exigência do FMI no fim dos anos 1990, serve para manter um sistema altamente lucrativo para os credores — e devastador para os direitos sociais.


Uma coisa é muito verdadeira:

"A dívida pública, como está estruturada no Brasil, é um câncer que drena recursos dos mais pobres para enriquecer ainda mais quem já tem muito. Precisamos, com urgência, fazer o debate sobre uma auditoria cidadã da dívida, que revele os verdadeiros beneficiários desse esquema".

Esse assunto foi abordado pelo o Dr. Alexandre Cardoso, na semana passada, durante o Primeiro Encontro de Líderes de 2025. Enquanto lutamos para garantir saúde, educação, moradia e segurança para a população, boa parte do dinheiro público some na ciranda financeira dos bancos, fundos de investimento e grandes corporações. Segundo dados do Tesouro Nacional de fevereiro de 2025, os bancos detêm cerca de 30% da dívida pública interna brasileira, e os investidores estrangeiros, 10%. O restante está nas mãos de fundos de pensão e outras instituições financeiras nacionais.

A economista e auditora fiscal aposentada Maria Lúcia Fatorelli, referência no estudo da dívida pública, denuncia há anos os mecanismos ilegais e imorais que alimentam esse sistema:

  • Taxas de juros artificialmente elevadas sem justificativa técnica;

  • Juros sobre juros (anatocismo), proibido pela Súmula 121 do STF;

  • Operações compromissadas que remuneram os bancos diariamente pela sobra de caixa;

  • Resgates antecipados com ágios de até 70%, gerando ganhos extraordinários a credores privilegiados.

Ela aponta ainda a contabilização indevida de juros como amortização, o que dribla a chamada Regra de Ouro, que proíbe o endividamento para cobrir gastos correntes. O problema é tão grave que, em 2009, durante a CPI da Dívida Pública, o próprio Banco Central se recusou a fornecer informações sobre os credores da dívida, alegando sigilo bancário. Uma afronta à transparência e à soberania nacional.

A realização de uma auditoria da dívida pública é não apenas necessária — é urgente. Isso já está previsto na Constituição Federal de 1988, no artigo 26 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), mas nunca foi realizado. É como se o Brasil vivesse sob uma cláusula de silêncio: falar da dívida é arriscar-se a mexer num vespeiro com muito poder político, jurídico e econômico.

Enquanto milhões de brasileiros vivem com menos de um salário mínimo, a dívida pública é tratada com uma frieza técnica, como se fosse uma inevitabilidade econômica. Mas ela é política, é ideológica, é um projeto de país excludente.

Não se trata de negar a necessidade de crédito público. Mas sim de exigir transparência, ética e controle social sobre como esse crédito é contraído, utilizado e pago.

A dívida pública brasileira é o verdadeiro “elefante na sala” das finanças nacionais. Enquanto se debate o aumento de salário mínimo ou a ampliação de políticas sociais, bilhões e bilhões são transferidos diariamente para os cofres de grandes instituições financeiras — e tudo dentro da mais completa normalidade institucional.

Eu, Professor Evandro Brasil, deixo aqui o meu apelo à sociedade: vamos estudar, debater e exigir a auditoria da dívida pública. O futuro do Brasil não pode continuar sendo hipotecado por um sistema que beneficia poucos e condena milhões à pobreza e ao atraso.


Fontes consultadas:

  • Tesouro Nacional (Relatório da Dívida Pública, fev/2025)

  • Banco Central do Brasil

  • Fatorelli, Maria Lúcia – Auditoria Cidadã da Dívida

  • Constituição Federal de 1988

  • Comissão Parlamentar de Inquérito da Dívida Pública (Câmara dos Deputados, 2009-2010)

  • Encontro de líderes com Dr. Alexandre Cardoso (2025)


#Cidadania #Cidadania23 #Ineb #EvandroBrasil #InstitutoEvandroBrasil #AuditoriaJá #DívidaPública #JustiçaSocial #TransparênciaFiscal

quinta-feira, 27 de março de 2025

Crise na Coleta de Lixo em Itaboraí: Moradores Sofrem com Serviço Irregular

 

Foto de Arquivo 

Por Cleide Gama

Itaboraí: A coleta de lixo continua sendo um problema sério em Itaboraí, especialmente na região de Manilha. Apesar da previsão oficial de coletas às terças, quintas e sábados, a realidade é bem diferente: os caminhões da prefeitura passam, no máximo, uma vez por semana e, em alguns casos raros, duas vezes. Em dias de chuva, o serviço simplesmente não acontece, deixando os moradores reféns do mau cheiro e do acúmulo de resíduos nas ruas.

Para piorar a situação, a ausência de uma coleta regular tem provocado outro transtorno: cavalos e outros animais soltos acabam rasgando os sacos de lixo, espalhando resíduos pelas vias públicas e agravando ainda mais o cenário de abandono. "O lixo fica acumulado por dias. Quando chove, a coleta não passa, e o cheiro se torna insuportável. Os animais rasgam os sacos e fazem uma sujeira terrível", desabafa Maria da Silva, moradora do bairro.

Outro problema apontado pela população é a falta de transparência da gestão municipal. "A gente paga imposto e quer um serviço digno. Quando reclamamos, a resposta é sempre a mesma: estão resolvendo. Mas os caminhões continuam sem passar e o lixo se acumulando", afirma o comerciante João Carlos.

Diante das reclamações constantes, moradores cobram uma solução urgente da prefeitura, exigindo que o cronograma de coletas seja cumprido e que medidas sejam tomadas para evitar a proliferação de lixo nas ruas. Enquanto isso, a população segue sofrendo com o descaso e os impactos ambientais da má gestão do serviço.

#Itaboraí #ColetaDeLixo #DescasoPúblico #ProblemaAmbiental #Manilha #PrefeituraResolva #Cidadania #Cidadania23 #Ineb #EvandroBrasil #InstitutoEvandroBrasil

quinta-feira, 20 de março de 2025

Movimento liderado por Evandro Brasil mobiliza a Baixada Fluminense por representatividade no Senado

 

Foto de Arquivo: Professor Evandro Brasil

Por Marcelo Procópio

Eleições 2026: A Baixada Fluminense está se mobilizando para as eleições de 2026 com um objetivo claro: garantir que a região tenha um representante legítimo no Senado Federal. O professor Evandro Brasil está à frente de um movimento que busca conscientizar a população sobre a importância de eleger um senador com base eleitoral, atuação política e compromisso real com as demandas locais.

A iniciativa vem ganhando força e apoio popular, com adesão de diversas lideranças comunitárias, empresários, profissi9onais liberais e eleitores que enxergam a necessidade de fortalecer a representatividade da Baixada no cenário político nacional. "Não podemos continuar sendo apenas um celeiro de votos para candidatos de fora. Precisamos de alguém que conheça nossas dificuldades e lute por nossos interesses", destacou Evandro Brasil em um dos encontros do movimento.

Entre os nomes sugeridos para a disputa ao Senado, estão o atual secretário de Transportes do Estado, Washington Reis, o ex-deputado Luiz Novaes, o ex-prefeito Antonio de Carvalho e o ex-prefeito e ex-deputado federal Alexandre Cardoso. Todos possuem histórico de atuação na região e podem representar os interesses da Baixada Fluminense no Congresso Nacional. "O Washington está a um passo a frente dos demais nomes por sua atuação hoje à frente de uma importante secretaria do governo do Estado, mas, eu tenho convicção que o ex-deputado federal Alexandre Cardoso tem um perfil mais adequado ao cargo, em função de sua experiência no parlamento brasileiro e de suas boas relações com políticos de grande musculatura na esfera nacional." Afirmou o professor Evandro.

O movimento liderado por Evandro Brasil não apenas promove debates e encontros sobre a importância da união política da Baixada, mas também alerta para o impacto da representatividade em temas fundamentais como transporte público, segurança, saúde e geração de empregos. A falta de um senador com raízes na região tem sido apontada como um dos fatores que dificultam avanços em políticas públicas voltadas para a população local.

O engajamento da sociedade tem sido crescente, e a expectativa é que o movimento ganhe ainda mais força nos próximos meses. Para Evandro Brasil, a eleição de 2026 será um divisor de águas. "A Baixada Fluminense tem peso eleitoral para eleger um senador, mas para isso precisamos estar unidos e conscientes de que nosso voto pode transformar a realidade da nossa região", concluiu.

A mobilização segue ampliando sua rede de apoiadores e promovendo eventos para reforçar a importância da escolha de um senador comprometido com a Baixada. A mensagem é clara: em 2026, a região deve votar com consciência e união, garantindo que sua voz seja ouvida no Senado Federal.

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Curso de Extensão em Meio Ambiente: Uma Jornada pela Sustentabilidade e pela Cidadania

  Foto de Arquivo: Manguezal o grande bioma de reprodução de espécies, responsável, também, pelo equilíbrio ambiental e manutenção das nossa...