Foto de Arquivo: Deputada Federal Carla Zambelli (PL-SP)enfrenta processo de cassação de seu mandato. |
Política: O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou, nesta quinta-feira (30), a cassação do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação. A decisão, que ainda cabe recurso, também torna a parlamentar inelegível por oito anos.
A cassação foi decidida por 5 votos a 2, após a Justiça Eleitoral avaliar que Zambelli espalhou desinformação sobre o processo eleitoral de 2022 e fez ataques ao sistema eleitoral e ao Supremo Tribunal Federal (STF). A denúncia foi apresentada pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), que alegou que a parlamentar divulgou fake news sobre suposta manipulação de urnas em Itapeva (SP), além de outras postagens contra a integridade do pleito.
A defesa de Zambelli alegou que as publicações não foram impulsionadas e que não há provas de que tenham influenciado o eleitorado. No entanto, o tribunal entendeu que a disseminação de informações falsas comprometeu a confiança pública nas eleições.
Opinião Popular
A decisão gerou repercussão nas redes sociais e entre eleitores. Rafael Nogueira, professor de história, aprovou a cassação: "É um marco importante contra a desinformação. Quem ocupa cargo público precisa ser responsável com suas palavras."
Mariana Souza, estudante de direito, também comemorou: "As instituições precisam ser firmes contra quem ataca a democracia. A decisão do TRE-SP mostra que ninguém está acima da lei."
Por outro lado, apoiadores da deputada criticaram a decisão. Carlos Mendes, comerciante, afirmou: "Isso é perseguição política. Estão tentando calar quem pensa diferente."
Mesmo após a condenação, Zambelli afirmou que recorrerá e continuará no cargo enquanto houver possibilidade de reversão da decisão. Em nota publicada nas redes sociais, classificou a cassação como injusta e reafirmou seu compromisso com seus eleitores.
O caso segue movimentando o cenário político e pode ter desdobramentos no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), instância onde a deputada deve tentar reverter a decisão.
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