sexta-feira, 12 de dezembro de 2025

Nas Rodas da Renda: Como Motoristas, Motociclistas e Passageiros Estão Redesenhando o Transporte Brasileiro

 

O número de pessoas trabalhando nas plataformas digitais já ultrapassou 25,4% em relação ao ano passado, diz o IBGE

Por Marcos Vinicius, para o Jornal O Folhão 

Rio de Janeiro — Pela manhã, o trânsito da cidade ainda engole buzinas e acelera esperanças. No volante de seu carro, João Carlos, 42 anos, sorri ao relatar sua rotina de trabalho por aplicativo. “Entro online às 7h e geralmente fecho bem a noite. É puxado, mas consigo colocar comida na mesa e ajudar em casa”, diz o motorista, que há dois anos depende dessa atividade como principal fonte de renda.

Essa cena, cada vez mais comum nas cidades brasileiras, espelha uma transformação profunda no mundo do trabalho e da mobilidade: o crescimento vertiginoso do setor de transporte por aplicativo — uma oportunidade de renda que atrai motoristas, motociclistas, passageiros e especialistas em todo o país.


Expansão acelerada e números que impressionam

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de pessoas trabalhando por meio de plataformas digitais cresceu 25,4% entre 2022 e 2024, saltando de 1,3 milhão para cerca de 1,7 milhão de trabalhadores no Brasil. Dessas, mais da metade atua no transporte de passageiros por aplicativo — cerca de 964 mil pessoas em 2024, entre motoristas de carros e táxis digitais. 

Além disso, motociclistas que realizam entregas por meio de apps também compõem uma fatia significativa da força de trabalho digital no país: aproximadamente um terço dos mais de 1 milhão de motociclistas usam aplicativos para gerar renda. 

Dados mais amplos mostram que, ao longo da última década, o emprego por meio de aplicativos cresceu mais de 170%, sinalizando uma mudança profunda no mercado de trabalho brasileiro. 



Renda, jornada e desafios no dia a dia

O setor atrai pela flexibilidade e autonomia, mas também traz desafios. O rendimento médio por hora para motoristas de aplicativo gira em torno de R$ 13,90, enquanto motociclistas chegam a R$ 10,80 por hora trabalhada, segundo o IBGE. 

Para muitos, como Mariana Silva, 29 anos, que faz entregas de moto em Niterói, a renda extra é essencial: “Comecei há um ano enquanto procurava outro trabalho. Hoje consigo pagar contas e ainda guardar um pouco. Não é fácil, mas dá pra viver.”

O próprio IBGE afirma que motoristas e motociclistas por aplicativo trabalham mais horas do que seus colegas fora das plataformas — fato que equilibra a renda, mas pode representar jornadas extensas e com poucos benefícios trabalhistas. 



Especialistas analisam a transformação

Para Dra. Ana Paula Reis, economista especializada em mercado de trabalho digital, o crescimento do transporte por aplicativo reflete “a adaptação do trabalhador às exigências de um mercado flexível, mas sem garantias tradicionais.” Segundo ela, “o setor oferece uma porta de entrada para a geração de renda, especialmente em um cenário de desemprego e informalidade elevados. Porém, a falta de proteção social e de direitos trabalhistas ainda é um ponto crítico que precisa ser debatido pela sociedade e pelos legisladores.”



O lado social da mobilidade digital

Passageiros também sentem os efeitos desse boom. Para Lucas Oliveira, 34 anos, a conveniência dos apps foi um divisor de águas: “Posso me deslocar para o trabalho com mais segurança e conforto, e sei que tem gente ali ganhando seu sustento.”

Ainda assim, especialistas alertam que é fundamental encontrar um equilíbrio entre a geração de renda e as condições de trabalho. Reis lembra que “sem regulamentação adequada, há risco de precarização das atividades, com altos custos operacionais e pouca segurança para os trabalhadores.”



O futuro da mobilidade no Brasil

Nos últimos anos, iniciativas variadas têm surgido para tentar equilibrar essa balança: desde propostas de regulamentações específicas até programas de inclusão previdenciária para motoristas e entregadores. O setor de tecnologia e mobilidade, por sua vez, segue em evolução, com novas ferramentas e plataformas buscando aumentar a eficiência e renda dos profissionais. 

Enquanto isso, no volante e na garupa das motocicletas, milhares de brasileiros seguem ligados aos aplicativos — cada corrida, cada entrega, cada viagem representando uma parte dessa nova economia em expansão.

O transporte por aplicativo consolidou-se como um importante vetor de geração de renda no Brasil. Apesar dos desafios em termos de jornada e proteção social, a atividade continua atraindo trabalhadores em busca de oportunidades, ao mesmo tempo em que redefine o conceito de mobilidade urbana e trabalho no país.

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Mototaxista é morto a tiros após deixar passageiro em Japeri; polícia investiga o caso



Por Marcos Vinicius 

Violência: Um mototaxista foi assassinado a tiros na noite de quarta-feira (10) em Japeri, na Baixada Fluminense. A vítima, identificada como Marcelo Leite Dutra, chegou a ser levada para uma unidade de saúde do município, porém não resistiu aos ferimentos.

De acordo com os primeiros relatos, Marcelo tinha acabado de finalizar uma corrida no bairro Jardim Belo Horizonte quando foi surpreendido por criminosos armados. Baleado, ele recebeu atendimento no Hospital Municipal de Japeri. Policiais do 24º BPM (Queimados) foram ao local para verificar a entrada de um homem ferido por disparos de arma de fogo e confirmaram o óbito.

A investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que busca identificar os responsáveis e esclarecer a motivação do ataque. Até o momento, não há informações divulgadas sobre o sepultamento da vítima.


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sábado, 6 de dezembro de 2025

Milhões em risco: bloqueio de remédios emagrecedores clandestinos no Aeroporto de Brasília

Canetas utilizadas para emagrecimento - reprodução 

Por Marcelo Procópio 

Contrabando: Em operação realizada nos dias 4 e 5 de dezembro de 2025, a Receita Federal interceptou cerca de R$ 1 milhão em medicamentos emagrecedores irregulares armazenados nos depósitos de carga do Aeroporto Internacional de Brasília. No primeiro dia, foram apreendidas 70 unidades de um produto direcionado a Teresina (PI). No dia seguinte, outros 525 frascos e 90 canetas injetáveis foram confiscados — com destino a Teresina e Belém (PA). 

As cargas chegaram sem comprovação de importação legal e, além disso, estavam armazenadas sem a refrigeração obrigatória — condição essencial especialmente para fármacos sensíveis. 


Por que isso preocupa as autoridades e especialistas

O uso indiscriminado de medicamentos emagrecedores — especialmente quando importados ou distribuídos clandestinamente — representa uma ameaça real à saúde pública. Diversos estudos alertam para riscos graves: danos ao fígado, rins, sistema digestivo e até complicações cardíacas. 

Além disso, fármacos recentes e populares — como os chamados agonistas de GLP-1 — têm sido cada vez mais usados fora das indicações médicas, muitas vezes para fins estéticos. Isso eleva os perigos de efeitos adversos graves, como pancreatite, problemas intestinais e perda de massa muscular, sobretudo quando o uso é feito sem orientação de profissionais de saúde. 

O uso irregular também alimenta o mercado clandestino, ferindo normas sanitárias, fiscais e tributárias. A venda e distribuição desses medicamentos requerem registro e controle rigoroso — o que não ocorre quando entram no país via rotas não fiscalizadas. 


Opinião de especialistas — e o alerta de quem trabalha com estética

Segundo uma endocrinologista ouvida recentemente, o abuso dessas substâncias sem supervisão pode causar desde “hepatite medicamentosa” até complicações renais e disfunções no sistema digestivo e metabólico. 

O uso crescente de “fórmulas emagrecedoras” no Brasil — muitas vezes estimuladas por pressão estética, redes sociais e promessas de resultados rápidos — revela um contexto de vulnerabilidade: o país lidera o consumo mundial desse tipo de medicamento, com cerca de 12,5 doses diárias por 1.000 habitantes, segundo levantamento de 2025. 

Para o professor Evandro Brasil, pós-graduado em estética e em análises clínicas, o uso desses produtos sem prescrição, em ambiente clandestino e sem garantia de qualidade, é extremamente arriscado — tanto para a saúde individual quanto para a credibilidade do segmento estético.

Profissionais sérios na área de estética e saúde tendem a defender abordagens integradas: dieta equilibrada, exercícios, acompanhamento médico e nutricional — e vêem as soluções milagrosas como um atalho perigoso.


Contexto mais amplo: um problema crescente

Nos últimos meses, outras apreensões semelhantes chamaram a atenção das autoridades: em abril de 2025, cargas irregulares do medicamento Mounjaro (tirzepatida) foram retidas pela Receita Federal em Porto Alegre. O Mounjaro é um fármaco aprovado no Brasil para tratamento de diabetes tipo 2, com transporte e armazenamento rigorosos. Quando importado clandestinamente, ele perde a garantia de eficácia e segurança — podendo causar riscos ainda maiores. 

Esse cenário reforça como a demanda crescente por emagrecimento rápido impulsiona um mercado paralelo, fora dos controles sanitários, multiplicando os riscos para quem consome esses produtos sem orientação.


Por que isso importa

Porque a apreensão recente evidencia a dimensão do comércio clandestino de medicamentos emagrecedores, alimentado por redes de distribuição que operam longe da lei e da segurança sanitária.

Porque o uso indiscriminado dessas substâncias representa um risco real e substancial à saúde — com possibilidade de efeitos adversos graves e irreversíveis.

E porque a luta contra o contrabando não é apenas uma questão fiscal ou de justiça: é, sobretudo, uma questão de saúde pública e proteção ao consumidor.


Para o leitor

Se você ou alguém que conhece considera usar medicamentos emagrecedores, especialmente via canais clandestinos ou sem receita médica: reflita, busque orientação profissional qualificada, prefira métodos seguros e reconhecidos — e nunca arrisque sua saúde por promessas de emagrecimento fácil.


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quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

O crime organizado na política

 

Rodrigo Bacelar, presidente da Alerj, foi preso ontem (03/12/2025), em operação da Polícia Federal 

Por Cleide Gama 

Como milícias, facções e operadores do submundo se enredaram em cadeiras públicas — e por que o Estado precisa responder.

Polícia: Nos últimos anos, investigações da polícia e do Ministério Público têm mostrado com clareza um fenômeno que parecia impossível de ligar: redes criminosas — milícias e facções — atuando não só nas ruas e favelas, mas penetrando estruturas formais do poder político e da economia. A convergência entre crime organizado, gabinetes e empresários cria um círculo vicioso de proteção mútua, clientelismo e corrupção que corrói a democracia. 


Adriano da Nóbrega e o “Escritório do Crime”

Adriano Magalhães da Nóbrega, ex-capitão do BOPE, tornou-se símbolo dessa infiltração. Apontado pelo Ministério Público como líder de uma milícia que explorava serviços, extorsão, grilagem e até encomendas de homicídios — o chamado “Escritório do Crime” — Adriano teve seu nome relacionado a esquemas que iam desde cobrança de taxas em comunidades até supostas ligações com políticos por meio de ligações de parentes na administração pública. Investigações e reportagens documentaram processos, prisões e a atuação do grupo em Rio das Pedras (zona oeste do Rio). 


TH Jóias: do gabinete ao grupo criminoso

O caso do chamado “TH Jóias” (Thiego Raimundo dos Santos Silva) é um exemplo recente e sintomático. Preso em setembro durante a Operação Zargun, o ex-deputado estadual foi indiciado pela Polícia Federal por atuação vinculada a uma organização que negociava tráfico internacional de armas, drogas, lavagem de dinheiro e por proximidade com lideranças do Comando Vermelho. A investigação apontou trocas de mensagens e evidências de relacionamento com integrantes da facção, além de indícios de recursos milionários em espécie. A PF indiciou TH e outros investigados em novembro. 


Ronnie (Ronie) Lessa: armas, contrabando e a execução de Marielle

Ronie (ou Ronnie) Lessa, ex-PM condenado por outros crimes e apontado como autor material do assassinato da vereadora Marielle Franco, também foi condenado em processos que demonstraram importações ilícitas de peças e acessórios bélicos — um elo claro entre sua atuação e o comércio ilegal de armamento. Documentos judiciais e decisões federais o responsabilizaram por contrabando de produtos controlados, reforçando o mapa de como armas e peças chegam ao circuito criminoso no país. 


Rodrigo Bacellar e o vazamento que protegeu interesses

Mais recentemente, a Operação Unha e Carne prendeu Rodrigo Bacellar, presidente da Alerj, sob suspeita de vazar informações sigilosas que teriam antecipado detalhes de operações policiais — em especial operações que miravam figuras como TH Jóias. Segundo a PF, o parlamentar é suspeito de repassar informações que comprometeram investigações e de orientar ações para apagar provas. A prisão de um presidente da assembleia estadual acende um alerta sobre a profundidade das ligações entre o poder político e estruturas criminosas que tentam se blindar. 


Como empresários e operadores econômicos entram nessa teia

Investigações sobre milícias e grupos como o “Escritório do Crime” mostram que a dinâmica econômica (grilagem de terras, cobrança por serviços, construção irregular) oferece entradas naturais para empresários — formais ou informais — que, direta ou indiretamente, negociam com grupos criminosos. Reportagens e processos apontam que milicianos transformaram controle territorial em negócios imobiliários e prestação de serviços, muitas vezes com omissão ou cumplicidade administrativa. Há ainda relatos de empresários que teriam dívidas com milicianos, pagamentos de “proteção” ou contratos irregulares que garantem negócios em áreas sob controle dessas organizações. 


O padrão: proteção, clientelismo e impunidade

Três dinâmicas se repetem nas apurações: 1) proteção — políticos ou agentes públicos que vazam informação ou que praticam favores em troca de apoio; 2) clientelismo econômico — legalização, contratos e obras que legitimam ganancias; 3) impunidade — ações morosas, vazamento de investigações ou pressões que atrapalham a responsabilização. Quando milícias e facções conseguem contatos em gabinetes, secretarias e delegacias, elas reduzem o risco operacional e ampliam suas receitas. 


O que as autoridades têm feito — e o que falta

Nos últimos anos houve operações de grande repercussão (por exemplo, Zargun, Unha e Carne e outras) que levaram à prisão, indiciamentos e ao afastamento de agentes públicos. Ainda assim, especialistas e promotores apontam a necessidade de continuidade investigativa, proteção de testemunhas, reformulação de vínculos de transparência na administração pública e medidas estruturais para cortar o financiamento e a permeabilidade entre negócio legal e ilegal. A alternância de detenções isoladas não resolve a raiz: enquanto houver mercado (armas, drogas, bens e serviços), haverá interesse em infiltrar o Estado. 

Os casos de Adriano da Nóbrega, TH Jóias, Ronnie Lessa e a prisão de Rodrigo Bacellar compõem um diagnóstico preocupante: não se trata apenas de criminosos fora da lei, mas de redes que se valem de vínculos políticos, econômicos e institucionais. O combate efetivo exige investigação contínua, transparência institucional e vontade política real para cortar o nó gordiano entre crime organizado, gabinetes e empresários. Enquanto isso não ocorrer, o risco é que o aparelho do Estado funcione como anteparo das organizações criminosas — com prejuízo direto à segurança, à justiça e à sociedade. 

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segunda-feira, 1 de dezembro de 2025

Um novo capítulo da crise do Banco Master — e o protagonismo do Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

Foto de Arquivo: Banco Master - reprodução 

Por Marcelo Procópio 

Caso do Banco Master: Na terça-feira, 18 de novembro de 2025, o Banco Central do Brasil (BC) decretou a liquidação extrajudicial do Banco Master. A decisão foi motivada por uma grave crise de liquidez e por “significativo comprometimento da situação econômico-financeira”, além de violações às normas do sistema financeiro nacional. 

Simultaneamente, a Polícia Federal (PF), no âmbito da Operação Compliance Zero, prendeu o controlador do banco, Daniel Vorcaro, que tentava deixar o país pelo Aeroporto de Guarulhos. 


O papel do FGC no resgate

Com a liquidação, o FGC — que tem o propósito de proteger depositantes e investidores em caso de falência bancária — foi acionado. O fundo estima pagar cerca de R$ 41 bilhões para atender os aproximadamente 1,6 milhão de credores do Banco Master. 

Cada investidor está coberto até o teto de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ; valores acima desse limite não são garantidos automaticamente pelo FGC e entram na chamada massa falida, passando por processo judicial que pode levar anos. 

Segundo a autarquia, os pagamentos podem começar em aproximadamente 48 horas após o início da liberação — embora o prazo médio costume girar em torno de 30 dias após a formalização do pedido via aplicativo do FGC. 


Quem pode ser ainda mais prejudicado

Nem todos os investimentos no Banco Master estão protegidos. Por exemplo, fundos de pensão de estados e municípios aplicaram cerca de R$ 1,86 bilhão em títulos do banco, que não têm a garantia do FGC — o que implica risco de perda total para esses investidores, caso não haja recuperação suficiente na massa falida. 

Além disso, o rombo atribuído ao banco se aproxima de R$ 12 a R$ 17 bilhões em supostos créditos fictícios vendidos ao Banco de Brasília (BRB), o que evidencia a profundidade da fraude e a extensão dos danos ao mercado financeiro. 


Consequências para o sistema financeiro e lições para o futuro

A crise reforça a vulnerabilidade que pode existir mesmo em bancos de porte pequeno — o conglomerado Master concentrava cerca de 0,57% dos ativos totais e 0,55% das captações do sistema financeiro, segundo o BC. 

O episódio reacende o debate sobre o papel e os limites do FGC: embora seja uma garantia importante para investidores, ele tem teto e não cobre todas as categorias de aplicações — como no caso de fundos de pensão ou aplicações institucionais.

Instituições que adotaram altas taxas de remuneração (como CDBs com retornos muito acima da média) merecem avaliação cuidadosa de risco — especialmente quando a oferta parece desproporcional ao perfil de risco/retorno.

Para reguladores e autoridades, o colapso do Master demonstra a necessidade de maior vigilância, supervisão e regras mais robustas para evitar o uso do sistema de garantia como atrativo para corridas de altos rendimentos sem lastro real.


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Nas Rodas da Renda: Como Motoristas, Motociclistas e Passageiros Estão Redesenhando o Transporte Brasileiro

  O número de pessoas trabalhando nas plataformas digitais já ultrapassou 25,4% em relação ao ano passado, diz o IBGE Por Marcos Vinicius, p...