quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

Surubão do Arpoador: Polícia Investiga Ato Obsceno em Local Público no Rio de Janeiro

Foto de arquivo: Imagem aérea da Praia do Arpuador na Zona Sul do Rio de Janeiro
Por Marcelo Procópio

Sexualidade: A prática de sexo em locais públicos, além de ser um comportamento polêmico, é enquadrada como crime no Brasil. Recentemente, um caso no Arpoador, no Rio de Janeiro, gerou grande repercussão nas redes sociais. Durante as comemorações de Ano Novo, vídeos que mostram pessoas participando de uma orgia no local foram amplamente compartilhados, chamando a atenção das autoridades. A Polícia Civil investiga o ocorrido, analisando as imagens com auxílio de ferramentas de reconhecimento facial do Instituto Félix Pacheco para identificar os envolvidos.

De acordo com o artigo 233 do Código Penal Brasileiro, a realização de atos obscenos em locais públicos ou acessíveis ao público pode resultar em penas de três meses a um ano de detenção, ou multa. Para a configuração do crime, não é necessário que o ato seja presenciado por outras pessoas, bastando que exista a possibilidade de ser visto.

Essa prática, conhecida como "dogging", envolve pessoas que buscam encontros sexuais em lugares abertos. No Rio de Janeiro, pontos como o Mirante do Pasmado, em Botafogo, e áreas da Reserva, entre outros, são conhecidos por atrair adeptos. Muitos desses encontros ocorrem durante a madrugada, entre 22h e 6h, período em que a privacidade é maior.

Frequentadores relatam que a prática envolve códigos específicos. Por exemplo, luzes acesas no interior de carros indicam que os atos podem ser observados, enquanto portas abertas sugerem a possibilidade de participação, desde que com consentimento. Apesar do caráter polêmico, os praticantes afirmam que a atração está na adrenalina e na quebra de tabus sociais.

No caso do "surubão" do Arpoador, a Guarda Municipal do Rio de Janeiro informou que, ao flagrar atos obscenos, conduz os envolvidos à delegacia local. Além disso, equipes de patrulhamento trabalham para coibir práticas semelhantes em áreas públicas. A investigação segue em curso, com esforços concentrados na identificação dos participantes.

A prática de sexo em locais públicos não é um fenômeno novo e, segundo relatos, acontece no Rio há décadas. Embora seja um fetiche para alguns, a realização desse tipo de ato em espaços abertos levanta debates sobre limites éticos e legais, especialmente em locais de grande circulação, onde o risco de exposição é alto.

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