domingo, 16 de fevereiro de 2025

Cenário Eleitoral no Rio: Pesquisa Revela Preferências e Dilemas dos Eleitores

 


Por Cleide Gama 

Eleições 2025: Uma nova pesquisa do Instituto Prefab Rio, realizada entre os dias 8 e 11 de fevereiro, oferece um primeiro panorama das intenções de voto para governador, senador e presidente no estado do Rio de Janeiro. Com 2.000 eleitores entrevistados em 35 cidades e uma margem de erro de 2,19%, o levantamento aponta líderes nas disputas, mas também revela um alto índice de indecisos e votos nulos.


Disputa pelo Governo do Estado

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), desponta com 37,2% das intenções de voto. Em posições bem mais baixas estão Wladimir Garotinho (5,2%) e Washington Reis (4,8%). No entanto, 25,2% dos eleitores ainda não decidiram e 18,6% afirmam que pretendem anular ou votar em branco.

"O objetivo desta pesquisa foi oferecer um retrato amplo do cenário político, incluindo tanto nomes já consolidados quanto lideranças regionais emergentes. Eduardo Paes está forte neste momento, mas o jogo está apenas começando", afirmou Henrique Serra, diretor de pesquisas do Prefab Rio.


Corrida pelo Senado

Na disputa para o Senado, Flávio Bolsonaro (PL) lidera com 23%, seguido pelo governador Cláudio Castro (11,4%) e a deputada Benedita da Silva (10,8%).


Cenário Presidencial

Foram testados dois cenários para a eleição presidencial de 2026: um com Jair Bolsonaro e outro sem sua participação.

Com Bolsonaro na disputa: Ele lidera com 41,2%, enquanto Lula tem 21,8%.

Sem Bolsonaro: Lula assume a dianteira com 20,6%, mas Pablo Marçal (12%) e Tarcísio de Freitas (11,8%) disputam o segundo lugar.


O Que Mais Preocupa os Fluminenses?

Quando perguntados sobre os principais problemas do estado, quase metade dos entrevistados (48,3%) apontou a segurança pública como a maior preocupação, seguida pela saúde (13,4%) e corrupção/gestão pública (7,4%).

Para muitos eleitores, a violência crescente nas cidades e a sensação de insegurança são os principais fatores que influenciam seu voto. "A gente vive com medo. Não dá para eleger um governador que não tenha plano para segurança", afirmou Jorge Almeida, morador de Duque de Caxias.

Já Ana Clara, comerciante em Niterói, destacou a saúde como fator decisivo: "Os hospitais públicos estão superlotados. Quem pode pagar um plano de saúde, paga. Mas e quem não pode?"

Com a eleição ainda distante, o cenário permanece indefinido. No entanto, a pesquisa já indica quais temas e candidatos podem dominar o debate nos próximos meses.


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PL 3279/24: Proteção ou Burocracia? Fiscalização de Asininos Gera Debate

Foto de Arquivo: Studart: fiscalização é importante para garantir regras sanitárias e de bem-estar animal (Fonte Agência Câmara)

Por Marcelo Procópio 

Projeto de Lei: A Câmara dos Deputados está analisando o Projeto de Lei 3279/24, que propõe uma fiscalização rigorosa do transporte de asininos (asnos, jumentos e jegues) por parte da Polícia Rodoviária Federal (PRF). De autoria do deputado Célio Studart (PSD-CE), a medida visa garantir o cumprimento das regras sanitárias e o bem-estar dos animais, além de prevenir o tráfico irregular e maus-tratos.

📌 O Que Diz a Proposta?

A fiscalização abrangeria:
✅ Documentação de propriedade e compra/venda dos animais.
✅ Condições sanitárias para evitar a propagação de doenças.
✅ Bem-estar animal, coibindo maus-tratos no transporte.

Segundo o autor, a medida é fundamental para proteger a saúde pública e o rebanho nacional. "O transporte de asininos deve seguir critérios rígidos para evitar a disseminação de doenças e garantir a segurança dos animais", afirma Célio Studart.

🗣️ Opinião Popular: Proteção ou Obstáculo?

A proposta divide opiniões. Ativistas e defensores dos animais apoiam a iniciativa, argumentando que asininos são frequentemente transportados em condições precárias, sofrendo estresse, fome e sede.

Já pequenos produtores e transportadores temem que a medida aumente a burocracia e os custos. "Se houver fiscalização excessiva, quem garante que o transporte não ficará inviável?", questiona José Carlos Silva, criador de jumentos no Nordeste.

🔎 Próximos Passos

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado por diversas comissões da Câmara antes de seguir para o Senado. Caso aprovado, a PRF será responsável por fiscalizar esse tipo de transporte em todo o país.

📝 E você, o que acha? A medida é necessária ou um exagero burocrático?


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Fonte: Agência Câmara Notícias 

sábado, 15 de fevereiro de 2025

Bolsonaro na Mira da Justiça: Procurador-Geral Finaliza Denúncia que Pode Render 28 Anos de Prisão

Foto de Arquivo: Paulo Gonet vai apresentar denuncia contra a ORCRIM liderada por
Jair Messias Bolsonaro e vai pedir 28 anos de prisão para o ex-presidente
por Cleide Gama

28 anos de prisão: O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) está prestes a enfrentar uma das mais graves acusações da história política recente do Brasil. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, está concluindo a denúncia que pode levar Bolsonaro a uma pena de até 28 anos de reclusão, conforme revelou a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo, na última quinta-feira (13). A expectativa é que a denúncia seja apresentada antes do Carnaval.

A peça inicial do Ministério Público Federal (MPF) se concentrará na acusação de que Bolsonaro comandou uma organização criminosa com o objetivo de desestabilizar a democracia e impedir a posse do governo eleito. Outros casos, como o desvio de joias e a suposta fraude nos cartões de vacina, deverão ser tratados separadamente.

A denúncia se fundamenta no relatório da Polícia Federal (PF), que identificou Bolsonaro como líder de um grupo que tentou abolir o Estado Democrático de Direito por meio de ações antidemocráticas e ameaças. O ex-presidente foi indiciado em três artigos distintos do Código Penal e da Lei de Organizações Criminosas:

  • Organização Criminosa (Lei 12.850/2013, Artigo 2º) – Pena de 3 a 8 anos.
  • Atentado contra o Estado Democrático de Direito (Artigo 359-L do Código Penal) – Pena de 4 a 8 anos.
  • Tentativa de Golpe de Estado (Artigo 359-M do Código Penal) – Pena de 4 a 12 anos.

Caso receba as penas mínimas, Bolsonaro poderia ser condenado a 11 anos de prisão. No entanto, há indicações de que Gonet pode solicitar punições mais rígidas, considerando que outros envolvidos nos atos de 8 de janeiro já foram sentenciados a até 17 anos.

Especialistas em direito e autoridades públicas reforçam a importância da aplicação rigorosa da lei. O jurista Miguel Reale Júnior afirmou: “A democracia deve ser protegida com firmeza. Se há indícios sólidos de um crime, a punição deve ser exemplar para evitar precedentes perigosos.”

A deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) também se manifestou: “O Brasil não pode tolerar ataques ao seu sistema democrático. Qualquer tentativa de golpe deve ser enfrentada com a força da Constituição.”

O desenrolar desse caso pode marcar um divisor de águas na política brasileira, definindo até onde a justiça está disposta a ir para punir crimes contra a democracia.

📌 #JustiçaParaTodos #DemocraciaSempre #GolpeNuncaMais #BrasilPeloEstadoDeDireito #LeiÉParaTodos

O Direito à Dignidade: Prioridade no Atendimento e o Papel da Família no Cuidado ao Idoso

 

Foto de arquivo: Idosos que vivem fora dos abrigos são mais felizes

Por Marcos Vinícius

Bem-Estar do Idoso: O Estatuto do Idoso, instituído pela Lei nº 10.741/2003, é um marco legal fundamental na proteção dos direitos das pessoas com 60 anos ou mais no Brasil. Dentre seus diversos artigos, o artigo 37 se destaca por abordar um tema de extrema relevância: o atendimento prioritário e diferenciado aos idosos no sistema de saúde.

O artigo 37 do Estatuto do Idoso determina que os idosos devem receber atendimento preferencial nos serviços de saúde, públicos e privados. Isso inclui desde o pronto atendimento em unidades de saúde até a oferta de tratamento especializado e contínuo, levando em consideração as particularidades do envelhecimento.

O envelhecimento populacional no Brasil tem crescido de forma acelerada, e com ele surgem desafios na área da saúde. Os idosos, em sua maioria, apresentam maior incidência de doenças crônicas, necessitando de acompanhamento médico frequente e serviços especializados. O artigo 37 busca garantir que essa parcela da população não sofra com longas esperas e falta de assistência adequada, assegurando-lhes dignidade e qualidade de vida.

No entanto, a realidade ainda apresenta barreiras. Muitas unidades de saúde enfrentam dificuldades estruturais e falta de profissionais treinados para lidar com as necessidades específicas dos idosos. Além disso, o desconhecimento dos próprios direitos por parte dos idosos e seus familiares pode dificultar a efetivação dessa prioridade.

Outro ponto essencial na proteção dos direitos dos idosos é garantir que a institucionalização, ou seja, a hospedagem em abrigos e casas de repouso, seja utilizada apenas em último caso. O Estatuto do Idoso reforça a importância da convivência familiar e comunitária, pois a permanência do idoso em seu lar, cercado por pessoas próximas, contribui significativamente para sua saúde mental e emocional.

A institucionalização, quando necessária, deve ser feita com extrema cautela, garantindo que o ambiente proporcione acolhimento e qualidade de vida. Muitos idosos enfrentam o abandono e a negligência ao serem internados em abrigos sem alternativas adequadas. O ideal é que famílias e órgãos públicos promovam suporte para que os idosos possam permanecer em suas casas com assistência domiciliar sempre que possível, seja com seus familiares ou, quando necessário, com uma família substituta que garanta o suporte emocional e físico adequado.

Mais do que um direito legal, o atendimento prioritário aos idosos deve ser visto como uma questão de respeito e valorização da experiência de vida dessas pessoas. Capacitar profissionais de saúde para um atendimento humanizado e eficiente, garantir estrutura adequada nos hospitais e postos de saúde e conscientizar a sociedade sobre a importância do respeito à terceira idade são passos essenciais para que o artigo 37 seja plenamente aplicado.

O artigo 37 do Estatuto do Idoso não é apenas um conjunto de palavras na legislação, mas um instrumento de cidadania e justiça social. Ele reflete a necessidade de um olhar cuidadoso para os idosos, garantindo que tenham acesso a serviços de saúde de qualidade sem sofrer com a negligência e a burocracia excessiva. Além disso, a família e a comunidade devem assumir a responsabilidade de assegurar que a institucionalização ocorra apenas em situações inevitáveis, priorizando sempre o bem-estar e a dignidade do idoso. Cabe ao poder público, às instituições privadas e à sociedade como um todo assegurar que esses direitos sejam cumpridos, promovendo uma velhice digna e saudável para todos.


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Capacitação em Cannabis Medicinal: Ciência e Saúde Unindo Forças para o Futuro!

Dr Alexandre Cardoso durante a palestra sobre
Cannabis Medicinal na cidade de Casimiro de Abreu(Foto: Prefeitura de Casimiro de Abreu)

por Cleide Gama

Saúde: A Prefeitura de Casimiro de Abreu, através da Secretaria Municipal de Saúde e da Coordenação de Assistência Farmacêutica, promoveu na manhã desta sexta-feira, dia 14, um curso de Capacitação em Cannabis Medicinal, reunindo profissionais e estudantes da área da saúde. O evento ocorreu no auditório do Cineteatro Meus Oito Anos, que ficou completamente lotado com a presença de participantes vindos não apenas do município, mas também de cidades vizinhas como Silva Jardim e Cabo Frio.

A capacitação contou com palestras ministradas pela Dra. Talita Barbosa Gomes, farmacêutica e especialista em Cannabis Medicinal, que também integra o Conselho Federal de Farmácia, e pelo Dr. Alexandre Cardoso, médico com pós-graduação em Medicina Canabinoide. Durante as apresentações, os especialistas abordaram as propriedades terapêuticas da Cannabis, sua aplicabilidade no tratamento de diversas condições médicas e os desafios impostos pelo estigma ainda existente na sociedade.

“A ciência está sempre evoluindo e derrubando preconceitos. A iniciativa da Secretaria de Saúde de Casimiro de Abreu foi extremamente acertada ao oferecer essa capacitação. É essencial que os profissionais tenham acesso à informação qualificada para que possam atender melhor a população”, destacou o Dr. Alexandre Cardoso.

O coordenador municipal de Assistência Farmacêutica, Renê Santos, também enfatizou a relevância do curso: “Trazer referências nacionais na área para falar sobre Cannabis Medicinal é um passo importante para a atualização dos profissionais e a ampliação do cuidado com os pacientes que mais necessitam. A abordagem do tema é fundamental para a quebra de tabus e para que os municípios vizinhos também possam se beneficiar desse conhecimento.”

Além de especialistas e profissionais da saúde, o evento contou com a presença do professor Evandro Brasil, que acompanhou atentamente as discussões e ressaltou a importância de iniciativas como essa para promover uma abordagem mais humanizada e baseada em evidências científicas no tratamento de pacientes. “É essencial que a sociedade se abra para debates fundamentados na ciência. A Cannabis Medicinal já demonstrou sua eficácia em diversos tratamentos, e eventos como esse contribuem para ampliar o conhecimento e reduzir o preconceito”, afirmou.

A capacitação foi amplamente elogiada pelos participantes, que destacaram a relevância do tema e a qualidade dos conteúdos apresentados. Muitos profissionais ressaltaram a necessidade de mais eventos como esse para que o conhecimento sobre o uso medicinal da Cannabis seja disseminado de maneira responsável e embasada na ciência.


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A Ameaça do Asteroide: Desviar ou Agravar o Problema?

 

Foto de Arquivo: George Andrews

Por Marcelo Procópio

Astrologia: Em 2032, um asteroide de grandes proporções poderá colidir com a Terra, tendo como possíveis áreas de impacto regiões que abrangem o norte da América do Sul, o Oceano Pacífico, o sul da Ásia, o Mar Arábico e partes da África. Países como Índia, Paquistão, Bangladesh, Etiópia, Sudão, Nigéria, Venezuela, Colômbia e Equador estão na rota de risco desse evento potencialmente catastrófico.

Diante dessa ameaça, muitas pessoas começaram a sugerir que a melhor solução seria destruir ou desviar o asteroide antes que ele atingisse o planeta. No entanto, o cientista Dr. Robin George Andrews advertiu, em uma publicação na plataforma X (antigo Twitter), que essa estratégia pode não ser tão simples e segura quanto parece.

Ele mencionou a missão DART (Teste de Redirecionamento de Asteroide Duplo), que demonstrou a viabilidade do impacto cinético como um método de desvio de asteroides. No entanto, segundo o especialista, o sucesso dessa técnica não garante que ela possa ser aplicada a qualquer asteroide em qualquer momento.

“Tentar fragmentar um asteroide pode ser um erro grave, pois seus pedaços ainda podem seguir em direção à Terra, tornando a ameaça ainda mais imprevisível. Em vez de um único impacto, poderíamos estar criando uma chuva de destroços devastadores”, explicou Andrews.

O cientista alertou ainda que, com poucos anos até o próximo sobrevoo do asteroide em 2028, qualquer tentativa de desvio precisaria ser precisa. “Se a massa do asteroide for maior do que o esperado, talvez uma única nave não seja suficiente para desviá-lo. Precisaríamos de várias missões coordenadas, sem risco de fragmentação catastrófica”, acrescentou.

Além disso, ele ponderou sobre a possibilidade de usar armas nucleares como alternativa. “Se em 2028 decidirmos que o melhor método é uma explosão nuclear no espaço, esse impacto poderia fornecer energia suficiente para alterar sua trajetória de forma mais eficaz do que o DART. No entanto, essa abordagem levanta questões éticas e científicas que precisam ser consideradas.”

A comunidade científica segue avaliando as melhores opções para lidar com ameaças espaciais, enquanto o debate sobre o uso de diferentes tecnologias para defesa planetária continua a crescer.

#Asteroide2032 #CiênciaEspacial #DefesaPlanetária #NASA #ExploraçãoEspacial #MissãoDART #Tecnologia #FuturoDaHumanidade

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Equiparação Salarial de Policiais Militares e Bombeiros do RJ: Inativos Exigem o Cumprimento da Lei

Foto de arquivo: Os servidores inativos da polícia militar e do corpo de bombeiros tem buscado dialogar com o governador Cláudio Castro sem sucesso 

Por Cleide Gama 

Servidores Públicos: A Lei Ordinária 279/79 do Estado do Rio de Janeiro é clara ao estabelecer que o soldo dos policiais militares e bombeiros militares inativos deve ser equivalente ao dos ativos da mesma patente ou graduação. No entanto, a realidade para muitos inativos e pensionistas é bem diferente, já que o governo do estado insiste em descumprir a legislação, negando direitos fundamentais àqueles que dedicaram suas vidas à segurança da população.

O soldo dos militares inativos segue um sistema de quotas, sendo cada quota equivalente a 1/30 do valor total do soldo. O número de quotas a que o militar tem direito corresponde aos anos de serviço prestados, garantindo que aqueles que serviram por três décadas recebam o soldo integral. Além disso, frações de tempo iguais ou superiores a 180 dias são consideradas como um ano completo. Um ponto fundamental da legislação é que os proventos da inatividade devem ser revisados sempre que os vencimentos dos militares da ativa forem alterados, garantindo a paridade.

Apesar dessas garantias legais, há um grande número de inativos que ainda não recebem os reajustes devidos, o que gera indignação e precariza suas condições de vida.

Em 2023, o Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) reconheceu a necessidade de paridade no pagamento da GRET para inativos e pensionistas. Isso significa que essa gratificação deve ser incorporada na íntegra aos proventos e benefícios previdenciários, sem distinção entre militares da ativa e inativos. Ainda assim, muitos aposentados relatam que a GRET não está sendo paga corretamente, resultando em perdas financeiras significativas.

A GRAM, que reconhece os riscos inerentes à profissão militar, também deve ser estendida a todos os inativos e pensionistas da PM e do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. O descumprimento dessa medida é um desrespeito ao esforço e à dedicação de profissionais que enfrentaram perigos ao longo de suas carreiras e agora, na inatividade, são esquecidos pelo governo.

José Carlos Ferreira, subtenente da reserva, serviu na Polícia Militar por 32 anos e afirma que a falta de reajuste tem comprometido sua qualidade de vida:

"Passei mais de três décadas arriscando minha vida para proteger a população. Agora, na inatividade, sou tratado como se meu serviço não tivesse valor. A lei determina a equiparação, mas o governo se recusa a cumprir. Isso é um absurdo!"


O tenente reformado Marcos Oliveira, do Corpo de Bombeiros, compartilha a mesma indignação:

"Os militares da ativa dependem do nosso legado, e nós dependemos do cumprimento da lei para sobreviver com dignidade. A luta pela equiparação salarial é uma questão de justiça."

A equiparação salarial dos militares inativos não é uma concessão do governo, mas um direito garantido por lei. A falta de cumprimento da Lei 279/79 e das determinações do TCE-RJ demonstra um descaso com aqueles que dedicaram suas vidas ao serviço público.

Consultado sobre o assunto, o professor Evandro Brasil nos emitiu a seguinte nota: "Os inativos e pensionistas da PM e do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro continuam mobilizados, exigindo respeito e justiça. O governo do estado precisa agir imediatamente para garantir que esses profissionais recebam o que lhes é devido, honrando seu compromisso com a categoria e com a segurança pública."


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

Semipresidencialismo no Brasil: avanço democrático ou enfraquecimento do voto popular?

 

Foto de Arquivo: Gleisi Hoffmann, presidenta do PT

Por Marcelo Procópio

Política: A recente proposta de emenda à Constituição (PEC) que sugere a adoção do semipresidencialismo no Brasil gerou polêmica no cenário político. O modelo, que transfere parte dos poderes do presidente da República para um primeiro-ministro, fortalece o Congresso Nacional na tomada de decisões sobre o plano de governo e o Orçamento da União.

A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT), se posicionou contra a medida, argumentando que a proposta "tira da maioria da população o direito de eleger um presidente com plenos poderes para governar". Para ela, essa mudança seria uma forma de limitar a soberania popular.

O projeto, de autoria do deputado Luiz Carlos Hauly (Podemos-PR), já recebeu as assinaturas necessárias para começar a tramitar na Câmara, com apoio de figuras influentes, como Hugo Motta (Republicanos-PB), novo presidente da Casa. No entanto, Motta declarou que não pretende acelerar a tramitação.

Essa não é a primeira vez que o Brasil debate esse sistema de governo. O país já experimentou o parlamentarismo entre 1961 e 1963, como solução temporária após a renúncia de Jânio Quadros. Posteriormente, em 1993, um novo plebiscito reafirmou a preferência dos brasileiros pelo presidencialismo.

A proposta divide opiniões entre os parlamentares e a população. Alguns cidadãos acreditam que o semipresidencialismo pode reduzir crises políticas e tornar a gestão do país mais estável. Outros veem na PEC uma ameaça ao voto popular.


O Folhão foi as ruas ouvir alguns eleitores

"Isso só favorece os políticos. O povo já escolheu duas vezes pelo presidencialismo!" – Ana Paula, professora.

"Se for para melhorar a governabilidade e evitar crises, pode ser uma saída interessante." – Ricardo Santos, empresário.

"Precisamos de mais transparência nessa discussão. Mexer na Constituição não pode ser algo feito nos bastidores." – Júlio Mendes, estudante de direito.

A proposta segue para análise e promete gerar intensos debates nos próximos meses. 


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Cachoeira da Mata: Nova Organização Garante Preservação e Segurança

 

Foto de Arquivo: Prefeitura de Caxias leva mais segurança a cachoeira de Xerem

Por Marcelo Procópio

Duque de Caxias/RJ: A Prefeitura de Duque de Caxias realizou uma operação de ordenamento público na Cachoeira da Mata, em Xerém, no último sábado (08). A ação, conduzida pela Superintendência de Ordem Pública em parceria com o INEA, ICMBio e CEDAE, teve como objetivo organizar o espaço, preservar o meio ambiente e garantir mais segurança aos visitantes.

Durante a operação, ambulantes foram notificados e receberam orientações sobre as normas ambientais. Além disso, serão instaladas novas lixeiras e placas informativas para conscientização dos frequentadores. O uso de garrafas de vidro e churrasqueiras foi proibido, visando reduzir riscos à natureza e ao público.

A coordenadora da Rebio do Tinguá/ICMBio, Gisele Medeiros, reforçou a importância da ação: "Nosso foco é garantir que o local continue sendo um espaço de lazer, mas de forma sustentável. Estamos cadastrando os comerciantes e implementando medidas para minimizar impactos ambientais."

Já o superintendente de Ordem Pública, Luiz Sergio Machado, destacou o compromisso da Prefeitura com a segurança e o meio ambiente: "Queremos um ambiente mais organizado, seguro e agradável para todos. A parceria entre os órgãos públicos fortalece essa missão."


Opinião Popular

Frequentadores da cachoeira aprovaram a iniciativa. Mariana Silva, moradora da região, afirmou: "A limpeza e a organização vão melhorar muito a experiência dos visitantes. Antes, o lixo e a desordem eram um problema." Já João Ribeiro, que visita a cachoeira com a família, elogiou as novas medidas: "A proibição de garrafas de vidro é essencial para evitar acidentes. Agora posso trazer meus filhos com mais tranquilidade."


Famílias e Comércio Local

Para comerciantes como Dona Rosa, que vende lanches no local há anos, a regulamentação traz benefícios: "Se houver regras claras, todo mundo ganha. Os barraqueiros poderão continuar trabalhando sem problemas e os visitantes terão um espaço mais organizado."

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Cannabis Medicinal: Uma Revolução na Saúde que Ganha Apoio Popular

Foto de Arquivo: Cannabis Medicinal

Por Cleide Gama

Saúde: A cannabis medicinal tem se destacado como uma alternativa terapêutica promissora, trazendo alívio para diversas condições de saúde. Extraída da planta Cannabis sativa, essa forma de tratamento atua diretamente em diferentes áreas do organismo, incluindo o cérebro. Diferente do uso recreativo, a cannabis medicinal é cultivada e processada para fins exclusivamente terapêuticos.

No Brasil, sua aplicação tem sido amplamente estudada e utilizada no tratamento de dores crônicas, ansiedade, epilepsia, esclerose múltipla, depressão, sequelas de AVC, câncer e efeitos adversos de terapias como a quimioterapia. Os medicamentos disponíveis nas farmácias brasileiras podem ser encontrados em duas formas principais: o CBD isolado (composto apenas por canabidiol) e o full spectrum (que combina canabidiol com THC e outros canabinoides, como CBG e CBN).

O canabidiol (CBD) tem ação relaxante, sendo utilizado como analgésico, sedativo e anticonvulsivo. Já o tetra-hidrocanabinol (THC) é reconhecido por seus efeitos antidepressivos, estimulantes de apetite e anticonvulsivos. Estudos indicam que a cannabis medicinal pode trazer benefícios para doenças como esclerose múltipla, Parkinson, esquizofrenia, Alzheimer e dores crônicas. Além disso, há pesquisas que sugerem sua eficácia no tratamento do autismo, com melhora na interação social e redução de sintomas como insônia e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).

O professor Evandro Brasil é um estudioso no campo da Biomedicina e afirma que no Rio de Janeiro, o médico e pesquisador Dr. Alexandre Cardoso tem se destacado na defesa do uso terapêutico da cannabis. Evandro ainda acrescenta que, quando usada com orientação médica, a terapia é segura e pode transformar vidas. "Os pacientes relatam melhor qualidade de vida, redução da dor e mais autonomia em seu dia a dia", afirma o professor.

Muitos brasileiros têm demonstrado apoio à regulamentação e ampliação do acesso à cannabis medicinal. Famílias que utilizam a terapia relatam impactos positivos. "Meu filho sofria com crises epilépticas severas, e depois de iniciar o tratamento com CBD, tivemos uma mudança impressionante. Hoje, ele tem uma vida mais tranquila", conta Marina Souza, mãe de um paciente.

O tema também mobiliza a sociedade civil. João Batista, aposentado de 67 anos, faz uso da cannabis medicinal para aliviar dores crônicas. "Passei anos sofrendo com artrite severa e, desde que comecei o tratamento, minha dor reduziu drasticamente. É uma alternativa que deveria ser mais acessível a todos que precisam."

A regulamentação no Brasil vem avançando. Em 2015, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a importação de produtos derivados de cannabis para fins terapêuticos, e, em 2019, regulamentou a venda desses produtos nas farmácias. Em 2020, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu oficialmente as propriedades medicinais da cannabis, retirando-a da lista de substâncias perigosas. Já em 2023, o estado de São Paulo passou a oferecer medicamentos à base da planta gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e outras 24 unidades federativas estão avançando com legislações similares.

A cannabis medicinal representa uma revolução no cuidado à saúde, trazendo esperança para milhões de pessoas. Com o avanço das pesquisas e a regulamentação adequada, esse tratamento tem potencial para melhorar significativamente a qualidade de vida de muitos pacientes.

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“Os Donos do Jogo” expõe bastidores do poder paralelo e reacende debate sobre a realidade do crime no Rio

  Foto de divulgação  Por Cleide Gama  Ficção:  A nova minissérie brasileira da Netflix, Os Donos do Jogo, vem provocando grande repercussão...