quarta-feira, 13 de novembro de 2024

A Compra de Votos nas Eleições: Um Risco à Democracia e Seus Efeitos

INUSITADO: Eleitor coloca placa de venda para o seu voto em cidade do Sertão paraibano (Fonte: Diário do Sertão)

Por Marcelo Procópio 

Eleições 2024: A compra de votos é uma prática ilegal e antiética em processos eleitorais, que compromete a integridade da democracia ao interferir diretamente na escolha dos eleitores. Esse ato consiste na troca de favores, dinheiro, bens ou benefícios em troca de votos, buscando influenciar o resultado das eleições de forma fraudulenta. No Brasil, a compra de votos é considerada crime eleitoral e está prevista no Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965), especificamente no artigo 299, que proíbe qualquer tipo de vantagem para obter votos.

Historicamente, casos de compra de votos envolvem diversos métodos, desde a distribuição de dinheiro em espécie até promessas de benefícios futuros, como empregos, serviços públicos, ou até melhorias em comunidades específicas. Essa prática é mais frequente em regiões com menor fiscalização e em localidades que enfrentam desafios sociais e econômicos, onde os eleitores podem ser mais vulneráveis a esse tipo de influência.

As consequências da compra de votos vão além da manipulação dos resultados eleitorais. Ela contribui para o enfraquecimento da confiança no sistema democrático, favorece a eleição de candidatos que podem não estar comprometidos com o bem-estar público e perpetua ciclos de corrupção. Além disso, candidatos envolvidos nesse tipo de prática podem ser punidos com a cassação do mandato, multas e até prisão.

A fiscalização e a denúncia são ferramentas essenciais para combater a compra de votos. Órgãos como o Ministério Público Eleitoral (MPE) e a Polícia Federal têm papel fundamental na investigação desses casos, atuando para garantir a lisura do processo eleitoral. Além disso, a conscientização dos eleitores sobre a importância de votar de forma livre e informada é crucial para fortalecer a democracia e assegurar eleições justas e transparentes.

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Operação da Polícia Rodoviária Federal Durante o Feriadão: Prevenção nas Estradas

Foto de arquivo: Uso de celular ao volante e tráfego de caminhões pela faixa da esquerda são algumas das infrações na mira das aeronaves não-tripuladas da PRF (Fonte: Gov.Br)

Por Cleide Gama 

Estradas Federais: Durante os feriados prolongados, o movimento nas estradas brasileiras aumenta significativamente, elevando também o risco de acidentes. Para garantir a segurança dos motoristas e passageiros, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensifica suas atividades de fiscalização e prevenção por meio de operações especiais.

A operação da PRF durante o feriadão foca em reduzir acidentes, combater infrações e conscientizar os condutores sobre a importância da direção responsável. As ações incluem:


1. Fiscalização Rigorosa: Durante o feriado, a PRF realiza blitze em pontos estratégicos das rodovias, com foco em verificar o uso do cinto de segurança, condições dos veículos, respeito aos limites de velocidade, e combate à embriaguez ao volante. Utilizam etilômetros para teste de alcoolemia, assegurando que motoristas não estejam dirigindo sob influência de álcool.

2. Apoio ao Fluxo de Tráfego: Em períodos de pico, a PRF orienta e organiza o tráfego para evitar congestionamentos, facilitando a passagem dos veículos e reduzindo o risco de colisões. Em alguns trechos, pode haver restrição de circulação de veículos de carga para evitar acidentes e garantir maior fluidez.

3. Educação e Conscientização: A operação também inclui campanhas educativas, com agentes orientando motoristas sobre práticas de direção segura, a importância da manutenção preventiva dos veículos, e alertando sobre os perigos de atitudes imprudentes nas estradas. A PRF distribui folhetos informativos e faz campanhas de alerta em pontos de apoio, como postos de gasolina e restaurantes de beira de estrada.

4. Atenção às Infrações Mais Graves: A operação prioriza a identificação de infrações que são as principais causadoras de acidentes graves, como ultrapassagens proibidas, excesso de velocidade, uso de celular ao volante e não respeito à sinalização. As multas são aplicadas de forma imediata, com o objetivo de reduzir comportamentos de risco.

5. Uso de Tecnologia: A PRF conta com o apoio de tecnologias, como radares móveis e câmeras de monitoramento, para aumentar a precisão na identificação de infrações e garantir uma atuação mais eficiente durante o feriado. Drones também são utilizados em algumas operações para mapear o fluxo de veículos e identificar possíveis irregularidades à distância.


Resultados Esperados

Com essas ações intensificadas durante o feriadão, a PRF busca reduzir o número de acidentes, diminuir a gravidade dos incidentes e garantir que todos cheguem ao seu destino em segurança. A operação serve como um lembrete da importância de conduzir com responsabilidade, respeitando as leis de trânsito e preservando vidas.


Se for viajar neste feriado, lembre-se: a segurança no trânsito começa com você. Dirija com prudência, respeite os limites de velocidade, e, acima de tudo, não dirija sob o efeito de álcool. Boa viagem e volte com segurança!

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Pelo Fim da Escala 6x1: Uma Vida com Mais Qualidade e Justiça para os Trabalhadores

Evandro Brasil em apoio ao fim da escala 6x1

Por Evandro Brasil 

A luta pela redução da jornada de trabalho é um marco na história da classe operária no mundo. Agora, diante da rotina de 44 horas semanais e da escala 6x1, que garante apenas um dia de descanso por semana, surge um movimento que clama por mudanças urgentes. O Movimento "Pela Vida Além do Trabalho" (VAT) propõe a implementação da escala 4x3, com três dias de descanso semanal, sem redução de salário ou benefícios. Como fundador do Instituto Evandro Brasil, eu apoio integralmente essa proposta, pois acredito que o tempo de descanso é essencial para a saúde física e mental dos trabalhadores e para uma sociedade mais justa.

A proposta de adoção da escala 4x3 não só favorece os trabalhadores, oferecendo mais tempo para estudos, lazer e família, como também beneficia os empregadores. Empresas com equipes descansadas e valorizadas colhem frutos como maior produtividade, menos absenteísmo e melhor desempenho geral. Em um mundo onde a transformação digital exige flexibilidade, é fundamental adaptar nossas jornadas de trabalho para as demandas contemporâneas, priorizando o bem-estar sem sacrificar a eficiência.


A Cronologia da Luta no Congresso Nacional

Em setembro de 2023, com a criação do Movimento VAT, teve início uma mobilização nacional pelo fim da escala 6x1. Em janeiro de 2024, o movimento conseguiu reunir mais de 560 mil assinaturas em uma petição pública direcionada ao Congresso Nacional. O projeto foi apresentado oficialmente ao Congresso em fevereiro de 2024, ganhando visibilidade graças a uma intensa campanha nas redes sociais. Em junho do mesmo ano, o projeto foi analisado pela Comissão de Direitos Humanos e, em agosto, recebeu parecer favorável da Comissão de Trabalho, destacando a importância de uma jornada mais humana. Agora, a proposta aguarda votação final no plenário, onde o apoio de todos será crucial para conquistar uma mudança histórica.


Histórico de Luta e Conquistas Trabalhistas no Brasil

Desde a primeira greve geral em 1917 até a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) em 1943, o Brasil tem uma longa tradição de batalhas por condições dignas de trabalho. Nas últimas décadas, o movimento sindical ganhou força, resultando na redução da jornada para 44 horas semanais com a Constituição de 1988. No entanto, os desafios permanecem. Após a Reforma Trabalhista de 2017, que flexibilizou a jornada e precarizou muitas ocupações, os trabalhadores brasileiros enfrentam a necessidade urgente de novas conquistas. O movimento atual pelo fim da escala 6x1 representa a continuação dessa trajetória, buscando não só a preservação dos direitos conquistados, mas também a adaptação a um novo cenário econômico e social.

Apoiar essa proposta é defender o direito a uma vida plena, com tempo para o estudo, lazer e momentos em família. É acreditar que uma jornada de trabalho mais equilibrada, sem prejuízo salarial, é possível e benéfica para toda a sociedade. Convido todos a se unirem a essa causa e a pressionarem pela aprovação da mudança no Congresso. Vamos juntos lutar por uma vida além do trabalho, por um Brasil mais justo e por trabalhadores que possam ser plenamente realizados como cidadãos.


A Escala 4x3: Vantagens e Desafios da Nova Proposta de Jornada

A proposta de implementar a escala 4x3, com três dias de descanso semanal, traz tanto prós quanto contras que precisam ser considerados. Entre os benefícios, destaca-se a melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores, que ganham mais tempo para o descanso, o convívio familiar e o lazer, o que pode resultar em uma força de trabalho mais motivada e produtiva. A redução de estresse e desgaste físico também pode diminuir o absenteísmo e aumentar a eficiência nas empresas, ajustando-se às exigências do mundo digital. Por outro lado, algumas empresas podem enfrentar desafios na adaptação da nova escala, especialmente aquelas que operam em setores que exigem atendimento contínuo, como o comércio e serviços essenciais. Há também a preocupação de que a reestruturação da jornada possa gerar custos adicionais ou dificuldade na contratação de mão de obra para cobrir turnos extras, o que pode levar a resistências por parte de empregadores. É preciso buscar um equilíbrio que garanta os direitos dos trabalhadores sem comprometer a sustentabilidade dos negócios.

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domingo, 10 de novembro de 2024

Lula Busca Aliança Estratégica com Evangélicos e Mulheres para Fortalecer Governo

 

Foto de arquivo: Presidente Lula (Fonte: Agência Brasil)

Por Marcos Vinicius 

Política: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pretende atrair a bancada evangélica e fortalecer sua base com uma reforma ministerial, considerando a possível inclusão de uma mulher evangélica na liderança de um ministério. Este movimento visa estreitar laços com segmentos sociais onde o governo ainda enfrenta resistência: evangélicos e eleitorado feminino. Assim, o Planalto tenta ampliar seu apoio popular, ciente de que os evangélicos representam cerca de 30% da população, e podem exercer grande influência nas eleições.

A possível reforma deverá ocorrer após as eleições para a presidência da Câmara e do Senado, em fevereiro de 2025, e marcará a transição para a segunda metade do mandato de Lula. Os nomes mais comentados para o novo ministério incluem a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) e a deputada Benedita da Silva (PT-RJ), esta última já veterana no comando de pastas sociais.

Apesar das iniciativas de Lula, o presidente da Frente Parlamentar Evangélica, deputado Silas Câmara, declarou que, embora haja diálogos, o Planalto precisa tomar atitudes mais concretas para ganhar a confiança do segmento. Câmara criticou políticas públicas recentes que, segundo ele, estão desalinhadas com os valores evangélicos e mencionou o avanço do conservadorismo global, como a eleição de Donald Trump nos EUA, como um alerta para a necessidade de o governo brasileiro considerar os anseios da população.

Além do Ministério do Desenvolvimento Social, que supervisiona o Bolsa Família, há interesse evangélico em pautas de cunho social e familiar. Ministros como Jorge Messias (AGU) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais) têm mantido encontros regulares com lideranças evangélicas, sinalizando que o governo vê essa aproximação como prioridade estratégica.

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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Falhas na Segurança Pública e o Papel de Jair Bolsonaro nos Atos de 8 de Janeiro de 2023

Foto de arquivo: Bolsonaro saiu do Brasil na sexta (30/12/2022) e, rompendo uma tradição democrática, decidiu não passar faixa para Lula (PT). (Folha de São Paulo)

Por Marcelo Procópio 

Política: Os atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, revelaram falhas graves na segurança pública. 

Manifestantes invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes (Congresso Nacional, Palácio do Planalto e Supremo Tribunal Federal), destacando a ausência de uma resposta rápida das forças de segurança. Apesar de alertas prévios sobre a possibilidade de violência, houve subestimação da ameaça e um efetivo policial insuficiente. O então ex-presidente Jair Bolsonaro, que estava nos Estados Unidos durante os ataques, foi apontado por seus críticos como um incentivador indireto, devido a discursos que questionavam a legitimidade das eleições e inflamavam apoiadores radicais. A falta de medidas preventivas e de coordenação entre esferas de governo agravou a situação, levando ao caos.

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sábado, 2 de novembro de 2024

Confronto na Linha Vermelha Termina com Criminoso de Alta Periculosidade Morto e Três Baleados

Imagena do momento em que criminosos tentam socorrer o comparsa Felipinho da NH.

Policial: Neste sábado (2), uma tentativa de roubo na Linha Vermelha, altura de São Cristóvão, Zona Norte do Rio, terminou com um confronto armado após um policial de folga reagir à ação dos criminosos. Três pessoas foram baleadas durante a troca de tiros, e Luiz Felipe Medeiros Lage, conhecido como "Felipinho da NH" — que acumulava quase 200 registros criminais, incluindo roubos de carga e homicídios — foi morto no local.

Segundo a Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar, Luiz Felipe era um dos principais integrantes do "Bonde do Fantasma", uma quadrilha especializada em roubos na Linha Vermelha, Linha Amarela e Baixada Fluminense. A operação de identificação e contenção desses criminosos é prioridade da polícia, já que o grupo é responsável por uma onda de crimes em vias de grande circulação na região metropolitana do Rio de Janeiro.

O corpo de Luiz Felipe foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), enquanto as três pessoas feridas foram levadas ao Hospital Souza Aguiar. De acordo com o Corpo de Bombeiros, que foi acionado às 4h50, uma ligação informou que as vítimas estavam sendo socorridas por meios próprios antes da chegada das autoridades. O estado de saúde das vítimas ainda não foi divulgado.

A Polícia Civil e a perícia técnica estão investigando a ocorrência, que causou a interdição de duas faixas da Linha Vermelha no sentido Centro. A PM continua monitorando o local para evitar novas ocorrências e reduzir o impacto no trânsito, com a liberação das vias concluída após o encerramento da perícia.

Esse episódio ocorre um dia após outro arrastão na Avenida Pastor Martin Luther King Jr., em Vicente de Carvalho, onde cinco criminosos armados causaram pânico em motoristas ao abordar veículos em plena luz do dia. Em uma gravação de segurança, é possível ouvir as ameaças dos criminosos, reforçando a gravidade e a violência das ações recentes na cidade.

A 17ª DP (São Cristóvão) lidera as investigações, que agora procuram conexões entre as diferentes ocorrências para identificar e desarticular as quadrilhas que vêm agindo com frequência nas principais vias da cidade.

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Luxo e Crime: Polícia Desmonta Esquema de Tráfico Milionário com Base na Região dos Lagos


Jhenifer Grazielle e Cristiano de Souza, agora estão presos.

Policial: A Polícia Civil revelou que Cristiano de Souza, conhecido como “Fofão”, de 37 anos, e sua parceira Jhenifer Grazielle Ferreira, 34, investigados por abastecer o tráfico de drogas em Cabo Frio, levavam uma vida de alto padrão na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, sustentada por recursos do crime. As investigações apontam que o casal movimentou aproximadamente R$ 13 milhões nos últimos sete anos.

A vasta coleção de bens da dupla chamou a atenção da 126ª DP (Cabo Frio), responsável pela operação “Balão Mágico”. Na sexta-feira (1º), Cristiano foi preso, enquanto Jhenifer foi alvo de um mandado de busca e apreensão. A ação também resultou na prisão de Hélio Marcio Chaves da Conceição, o “Tio Zé”, suspeito de gerir o esquema na Praia do Siqueira, em Cabo Frio.

Segundo a polícia, “Fofão”, um dos líderes do Comando Vermelho na Região dos Lagos, movimentou mais de R$ 6 milhões enquanto esteve preso entre 2016 e 2021 e acumulou R$ 7 milhões em imóveis e veículos. Após ser solto, ele retomou a liderança do esquema, abrindo uma empresa de fachada no nome de Jhenifer para lavar o dinheiro do tráfico. A empresa fictícia estava registrada em um imóvel em Rio do Limão, Araruama.

O casal controlava a distribuição de drogas em áreas como a Praia do Siqueira e a Favela do Lixo, em Cabo Frio, abastecidos com entorpecentes vindos do Mato Grosso do Sul e que passavam pela Rocinha antes de chegarem ao destino.

Na operação, a polícia apreendeu cerca de R$ 7 milhões em bens, incluindo três apartamentos em Araruama, um complexo de imóveis em Cabo Frio, cotas em um hotel na Zona Sul do Rio e quiosques de Fofão. Também foram confiscados veículos de luxo, uma motocicleta, joias, 1.500 dólares em espécie, drogas e documentos diversos.

A ação resultou na prisão de mais um indivíduo já encarcerado e no cumprimento de 10 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de R$ 1,2 milhão em ativos financeiros e a indisponibilidade de bens. A operação contou com apoio da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, em um esforço coordenado para desmantelar o esquema milionário.

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sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Apagão em Itaboraí gera insatisfação e prejuízos para moradores e comerciantes

Foto de arquivo: Funcionário da empresa Enel realiza manutenção na rede aérea de distribuição de energia elétrica.

Por Marcos Vinicius 

Nos dias 24 e 25 de outubro, a cidade de Itaboraí foi afetada por uma falta de energia que trouxe transtornos para diversos bairros, em um período de calor intenso que intensificou o desconforto da população. O apagão, que durou cerca de 18 horas em algumas áreas, prejudicou a rotina de moradores, impactou serviços essenciais e trouxe prejuízos significativos para o comércio local.

"Isso já virou rotina aqui. Toda vez que há algum problema, somos nós que pagamos o preço, e a empresa demora para resolver", reclamou a comerciante Ana Silva, que perdeu produtos perecíveis devido à falta de refrigeração em seu estabelecimento. “Não é justo que a gente tenha que arcar com os prejuízos sem nenhuma compensação", completou.

Além dos estabelecimentos comerciais, escolas e centros de saúde precisaram adaptar ou interromper suas atividades, prejudicando também famílias e trabalhadores que dependem desses serviços. Indignados, moradores expressaram suas críticas à empresa fornecedora e cobraram melhorias na infraestrutura elétrica da cidade.

"Eu já nem conto mais quantas vezes ficamos sem luz. É só fazer um pouco de calor que a energia cai", disse o morador Marcos Andrade. “A empresa deveria respeitar mais o consumidor e prestar um serviço que funcione. Só lembram da gente na hora da conta”, desabafou.

Em nota, a empresa justificou a interrupção como resultado de problemas técnicos na rede, agravados pelos fortes ventos, chuva e pela infraestrutura local. Equipes de manutenção trabalharam para restabelecer o fornecimento, mas a demora aumentou a insatisfação popular.

Esse episódio reacendeu o debate sobre a falta de investimentos na infraestrutura elétrica em Itaboraí. "Precisamos de um sistema de energia confiável. Não dá para continuar assim", afirmou Carla Souza, resumindo o sentimento da comunidade, que agora exige respostas e melhorias urgentes para garantir uma qualidade de vida melhor e mais estabilidade na região.

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quinta-feira, 24 de outubro de 2024

População do Complexo de Israel Vive Sob Tensão com Confrontos Entre Polícia e Traficantes

Foto de arquivo: Cidade Alta em Cordovil na região da Leopoldina do Rio de Janeiro 

Por Marcos Vinicius 

Polícia: Os intensos confrontos entre policiais e traficantes no Complexo de Israel têm gerado medo e insegurança entre os moradores da região, que se veem no meio de uma guerra diária. Muitos populares relatam o risco constante de morte e criticam a falta de medidas efetivas para proteger a comunidade. “A gente não tem paz, qualquer um pode ser atingido a qualquer momento”, diz uma moradora. Outros apontam que o tráfico e a violência só aumentam com a presença das forças policiais, tornando a situação insustentável para quem vive no local. O clamor por soluções que garantam a segurança da população é urgente, enquanto o clima de tensão continua a crescer.

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A Corrupção nas Forças Policiais: O Maior Obstáculo no Combate ao Crime no Rio de Janeiro

Foto de arquivo: Polícia Federal em operação contra a corrupção nas polícias do estado do Rio de Janeiro (GovBr)

Por Marcelo Procópio 

Polícia: A segurança pública no Rio de Janeiro enfrenta desafios graves no combate ao crime organizado, e um dos maiores entraves é a corrupção dentro das próprias forças policiais, tanto na Polícia Militar quanto na Civil. Esse problema afeta diretamente a confiança da população e compromete a eficácia das operações de repressão ao crime.

Os moradores das áreas mais afetadas pelo domínio de facções criminosas e milícias expressam um profundo ceticismo em relação à atuação da polícia. "A gente não sabe em quem confiar. Muitas vezes, os próprios policiais estão envolvidos com os bandidos, e a gente acaba ficando no meio de uma guerra sem fim", desabafa João dos Santos, morador da Zona Oeste, uma área fortemente controlada por milícias.

O crime organizado domina territórios, controla o tráfico de drogas e impõe uma violência constante às comunidades. Além disso, milícias exploram atividades como a venda de gás e serviços de segurança. O pior é que essas organizações contam, muitas vezes, com a cumplicidade de policiais corruptos. “A gente vê a polícia entrando nas favelas, mas parece que só os pequenos são presos. Os chefes e milicianos continuam por aí. Não tem como isso ser normal”, afirma Maria Oliveira, moradora do Complexo do Alemão.

A corrupção policial não apenas facilita as atividades criminosas, como também compromete operações de inteligência e de campo. Em vez de desmantelar as facções, a atuação corrupta permite que elas se reestruturem e aumentem seu poder. “Eles sobem o morro, fazem operação, mas quem acaba sofrendo é a gente. Parece que a corrupção deixa as coisas como estão, sem mexer nos peixes grandes”, diz Roberta Silva, residente de uma área afetada pelo tráfico.

O sentimento de impotência é agravado pela falta de confiança da população nas forças de segurança. A percepção de que a polícia está infiltrada por elementos corruptos faz com que muitas pessoas evitem fazer denúncias ou colaborar com as autoridades, temendo represálias ou a inutilidade do esforço. Sem o apoio das comunidades, o combate ao crime organizado torna-se ainda mais difícil.

A corrupção nas forças policiais também abre caminho para abusos de poder. Operações mal planejadas e com uso excessivo de força resultam em mortes de inocentes, que muitas vezes são justificadas como “confrontos com criminosos”. “É revoltante. Morre gente inocente e nada muda. A polícia precisa ser honesta para fazer diferença”, comenta Antônio Ferreira, morador da Baixada Fluminense.

O combate ao crime organizado no Rio de Janeiro só será eficaz quando houver uma verdadeira reforma nas forças de segurança, com mecanismos rigorosos de controle interno e punição para os agentes corruptos. A corrupção não pode mais ser vista como um problema isolado, mas como uma questão estrutural. A população carioca anseia por uma polícia ética e comprometida com a segurança de todos. Somente assim será possível restaurar a confiança e combater de forma efetiva a violência que assola o estado.


O Caso dos Fuzis Entregues a Traficantes na Cidade Alta

O flagrante de policiais do BOPE entregando fuzis a traficantes na Cidade Alta, em 2017, expôs de maneira chocante a corrupção nas forças de segurança do Rio de Janeiro. A unidade, conhecida por seu combate ao tráfico, teve membros flagrados atuando como cúmplices do crime organizado, mostrando o quanto o problema é profundo e sistêmico.

Esse episódio revelou que o tráfico de drogas e o crime organizado sobrevivem não apenas pela violência, mas também pela colaboração de agentes públicos. Quando policiais, responsáveis por combater o crime, fornecem armamento pesado aos traficantes, a eficácia das operações é severamente comprometida, e a população perde a confiança na polícia.

A corrupção dentro das forças policiais transforma agentes da lei em facilitadores do crime, minando o combate ao tráfico e deixando as comunidades reféns da violência. Embora os policiais envolvidos tenham sido presos, o problema persiste e exige reformas estruturais para combater a infiltração do crime dentro das próprias instituições de segurança. Sem isso, o Rio de Janeiro continuará lutando uma guerra desigual, onde os criminosos têm aliados dentro do próprio Estado.

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Tráfico se Reinventa: Facções Expandem Controle Além das Favelas na Zona Norte do Rio

Foto de arquivo: Megaoperação policial combate o crime na Penha... (Fonte Extra). Por Marcelo Procópio  Policial:  O domínio territorial das...